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TS#011 | MONSTROS MARINHOS

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Why? Feed inativo status. Nossos servidores foram incapazes de recuperar um feed de podcast válido por um período razoável.

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Como é dita na famosa frase do escritor romano Públio Siro:

Qualquer um pode tomar o leme quando o mar está calmo.

Participaram Do Programa:

Bruno Silva
Pensadr Louco
Thiago Trabuco Bassan
Thiago Trabuco Bassan
Yuri Braule

Mas e quando na calmaria o desconhecido acontece? Vamos falar um pouco sobre a penumbra de histórias que envolve os oceanos, e seus tão celebrados seus monstros marinhos.

OS ANTIGOS MISTÉRIOS DO MAR:

Desde que o homem se lançou ao mar, seja em busca de novas terras, ouro, tentar espalhar a palavra de seu deus, ou até mesmo por coisas mais fúteis como por exemplo tecidos e especiarias.

Desde sempre temos registros de certas aparições, sejam elas tratadas como divindades ou apenas como monstros, essas figuras sempre estiveram presentes nas histórias contadas pelos marujos, nos registros históricos e talvez até principalmente, na cartografia, que eu julgo ter sido a grande culpada por disseminar essas idéias, principalmente pelo trabalho extremamente artístico que tínhamos antigamente.

É muito comum vermos mapas antigos com grandes tritões segurando arpões, ou grandes serpentes e até mesmo homens porcos nos cantos dos mapas, informando os navegantes de que aquelas áreas eram locais não indicados para a navegação.

Esses grandes monstros em sua maioria, representavam locais de difícil navegação, onde se tinha conhecimento que um grande capitão possa ter ido e de lá nunca ter retornado, o que obviamente para os nobres que contratavam a expedição, era muito mais fácil explicar como sendo o encontro com um grande monstro que afundou sua nau, sua embarcação, do que justificar que a sua missão falhou, então era mais fácil pedir para o cartógrafo local desenhar um dragão no local que se imaginava que a embarcação rumou…

Existiam casos também, que as imagens de grandes monstros, eram para literalmente afastar pessoas do local propositalmente, no link deste post teremos algumas imagens de exemplo de mapas islandeses datados de 1300, até 1400, onde a Islândia era um local onde só existiam monstros, e acredito que o mais bravo navegador que talvez tivesse coragem de desafiar os mapas e chegar próximo, já iria se deparar com grandes atividades vulcânicas o que com certeza lhe colocaria no mínimo um ponto de dúvida em continuar ou não. Mas os monstros islandeses tinham uma origem bem simples, era apenas as populações locais espalhando o que chamamos hoje de fake news para que os europeus não chegassem perto e contaminasse culturalmente a região.

Porém mesmo com todo esse histórico de lendas e informações desencontradas, havia um outro elemento que no mínimo apimentava todas as histórias, que eram os registros dos grandes capitães da época do que eles viam no mar, um exemplo de um capitão muito conhecido por nós vem de Cristóvão Colombo.

No longínquo ano de 1492, no dia 11 de outubro, Cristóvão Colombo, mais alguns dos tripulantes do Santa Maria, do Pinta e do Niña, um pouco antes de chegar na até então não descoberta ilha de Guanahani, que uma das ilhas do arquipélago das Antilhas, mais precisamente nas Bahamas.

Só para registro, o arquipélago é tido como sendo descoberto por Cristóvão Colombo no dia 12 de outubro.

Às dez horas da noite, quando Colombo estava na Popa do navio, parte traseira para os leigos do mar como eu, que é o local onde ficavam seus aposentos e de seus oficiais, ele viu um objeto que parece que pegava fogo.

Cristóvão Colombo
Cristóvão Colombo

No diário de bordo dele existe o seguinte registro: “Ele se via uma ou duas vezes, e era como uma vela de cera que se erguia e levantava, o que parecia ser uma indicação da terra”.

Este diário de bordo posteriormente foi publicado pelo filho de Cristóvão, o Francisco Colombo, como “Vita del Ammiraglio”, ou A vida do almirante, e é de fácil acesso na internet, no post deste episódio o link para download do mesmo que é de domínio público.

