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Pílula Farmacêutica #47: Idosos correm riscos com a polifarmácia

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Polifarmácia não é um termo muito popular, mas com certeza os idosos, com doenças crônicas, conhecem seus efeitos. Essa é a população que mais utiliza medicamentos e, portanto, está mais propensa aos seus riscos. Nesta edição do Pílula Farmacêutica, a acadêmica Giovanna Bingre, orientanda da professora Regina Andrade, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, conta que polifarmácia se refere ao “uso simultâneo de mais de cinco medicamentos pela mesma pessoa”.
O envelhecimento da população, acompanhado pela evolução de tecnologias em saúde e drogas mais eficazes, explica o fenômeno da polifarmácia. Segundo Giovanna, essa é uma tendência natural. O Brasil ultrapassou os 30 milhões de pessoas com mais de 60 anos nos últimos anos, aumentando em 20% o número de idosos.
Com a possibilidade de várias enfermidades acometendo o mesmo idoso, a polifarmácia pode chegar a 21,5% no ambiente domiciliar e a 64,5%, no hospitalar, segundo estudos científicos. “A cada problema de saúde, ou seja, cada doença, vai precisar de consulta a uma especialidade médica, o que poderá levar à prescrição e uso de mais de cinco medicamentos”, exemplifica a acadêmica.
Apesar dos riscos, “se for necessária uma grande quantidade de remédios para que as condições de saúde de alguém se mantenha sob controle, os profissionais da saúde podem, sim, prescrever esse número de medicamentos ou até mais”, garante Giovanna.

Alerta a acadêmica que medicar pessoas idosas é complexo, pois essas pessoas podem sofrer de alterações fisiológicas, com consequentes problemas na absorção, na distribuição e no metabolismo e excreção dos medicamentos pelo organismo. Essas alterações podem “aumentar a ocorrência de reações adversas e de toxicidade nesses idosos”.
Assim, continua Giovanna, “quanto mais problemas de saúde o idoso apresentar, maior a chance de fazer uso da polifarmácia e maiores serão os riscos de interação medicamentosa e uso de medicamentos potencialmente inapropriados ao idoso”. Além da interação dos medicamentos, outro problema frequente da polifarmácia do idoso, segundo a acadêmica, “é a prescrição de medicamentos potencialmente inapropriados”. Giovanna diz que esses medicamentos, na maioria dos casos, oferecem mais riscos que benefícios e, portanto, devem ser evitados nessa população idosa.
Para manter a segurança dos tratamentos, é importante que o idoso “seja sincero e passe todas as informações sobre os medicamentos que toma para o seu médico ou dentista”, diz Giovanna. Dessa forma, o profissional de saúde pode adaptar o tratamento aos que a pessoa já usa, alertando para os possíveis riscos e efeitos colaterais.
Giovanna lembra também que pode ser feita consulta a um farmacêutico, que é o profissional mais capacitado para falar sobre remédios. Diz que o farmacêutico clínico pode ser encontrado em unidades de saúde e oferece consulta detalhada sobre os medicamentos e como devem ser tomados, “já que pequenas mudanças podem afetar completamente a eficácia do tratamento”. Esse profissional é capaz, ainda, de orientar o paciente, informando se um determinado sintoma é causado por um medicamento específico.

Ouça este episódio do Pílula Farmacêutica na íntegra no player acima.


Pílula Farmacêutica
Apresentação: Kimberly Fuzel e Giovanna Bingre
Produção: Professora Regina Célia Garcia de Andrade e Rita
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O envelhecimento da população, acompanhado pela evolução de tecnologias em saúde e drogas mais eficazes, explica o fenômeno da polifarmácia. Segundo Giovanna, essa é uma tendência natural. O Brasil ultrapassou os 30 milhões de pessoas com mais de 60 anos nos últimos anos, aumentando em 20% o número de idosos.
Com a possibilidade de várias enfermidades acometendo o mesmo idoso, a polifarmácia pode chegar a 21,5% no ambiente domiciliar e a 64,5%, no hospitalar, segundo estudos científicos. “A cada problema de saúde, ou seja, cada doença, vai precisar de consulta a uma especialidade médica, o que poderá levar à prescrição e uso de mais de cinco medicamentos”, exemplifica a acadêmica.
Apesar dos riscos, “se for necessária uma grande quantidade de remédios para que as condições de saúde de alguém se mantenha sob controle, os profissionais da saúde podem, sim, prescrever esse número de medicamentos ou até mais”, garante Giovanna.

Alerta a acadêmica que medicar pessoas idosas é complexo, pois essas pessoas podem sofrer de alterações fisiológicas, com consequentes problemas na absorção, na distribuição e no metabolismo e excreção dos medicamentos pelo organismo. Essas alterações podem “aumentar a ocorrência de reações adversas e de toxicidade nesses idosos”.
Assim, continua Giovanna, “quanto mais problemas de saúde o idoso apresentar, maior a chance de fazer uso da polifarmácia e maiores serão os riscos de interação medicamentosa e uso de medicamentos potencialmente inapropriados ao idoso”. Além da interação dos medicamentos, outro problema frequente da polifarmácia do idoso, segundo a acadêmica, “é a prescrição de medicamentos potencialmente inapropriados”. Giovanna diz que esses medicamentos, na maioria dos casos, oferecem mais riscos que benefícios e, portanto, devem ser evitados nessa população idosa.
Para manter a segurança dos tratamentos, é importante que o idoso “seja sincero e passe todas as informações sobre os medicamentos que toma para o seu médico ou dentista”, diz Giovanna. Dessa forma, o profissional de saúde pode adaptar o tratamento aos que a pessoa já usa, alertando para os possíveis riscos e efeitos colaterais.
Giovanna lembra também que pode ser feita consulta a um farmacêutico, que é o profissional mais capacitado para falar sobre remédios. Diz que o farmacêutico clínico pode ser encontrado em unidades de saúde e oferece consulta detalhada sobre os medicamentos e como devem ser tomados, “já que pequenas mudanças podem afetar completamente a eficácia do tratamento”. Esse profissional é capaz, ainda, de orientar o paciente, informando se um determinado sintoma é causado por um medicamento específico.

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