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Pílula Farmacêutica #46: Automedicação causa mais agravos à saúde da população infantil

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Hábito comum, a automedicação se tornou um grave problema de saúde pública no Brasil, atingindo com mais severidade a população infantil. Este é o alerta que a acadêmica Kimberly Fuzel, orientanda da professora Regina Andrade, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, traz nesta edição do Pílula Farmacêutica.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a venda inadequada e o consumo incorreto de medicamentos, que são grandes em nosso país, contribuem para a automedicação, que é “caracterizada pela prática de adquirir medicamentos sem receita médica e, ainda, agravada pelo compartilhamento dos remédios com outros integrantes da família”, conta Kimberly.

No caso da população infantil, a situação se agrava pelas peculiaridades do organismo infantil e também pelo alto risco de intoxicação a que as famílias brasileiras estão expostas. A falta de cuidados com o estoque doméstico de remédios chega a 91,3% das famílias no Brasil, segundo estudo realizado em 2008. Isso enquanto outro estudo registrou um total de 3.330 reações adversas a medicamentos em crianças no Brasil no mesmo período investigado, sendo que 60% desses casos foram classificados como eventos graves, com ocorrência de morte em 75 deles.

E as explicações para o agravamento da automedicação em crianças, além das intoxicações, se devem ao fato da indução de resistência bacteriana e de mascarar sintomas clínicos de doenças. A justificativa, segundo Kimberly, é o metabolismo acelerado das crianças, que aumenta a absorção e a ação dos princípios ativos das drogas em seu organismo. Esses riscos incluem ainda as interações com outros medicamentos já usados, efeitos adversos e intoxicações com custos para a saúde, atrasando ou dificultando o diagnóstico e a abordagem terapêutica correta.

Por isso, Kimberly alerta que, apesar de parecer mais prática, a automedicação é séria e “usar medicamento sem considerar as consequências que eles podem trazer pode afetar de maneira negativa a vida das pessoas, principalmente a das crianças”. E, ainda, acrescenta dicas importantes, como a não reutilização de sobras de medicamentos de tratamentos anteriores ou o descumprimento da prescrição médica, seja prolongando ou interrompendo o tratamento.

Ouça este episódio do Pílula Farmacêutica na íntegra no player acima.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde, a venda inadequada e o consumo incorreto de medicamentos, que são grandes em nosso país, contribuem para a automedicação, que é “caracterizada pela prática de adquirir medicamentos sem receita médica e, ainda, agravada pelo compartilhamento dos remédios com outros integrantes da família”, conta Kimberly.

No caso da população infantil, a situação se agrava pelas peculiaridades do organismo infantil e também pelo alto risco de intoxicação a que as famílias brasileiras estão expostas. A falta de cuidados com o estoque doméstico de remédios chega a 91,3% das famílias no Brasil, segundo estudo realizado em 2008. Isso enquanto outro estudo registrou um total de 3.330 reações adversas a medicamentos em crianças no Brasil no mesmo período investigado, sendo que 60% desses casos foram classificados como eventos graves, com ocorrência de morte em 75 deles.

E as explicações para o agravamento da automedicação em crianças, além das intoxicações, se devem ao fato da indução de resistência bacteriana e de mascarar sintomas clínicos de doenças. A justificativa, segundo Kimberly, é o metabolismo acelerado das crianças, que aumenta a absorção e a ação dos princípios ativos das drogas em seu organismo. Esses riscos incluem ainda as interações com outros medicamentos já usados, efeitos adversos e intoxicações com custos para a saúde, atrasando ou dificultando o diagnóstico e a abordagem terapêutica correta.

Por isso, Kimberly alerta que, apesar de parecer mais prática, a automedicação é séria e “usar medicamento sem considerar as consequências que eles podem trazer pode afetar de maneira negativa a vida das pessoas, principalmente a das crianças”. E, ainda, acrescenta dicas importantes, como a não reutilização de sobras de medicamentos de tratamentos anteriores ou o descumprimento da prescrição médica, seja prolongando ou interrompendo o tratamento.

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