Então durante a noite, a tripulação dos três barcos pode observar grandes luzes que subiam e desciam, que acompanhavam as embarcações de longe, e por hora entrava e por hora saia do mar.

Um outro registro deste evento foi feito por uma das pessoas que acompanhava Cristóvão na viagem, Bartolomé de las Casas, registrou no resumo do diário de Colombo: “…enquanto estava no castelo de popa viu uma luz, embora Era algo tão fraco que ele não queria afirmar que era terra, mas chamou Pedro Gutierrez, o mordomo do estrado do rei, e disse-lhe que parecia haver uma luz e que ele deveria olhar; e vi “.

Essas luzes foram vistas por tripulantes das naus Santa Maria, Pinta e Nina, e não foi a primeira registrada por estes, cerca de 20 dias antes, enquanto passagem pela região que hoje é conhecida e famosa, o triangula das bermudas, existe o registro de uma luz que os acompanhou por baixo da água por determinado tempo e em seguida emergiu do mar e sumiu no ar, pelas anotações do diário do capitão, a região onde eles estavam tem uma profundidade estimada em 6 mil metros.

OS ATUAIS MISTÉRIOS DO MAR:

Apenas para não ficarmos nos tempos mais românticos de grandes navegações, onde as pessoas morriam de escorbuto e eram assassinados por tribos canibais na américa central, devemos citar aqui que o mar é cheio de segredos que parecem estar longe de serem desvendados.

Um exemplo prático disso é que até hoje o homem não conseguiu chegar ao ponto mais profundo do Oceano, conhecida como Ilhas Marianas no

O ponto mais fundo do oceano fica localizada no Oceano Pacífico, a leste das Ilhas Marianas, na fronteira entre as placas tectônicas do Pacífico e das Filipinas, mais precisamente, cerca de 2500 quilômetros a leste das Filipinas. É uma espécie de vale submarino e que chega a uma profundidade de cerca de 11500 metros, sim, onze quilômetros e meio, só para termos uma base de comparação, acima do nível do mar, o ponto mais alto fica na cadeia de montanhas do himalaia, o monte everest tem 8300 metros de altura, ou seja, sobraria ainda, expressivos 3 quilômetros de profundidade.

E todo esse abismo não é um local de exploração, de fato, apenas duas vezes o ser humano conseguiu chegar próximo ao fundo, a primeira vez foi em profundidade em mergulho foi obtido por Jacques Piccard, oceanógrafo suíço, e Donald Walsh, tenente da Marinha americana. “Ambos comandaram o submersível Triest I, que desceu 35 800 pés (cerca de 11.000 metros) – a maior profundidade oceânica registrada -, no dia 23 de janeiro de 1960, a terceira vez foi já muito recente em 2012, James Cameron, sim o diretor de cinema, foi o terceiro ser humano a conseguir a façanha. Ele desceu no submersível Deepsea Challenger até a parte mais profunda da Fossa das Marianas. E tudo isso foi registrado junto ao National Geographic e teremos imagens no site!

E porque estamos falando disso, porque se em 2012 apenas chegamos ao fundo do oceano, a nossa noção de vida existente e outras informações em 1480 beirava o ridículo, e por isso, separei aqui, alguns sons registrados por sondas submarinas ou dispositivos de exploração, que simplesmente não possuem origem localizada e nem mesmo explicação que seja convincente para toda a comunidade científica e principalmente para pessoas como eu, os amantes do insólito!

OS SONS MISTERIOSOS:

SINAL BLOOP:

Batizado de Bloop tinha origem mecânica e foi registrado por microfones de alta profundidade ao largo da costa sul da América do Sul, abaixo das coordenadas 50S e 100W.

De acordo com pesquisadores da NOAA, Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, dos EUA, o ruído foi emitido diversas vezes durante o verão de 1997 e foi forte o suficiente para ser captado por múltiplos sensores em um raio de 5 mil quilômetros.

A gravação do áudio mostra claramente um sinal muito forte de frequência crescente de um minuto de duração. Embora o som tenha muitas semelhanças com aqueles vocalizadas pelos organismos vivos, segundo os especialistas nem mesmo a baleia azul é grande o suficiente para emitir um som tão intenso.

SINAL JULIA:

O som foi gravado em 1 de março de 1999 às 22h18 UTC abaixo das coordenadas 15S e 98W.

