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Rádio Sotaqui #2 - O Outro lado da história

46:37
 
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Hoje, o programa trás um material discutido e criado desde o ano passado quando as crianças, em rodas de conversa, narravam, compartilhavam histórias sem perceberem a violência contida nelas. Foi preciso então tentar entender o que era violência para elxs:
“Chutar um cachorro, prô!”
Enquanto denunciavam que chutar um cachorro era um ato violento, ignoravam o que estava presente nos discursos , e em outras atitudes cotidianas.
“Prô, eu só tava brincando!”

Essa era uma das frases mais registradas quando alguma situação violenta era vivida, afinal sabemos quando estamos agredindo alguém?
Quantas brincadeiras são violentas, mas não nos damos conta disso - já que todo mundo à nossa volta faz o mesmo?
E o que podemos pensar sobre as frases abaixo que são repetidas todo dia?
“Só podia ser coisa de alagoano”
“ Ele é burro professora, não sabe ler, não!”
“Ele é uma bichinha!”
Elas também não machucam?
Foram muitas intervenções, teve muito papo bom e os relatos começaram a ampliar, e a violência começou a ser vista para além do que faziam , passaram a denunciar o que sofriam e o que viam:
“Quando me chamam de preta fedida”
“Quando dizem que não posso chorar porque sou menino!”
“ Deixar alguém passar fome é uma violência, prô!”
Foram muitos temas, recortes, e consideramos importante não fingir que isso não acontece, foi preciso então discutir através de diferentes fontes todos eles, para entendermos a realidade que vivemos.
E numa costura de histórias, entrevistas, músicas e poemas saiu esse programa com uma prévia do que essa conversa rendeu.
Participam como convidados:
Raquel Nunes (professora de educação física)
Wilson Lopes ( Dirigente Regional do MST – Campinas).
Luis Felipe Valle (geógrafo e professor universitário).
Agradecimento especial ao Zezinho que nos ajuda tanto com o carro de som!!!!
Sobre nossos quadros, o nosso programa:
Através do acesso e da discussão da história local conseguimos criar espaço para representar as pessoas através de diferentes músicas, poemas, das narrativas que as crianças trazem nas entrevistas, dos produtos que as pessoas da comunidade querem vender através da rádio, com isso, o registro fica essa belezura aí! E mesmo com falhas técnicas, e a dificuldade de acesso à internet, estamos conseguindo dar continuidade aos quadros, confira um pouco sobre eles:
· Lado B – Outro lado da história: mestras e mestres, professoras e professores de capoeira contam a história do nosso país através das músicas, das ladainhas, com seus grandes personagens e suas concepções de mundo.
· Hoje pra viver anda embaçado, pega esse recado: inspiradxs na música da Yzalú, decidimos enviar mensagens de afeto para xs ouvintes que nos enviam áudio contando sobre suas dificuldades.
· Não tá mais de graça: com inspiração na música de Elza Soares, as crianças criam e fazem a divulgação do trabalho da comunidade.
· Alí, sim, Alice! História da nossa gente : As crianças recontam ou criam histórias que gostariam de contar a partir de suas vivências.
· Tem carta pra você: as crianças após escreverem cartas, enviam a mensagem através do programa para as pessoas que sentem falta, que moram longe ou pertinho mesmo, porque o importante aqui é o carinho!
· Adivinhas divertidas!
· Alô, o Tatu taí?: através de uma simples conversa com a criança, conseguimos descobrir e representá-la através das músicas que escolhe.
· Som, luz, câmera e ação: mão na massa para entrevistar pessoas que possam nos ajudar na reflexão do tema abordado.
E tem muito mais, como as receitas, os recontos e biografias! Por isso, não percam!
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“Chutar um cachorro, prô!”
Enquanto denunciavam que chutar um cachorro era um ato violento, ignoravam o que estava presente nos discursos , e em outras atitudes cotidianas.
“Prô, eu só tava brincando!”

Essa era uma das frases mais registradas quando alguma situação violenta era vivida, afinal sabemos quando estamos agredindo alguém?
Quantas brincadeiras são violentas, mas não nos damos conta disso - já que todo mundo à nossa volta faz o mesmo?
E o que podemos pensar sobre as frases abaixo que são repetidas todo dia?
“Só podia ser coisa de alagoano”
“ Ele é burro professora, não sabe ler, não!”
“Ele é uma bichinha!”
Elas também não machucam?
Foram muitas intervenções, teve muito papo bom e os relatos começaram a ampliar, e a violência começou a ser vista para além do que faziam , passaram a denunciar o que sofriam e o que viam:
“Quando me chamam de preta fedida”
“Quando dizem que não posso chorar porque sou menino!”
“ Deixar alguém passar fome é uma violência, prô!”
Foram muitos temas, recortes, e consideramos importante não fingir que isso não acontece, foi preciso então discutir através de diferentes fontes todos eles, para entendermos a realidade que vivemos.
E numa costura de histórias, entrevistas, músicas e poemas saiu esse programa com uma prévia do que essa conversa rendeu.
Participam como convidados:
Raquel Nunes (professora de educação física)
Wilson Lopes ( Dirigente Regional do MST – Campinas).
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· Lado B – Outro lado da história: mestras e mestres, professoras e professores de capoeira contam a história do nosso país através das músicas, das ladainhas, com seus grandes personagens e suas concepções de mundo.
· Hoje pra viver anda embaçado, pega esse recado: inspiradxs na música da Yzalú, decidimos enviar mensagens de afeto para xs ouvintes que nos enviam áudio contando sobre suas dificuldades.
· Não tá mais de graça: com inspiração na música de Elza Soares, as crianças criam e fazem a divulgação do trabalho da comunidade.
· Alí, sim, Alice! História da nossa gente : As crianças recontam ou criam histórias que gostariam de contar a partir de suas vivências.
· Tem carta pra você: as crianças após escreverem cartas, enviam a mensagem através do programa para as pessoas que sentem falta, que moram longe ou pertinho mesmo, porque o importante aqui é o carinho!
· Adivinhas divertidas!
· Alô, o Tatu taí?: através de uma simples conversa com a criança, conseguimos descobrir e representá-la através das músicas que escolhe.
· Som, luz, câmera e ação: mão na massa para entrevistar pessoas que possam nos ajudar na reflexão do tema abordado.
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