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Você está agradecendo da maneira errada - Episódio 433 – Fabio Flores

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Olá. Eu sou o Professor Fabio Flores e este é o podcast Precisava Ouvir Isso. E hoje eu venho aqui te oferecer uma sugestão. Mude a sua maneira de receber aos agradecimentos que você recebe. Geralmente quando a gente faz algo por alguém a gente ouve como resposta a palavra “Obrigado”. E depois de ouvir Obrigado, a gente mecanicamente responde “de nada” ou “por nada”. E eu vim aqui hoje te convidar a responder de outra maneira. Ao invés de responder “de nada” ou “por nada”. Eu quero te convidar a responder da seguinte maneira: “Não há porque agradecer. Eu sei que você faria o mesmo por mim”. E eu quero que você pare e ouça o peso de cada palavra. Imagine que você está agradecendo a alguém por algo que esta pessoa fez por você e a pessoa te responde desta maneira: “Não há porque agradecer. Eu sei que você faria o mesmo por mim”. Eu até imagino que de fato você fizesse mesmo o mesmo tipo de favor ou gentileza por esta pessoa. Mas quando você ouve esta frase você se sente de fato comprometido com a necessidade de fazer algo por quem te ajudou. Eu publiquei esta dica ontem no meu instagram e uma pessoa veio me perguntar o seguinte. Mas Fabio, eu costumo dizer pra quem me agrade a resposta: Disponha. Isso está errado? E eu respondi pra ela que não é questão de certo e errado. Tudo tem a ver com a resposta que a gente espera. Eu falei que ao responder: Disponha... a gente está se colocando sempre a disposição da pessoa sem esperar nenhuma atitude da outra pessoa em relação a gente. Se este é de fato o seu objetivo falar disponha ta certo. Não tem porque mudar. Mas muitas vezes eu ouço pessoas reclamando que fazem de tudo por outras pessoas e estas pessoas nunca fazem nada quando são solicitadas a realizarem uma gentileza, ou um favor. São pessoas do tipo “venha a nós” e ao “vosso reino” nada. Quando alguém me agradece e eu respondo: “Não há porque agradecer. Eu sei que você faria o mesmo por mim”. Eu aciono nesta pessoa um gatilho mental de reciprocidade. A pessoa se sente devendo um favor pra mim e acaba se sentindo convocada pra missão de retribuir na mesma altura na primeira oportunidade que tiver. Reciprocidade é um convite que o nosso cérebro responde com muita urgência. E eu quero te dar uns exemplos de como isso funciona. Você já recebeu um convite pra ir ao aniversário de um filho de um amigo seu. Você vai e sai de lá com a sensação de que precisa chamar o filho do seu amigo pro aniversário do seu filho mesmo que os dois não se conheçam. Sempre que a gente recebe um agrado fica acionado em nossa mente a urgência em agradar a pessoa que nos agradou. Tem uma história interessante que é a do movimento Hare Krishina. Este movimento é de natureza mística e espiritual e eles mantem o movimento com doações. Só que eles enfrentavam dificuldades porque o visual deles é bastante alternativo, de alguma maneira se assemelhando aos hypies, e por isso as pessoas quando eram abordadas nas ruas não davam espaço para que eles apresentassem a mensagem deles, e muito menos davam ouvidos aos pedidos de doação. Depois de conhecerem o gatilho mental de reciprocidade eles mudaram a estratégia. Passaram a doar pras pessoas uma caixinha de incenso. Quando a pessoa ganhava a caixinha de incenso ela ficava surpresa e (as que gostavam de incenso) ficavam encantadas com o aroma (que de fato era muito bom). Daí elas davam como retribuição a escuta a mensagem. Elas ouviam a mensagem deles e faziam doações mais generosas. E é sobre isso que eu vim falar com você hoje. Se você já cansou de fazer de tudo pelos outros e quase nunca ser reconhecido, ou quase nunca poder contar com as pessoas que você ajudou... se permita mudar a maneira que responde a quem te agradece por aquilo que você fez. Quando alguém te agradecer por algo simplesmente responda: “Não há porque agradecer. Eu sei que você faria o mesmo por mim”. E prepare-se pra colher muito mais gratidão pelas gentilezas que faz ao mundo.
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