A fonte do som é desconhecida, mas foi forte o bastante para ser captado por todos os sensores da Matriz de Hidrofones do Pacífico Equatorial.

A duração é de aproximadamente 15 segundos, com frequência compreendida entre 0 e 50 Hertz.

SINAL TRAIN:

Esse espectrograma foi registrado em 5 de março de 1997 e mostra um som que também cresce em frequência, mas com variação bem menos acentuada que os outros registros. Frequência entre 0 e 50 Hertz e áudio acelerado 16 vezes.

SINAL UPSWEEP:

Este som foi detectado quando o Pacific Marine Environmental Laboratory, PMEL, começou os registros em 1991.

O áudio consiste em um longo trem de pulsos de banda estreita e varredura crescente, com diversos segundos de duração. Da mesma maneira que os sons anteriores, a fonte emissora é bastante intensa e o sinal foi registrado em todo o Pacífico. Aparentemente é um som sazonal, com picos durante o outono e primavera.

Sua localização é próxima a um local de atividade sísmica e vulcânica, sob as coordenadas 54S e 140W, mas a origem do som é desconhecida. O nível das emissões vem decaindo desde 1991, mas os sons ainda são captados pela Matriz de Hidrofones do Pacífico Equatorial, da NOAA.

OS MONSTROS:

Na montagem desta pauta, me deparei com diversos tipos de criaturas e histórias, e fui criando várias pastinhas no meu computador com tópicos separando tipos de histórias, separei por grandes navegações, avistamentos de piratas, grandes guerras mundiais, mentiras deslavadas, humanoides e por aí vai.

Gostaria de dizer que isso acabou de virar uma série porque eu não consigo me controlar ao fazer pautas, então apenas para exemplificar o que vamos ter por aí, separeis trechos rápidos de monstros e relatos que encontraremos pela frente!

Na pasta de monstros avistados por militares temos esses dois como degustação!

CRIATURA U-28:

O submarino U Boat 28, durante a primeira guerra mundial foi comandado por Freiherr George G. von Forstner, que ficou imortalizado nos arautos da criptozoologia por descrever em seu diário de bordo o seguinte encontro:

Em 30 de julho de 1915, nosso U-28 torpedeava o navio britânico Iberian, que carregava uma carga rica através do Atlântico Norte. O navio afundou tão rapidamente que seu arco grudou quase verticalmente no ar. Momentos depois, o casco do Ibérico desapareceu: os destroços permaneceram sob a água por aproximadamente vinte e cinco segundos, a uma profundidade que era claramente impossível de avaliar, quando de repente houve uma violenta explosão, que atirou pedaços de detritos – entre eles um gigantesco animal aquático – água a uma altura de aproximadamente 80 pés“.

Naquele momento, estava comigo na torre de comando seis de meus oficiais da guarda, incluindo o engenheiro-chefe, o navegador e o timoneiro. Simultaneamente, todos nós chamamos a atenção um do outro para essa maravilha do mar, que se contorcia e Não conseguimos identificar a criatura, mas todos concordamos que ela se assemelhava a um crocodilo aquático, com cerca de 15 metros de comprimento, com quatro membros semelhantes a grandes pés palmados, uma cauda longa e pontiaguda e uma cabeça que também diminuíram a ponto. Infelizmente, não conseguimos tirar uma foto, pois o animal desapareceu de vista depois de dez ou quinze segundos.”

Alguns pesquisadores teorizaram que esse encontro poderia indicar um espécime sobrevivente de plesiossauros ou mosassauros, os quais provavelmente se assemelhavam a crocodilos gigantes.

O registro fóssil dessas criaturas também parece indicar que seus espinhos eram muito flexíveis, o que poderia explicar o movimento mais serpentino da Criatura U-28 e outras chamadas Serpentes Marinhas, às vezes avistadas nesta área do mundo.

USS STEIN MONSTER:

O USS Stein Monster é uma criatura que aparentemente atacou um navio encouraçado destróier americano da classe Knox, USS Stein.

Esse destroyer, recebeu este nome em homenagem ao soldado americano Tony Stein, que recebeu a Medalha de Honra postumamente após sua parte na Batalha de Iwo Jima.

Em 1976, o navio foi atacado por uma espécie desconhecida de lula gigante. A criatura danificou o revestimento de borracha “NOFOUL” da cúpula AN/SQS-26 SONAR ou seja lá o que isso militarmente quer dizer.

Mais de 8% do revestimento da superfície total da embarcação foi danificado.

Quase todos os cortes continham restos das garras curvas, como as encontradas nas bordas das ventosas e nos tentáculos de algumas lulas.

LINKS RELACIONADOS AO PROGRAMA:

https://myanimals.com/pt/5-monstros-marinhos-e-suas-historias/

https://www.boaterexam.com/blog/2011/04/great-sea-monsters.aspx

https://en.wikipedia.org/wiki/Sea_monster

https://www.syfy.com/syfywire/explaining-the-strange-but-true-tales-behind-three-famous-sea-monsters

https://www.amnh.org/exhibitions/mythic-creatures/water/sea-monsters

https://reedsy.com/discovery/blog/sea-monsters

https://www.journiest.com/the-worlds-biggest-sea-monsters-2646254974.html

https://io9.gizmodo.com/twelve-of-the-greatest-sea-monsters-of-all-time-5507691

https://en.wikipedia.org/wiki/Sea_monster

https://www.smithsonianmag.com/science-nature/the-enchanting-sea-monsters-on-medieval-maps-1805646/

http://bibliodyssey.blogspot.com/2013/08/map-monsters.html

https://www.ancient-origins.net/myths-legends-europe/mapping-menacing-sea-monsters-medieval-and-renaissance-cartography-008622

https://pt.wikipedia.org/wiki/Monstro_marinho

https://www2.ufjf.br/noticias/2015/12/16/monstros-na-historia-relatos-de-viagens-expedicionarias-e-brasil-colonia/

https://historiamilgrau.wordpress.com/2018/12/05/monstros-marinhos-nas-grandes-navegacoes/

https://mundo-nipo.com/cultura-japonesa/mitos-e-lendas/01/05/2016/lendas-japonesas-umibozu-o-monstro-dos-mares-do-japao/

https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/37308-11-monstros-miticos-que-voce-nao-gostaria-de-encontrar.htm

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_cryptids

https://cryptidz.fandom.com/wiki/Sea_Monster

https://cryptidz.fandom.com/wiki/Category:Oceanic_Cryptids

https://www.strangescience.net/stsea2.htm

https://www.vigilia.com.br/o-misterioso-objeto-que-colombo-viu-emergir-do-oceano-em-1492/

https://marsemfim.com.br/fossa-das-marianas/

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-maior-profundidade-do-oceano-e-ate-onde-o-homem-ja-conseguiu-descer/

https://www.apolo11.com/noticias.php?t=Misterios_da_ciencia_Os_estranhos_sons_do_fundo_do_mar&id=20100427-094450

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/8-sons-misteriosos-em-alto-mar-que-a-ciencia-ainda-nao-explicou/

https://mysteriesrunsolved.com/2018/02/uss-stein-sea-monster-squid.html

https://www.livescience.com/56569-wwi-german-submarine-wreck-discovered.html

https://cryptidz.fandom.com/wiki/U-28_Creature

https://www.dailymail.co.uk/news/article-3862842/SOLVED-mystery-World-War-U-Boat-condemned-depths-savaged-sea-monster.html

https://mysteriousuniverse.org/2011/08/the-ningen-myth-monster-or-make-believe/

https://www.mirror.co.uk/news/weird-news/mysterious-blubbery-monster-human-caught-7581808

https://cryptidz.fandom.com/wiki/Ningen

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Yuri Braule

Mas e quando na calmaria o desconhecido acontece? Vamos falar um pouco sobre a penumbra de histórias que envolve os oceanos, e seus tão celebrados seus monstros marinhos.

OS ANTIGOS MISTÉRIOS DO MAR:

Desde que o homem se lançou ao mar, seja em busca de novas terras, ouro, tentar espalhar a palavra de seu deus, ou até mesmo por coisas mais fúteis como por exemplo tecidos e especiarias.

Desde sempre temos registros de certas aparições, sejam elas tratadas como divindades ou apenas como monstros, essas figuras sempre estiveram presentes nas histórias contadas pelos marujos, nos registros históricos e talvez até principalmente, na cartografia, que eu julgo ter sido a grande culpada por disseminar essas idéias, principalmente pelo trabalho extremamente artístico que tínhamos antigamente.

É muito comum vermos mapas antigos com grandes tritões segurando arpões, ou grandes serpentes e até mesmo homens porcos nos cantos dos mapas, informando os navegantes de que aquelas áreas eram locais não indicados para a navegação.

Esses grandes monstros em sua maioria, representavam locais de difícil navegação, onde se tinha conhecimento que um grande capitão possa ter ido e de lá nunca ter retornado, o que obviamente para os nobres que contratavam a expedição, era muito mais fácil explicar como sendo o encontro com um grande monstro que afundou sua nau, sua embarcação, do que justificar que a sua missão falhou, então era mais fácil pedir para o cartógrafo local desenhar um dragão no local que se imaginava que a embarcação rumou…

Existiam casos também, que as imagens de grandes monstros, eram para literalmente afastar pessoas do local propositalmente, no link deste post teremos algumas imagens de exemplo de mapas islandeses datados de 1300, até 1400, onde a Islândia era um local onde só existiam monstros, e acredito que o mais bravo navegador que talvez tivesse coragem de desafiar os mapas e chegar próximo, já iria se deparar com grandes atividades vulcânicas o que com certeza lhe colocaria no mínimo um ponto de dúvida em continuar ou não. Mas os monstros islandeses tinham uma origem bem simples, era apenas as populações locais espalhando o que chamamos hoje de fake news para que os europeus não chegassem perto e contaminasse culturalmente a região.

Porém mesmo com todo esse histórico de lendas e informações desencontradas, havia um outro elemento que no mínimo apimentava todas as histórias, que eram os registros dos grandes capitães da época do que eles viam no mar, um exemplo de um capitão muito conhecido por nós vem de Cristóvão Colombo.

No longínquo ano de 1492, no dia 11 de outubro, Cristóvão Colombo, mais alguns dos tripulantes do Santa Maria, do Pinta e do Niña, um pouco antes de chegar na até então não descoberta ilha de Guanahani, que uma das ilhas do arquipélago das Antilhas, mais precisamente nas Bahamas.

Só para registro, o arquipélago é tido como sendo descoberto por Cristóvão Colombo no dia 12 de outubro.

Às dez horas da noite, quando Colombo estava na Popa do navio, parte traseira para os leigos do mar como eu, que é o local onde ficavam seus aposentos e de seus oficiais, ele viu um objeto que parece que pegava fogo.

Cristóvão Colombo
Cristóvão Colombo

No diário de bordo dele existe o seguinte registro: “Ele se via uma ou duas vezes, e era como uma vela de cera que se erguia e levantava, o que parecia ser uma indicação da terra”.

Este diário de bordo posteriormente foi publicado pelo filho de Cristóvão, o Francisco Colombo, como “Vita del Ammiraglio”, ou A vida do almirante, e é de fácil acesso na internet, no post deste episódio o link para download do mesmo que é de domínio público.

Então durante a noite, a tripulação dos três barcos pode observar grandes luzes que subiam e desciam, que acompanhavam as embarcações de longe, e por hora entrava e por hora saia do mar.

Um outro registro deste evento foi feito por uma das pessoas que acompanhava Cristóvão na viagem, Bartolomé de las Casas, registrou no resumo do diário de Colombo: “…enquanto estava no castelo de popa viu uma luz, embora Era algo tão fraco que ele não queria afirmar que era terra, mas chamou Pedro Gutierrez, o mordomo do estrado do rei, e disse-lhe que parecia haver uma luz e que ele deveria olhar; e vi “.

Essas luzes foram vistas por tripulantes das naus Santa Maria, Pinta e Nina, e não foi a primeira registrada por estes, cerca de 20 dias antes, enquanto passagem pela região que hoje é conhecida e famosa, o triangula das bermudas, existe o registro de uma luz que os acompanhou por baixo da água por determinado tempo e em seguida emergiu do mar e sumiu no ar, pelas anotações do diário do capitão, a região onde eles estavam tem uma profundidade estimada em 6 mil metros.

OS ATUAIS MISTÉRIOS DO MAR:

Apenas para não ficarmos nos tempos mais românticos de grandes navegações, onde as pessoas morriam de escorbuto e eram assassinados por tribos canibais na américa central, devemos citar aqui que o mar é cheio de segredos que parecem estar longe de serem desvendados.

Um exemplo prático disso é que até hoje o homem não conseguiu chegar ao ponto mais profundo do Oceano, conhecida como Ilhas Marianas no

O ponto mais fundo do oceano fica localizada no Oceano Pacífico, a leste das Ilhas Marianas, na fronteira entre as placas tectônicas do Pacífico e das Filipinas, mais precisamente, cerca de 2500 quilômetros a leste das Filipinas. É uma espécie de vale submarino e que chega a uma profundidade de cerca de 11500 metros, sim, onze quilômetros e meio, só para termos uma base de comparação, acima do nível do mar, o ponto mais alto fica na cadeia de montanhas do himalaia, o monte everest tem 8300 metros de altura, ou seja, sobraria ainda, expressivos 3 quilômetros de profundidade.

E todo esse abismo não é um local de exploração, de fato, apenas duas vezes o ser humano conseguiu chegar próximo ao fundo, a primeira vez foi em profundidade em mergulho foi obtido por Jacques Piccard, oceanógrafo suíço, e Donald Walsh, tenente da Marinha americana. “Ambos comandaram o submersível Triest I, que desceu 35 800 pés (cerca de 11.000 metros) – a maior profundidade oceânica registrada -, no dia 23 de janeiro de 1960, a terceira vez foi já muito recente em 2012, James Cameron, sim o diretor de cinema, foi o terceiro ser humano a conseguir a façanha. Ele desceu no submersível Deepsea Challenger até a parte mais profunda da Fossa das Marianas. E tudo isso foi registrado junto ao National Geographic e teremos imagens no site!

E porque estamos falando disso, porque se em 2012 apenas chegamos ao fundo do oceano, a nossa noção de vida existente e outras informações em 1480 beirava o ridículo, e por isso, separei aqui, alguns sons registrados por sondas submarinas ou dispositivos de exploração, que simplesmente não possuem origem localizada e nem mesmo explicação que seja convincente para toda a comunidade científica e principalmente para pessoas como eu, os amantes do insólito!

OS SONS MISTERIOSOS:

SINAL BLOOP:

Batizado de Bloop tinha origem mecânica e foi registrado por microfones de alta profundidade ao largo da costa sul da América do Sul, abaixo das coordenadas 50S e 100W.

De acordo com pesquisadores da NOAA, Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, dos EUA, o ruído foi emitido diversas vezes durante o verão de 1997 e foi forte o suficiente para ser captado por múltiplos sensores em um raio de 5 mil quilômetros.

A gravação do áudio mostra claramente um sinal muito forte de frequência crescente de um minuto de duração. Embora o som tenha muitas semelhanças com aqueles vocalizadas pelos organismos vivos, segundo os especialistas nem mesmo a baleia azul é grande o suficiente para emitir um som tão intenso.

SINAL JULIA:

O som foi gravado em 1 de março de 1999 às 22h18 UTC abaixo das coordenadas 15S e 98W.

A fonte do som é desconhecida, mas foi forte o bastante para ser captado por todos os sensores da Matriz de Hidrofones do Pacífico Equatorial.

A duração é de aproximadamente 15 segundos, com frequência compreendida entre 0 e 50 Hertz.

SINAL TRAIN:

Esse espectrograma foi registrado em 5 de março de 1997 e mostra um som que também cresce em frequência, mas com variação bem menos acentuada que os outros registros. Frequência entre 0 e 50 Hertz e áudio acelerado 16 vezes.

SINAL UPSWEEP:

Este som foi detectado quando o Pacific Marine Environmental Laboratory, PMEL, começou os registros em 1991.

O áudio consiste em um longo trem de pulsos de banda estreita e varredura crescente, com diversos segundos de duração. Da mesma maneira que os sons anteriores, a fonte emissora é bastante intensa e o sinal foi registrado em todo o Pacífico. Aparentemente é um som sazonal, com picos durante o outono e primavera.

Sua localização é próxima a um local de atividade sísmica e vulcânica, sob as coordenadas 54S e 140W, mas a origem do som é desconhecida. O nível das emissões vem decaindo desde 1991, mas os sons ainda são captados pela Matriz de Hidrofones do Pacífico Equatorial, da NOAA.

OS MONSTROS:

Na montagem desta pauta, me deparei com diversos tipos de criaturas e histórias, e fui criando várias pastinhas no meu computador com tópicos separando tipos de histórias, separei por grandes navegações, avistamentos de piratas, grandes guerras mundiais, mentiras deslavadas, humanoides e por aí vai.

Gostaria de dizer que isso acabou de virar uma série porque eu não consigo me controlar ao fazer pautas, então apenas para exemplificar o que vamos ter por aí, separeis trechos rápidos de monstros e relatos que encontraremos pela frente!

Na pasta de monstros avistados por militares temos esses dois como degustação!

CRIATURA U-28:

O submarino U Boat 28, durante a primeira guerra mundial foi comandado por Freiherr George G. von Forstner, que ficou imortalizado nos arautos da criptozoologia por descrever em seu diário de bordo o seguinte encontro:

Em 30 de julho de 1915, nosso U-28 torpedeava o navio britânico Iberian, que carregava uma carga rica através do Atlântico Norte. O navio afundou tão rapidamente que seu arco grudou quase verticalmente no ar. Momentos depois, o casco do Ibérico desapareceu: os destroços permaneceram sob a água por aproximadamente vinte e cinco segundos, a uma profundidade que era claramente impossível de avaliar, quando de repente houve uma violenta explosão, que atirou pedaços de detritos – entre eles um gigantesco animal aquático – água a uma altura de aproximadamente 80 pés“.

Naquele momento, estava comigo na torre de comando seis de meus oficiais da guarda, incluindo o engenheiro-chefe, o navegador e o timoneiro. Simultaneamente, todos nós chamamos a atenção um do outro para essa maravilha do mar, que se contorcia e Não conseguimos identificar a criatura, mas todos concordamos que ela se assemelhava a um crocodilo aquático, com cerca de 15 metros de comprimento, com quatro membros semelhantes a grandes pés palmados, uma cauda longa e pontiaguda e uma cabeça que também diminuíram a ponto. Infelizmente, não conseguimos tirar uma foto, pois o animal desapareceu de vista depois de dez ou quinze segundos.”

Alguns pesquisadores teorizaram que esse encontro poderia indicar um espécime sobrevivente de plesiossauros ou mosassauros, os quais provavelmente se assemelhavam a crocodilos gigantes.

O registro fóssil dessas criaturas também parece indicar que seus espinhos eram muito flexíveis, o que poderia explicar o movimento mais serpentino da Criatura U-28 e outras chamadas Serpentes Marinhas, às vezes avistadas nesta área do mundo.

USS STEIN MONSTER:

O USS Stein Monster é uma criatura que aparentemente atacou um navio encouraçado destróier americano da classe Knox, USS Stein.

Esse destroyer, recebeu este nome em homenagem ao soldado americano Tony Stein, que recebeu a Medalha de Honra postumamente após sua parte na Batalha de Iwo Jima.

Em 1976, o navio foi atacado por uma espécie desconhecida de lula gigante. A criatura danificou o revestimento de borracha “NOFOUL” da cúpula AN/SQS-26 SONAR ou seja lá o que isso militarmente quer dizer.

Mais de 8% do revestimento da superfície total da embarcação foi danificado.

Quase todos os cortes continham restos das garras curvas, como as encontradas nas bordas das ventosas e nos tentáculos de algumas lulas.

LINKS RELACIONADOS AO PROGRAMA:

https://myanimals.com/pt/5-monstros-marinhos-e-suas-historias/

https://www.boaterexam.com/blog/2011/04/great-sea-monsters.aspx

https://en.wikipedia.org/wiki/Sea_monster

https://www.syfy.com/syfywire/explaining-the-strange-but-true-tales-behind-three-famous-sea-monsters

https://www.amnh.org/exhibitions/mythic-creatures/water/sea-monsters

https://reedsy.com/discovery/blog/sea-monsters

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