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Momento Odontologia #78: Estresse causado pela pandemia pode trazer problemas para a mandíbula 

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A Disfunção Temporomandibular, também conhecida como DTM, não é muito comum ao público em geral, mas pode trazer uma série de problemas na região mandibular, aquela que fica na face e é uma das responsáveis pelo movimento da nossa boca.

Além disso, a pandemia de covid-19 pode ter uma ligação direta com essa condição, além de prejudicar e trazer problemas para os movimentos da mandíbula. É o que conta o pesquisador Fernando Rodrigues de Carvalho, do Laboratório Especial de Laser em Odontologia (Lelo) da Faculdade de Odontologia (FO) da USP, no Momento Odontologia desta semana.

“A DTM tem forte associação com estresse e, neste momento de pandemia, em que estamos sob forte estresse, seja por medo ou por insegurança quanto ao contágio, ou até mesmo por questões sociais, com perda de emprego e renda, isso pode ocasionar um aumento na tensão muscular, na região da face, ocasionando a dor”, destaca Carvalho.

Entre os sintomas presentes na DTM estão a dor na face, ou na região da articulação temporomandibular, que faz a conexão da mandíbula com a cabeça; dificuldade e dor na abertura da boca; crepitação, que é a sensação de ter areia nessa articulação; dores na lateral da cabeça frequentes e a dificuldade na mastigação.

O professor ressalta que “existem vários fatores que ocasionam a disfunção temporomandibular”. Um dos motivos seria um trauma direto na região da articulação. Fatores emocionais, como estresse, ou sistêmicos, como uma artrite reumatoide, também podem ocasionar o problema. Além disso, o professor ressalta como possível fator hábitos parafuncionais, como o bruxismo. Mas ele alerta que uma doença é diferente da outra. “A pessoa que tem bruxismo não necessariamente tem DTM”, frisa.

A DTM pode trazer algumas consequências para o paciente, como a diminuição na capacidade de realizar atividades, como mastigação, deglutição e fonação. “Mas, além disso, ela ainda prejudica na qualidade do sono, diminui a capacidade laboral, ocasionando um quadro depressivo, diminuindo a qualidade de vida”, alerta Carvalho.

Para evitar a doença, o professor destaca que o importante é ter uma vida saudável, controlando o estresse e tendo hábitos saudáveis de alimentação, além de praticar exercícios físicos e ter boa qualidade e tempo de sono.

Por ter vários fatores que podem ocasionar o problema, também existem vários tipos de tratamento, “isso vai depender do tipo da Disfunção Temporomandibular que o paciente apresenta”, ressalta o professor. Entre os tratamentos mais populares estão o uso de relaxantes musculares, a terapia comportamental cognitiva, que ajuda a diminuir o estresse, o uso de placas interoclusais, que são placas que ficam entre os dentes, e a terapia a laser.

Para Patrícia Moreira de Freitas, professora do Departamento de Dentística e coresponsável pelo Laboratório Especial de Laser em Odontologia (Lelo) da FO-USP, o uso de laser é um dos mais recomendados. É que, “com essa fonte de luz, nós conseguimos realizar a terapia de fotobiomodulação, capaz de promover analgesia, modulação de processo inflamatório e acelerar o processo de cicatrização”, destaca ela. Por conta disso, o paciente apresenta menos dor e também aumenta e melhora a amplitude dos movimentos de mandíbula.

A terapia por laser é oferecida tanto no serviço público quanto no privado, mas a professora destaca que “é importante entender que ela não pode ser feita de forma isolada, mas, sim, associada a outras abordagens na DTM”.

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Além disso, a pandemia de covid-19 pode ter uma ligação direta com essa condição, além de prejudicar e trazer problemas para os movimentos da mandíbula. É o que conta o pesquisador Fernando Rodrigues de Carvalho, do Laboratório Especial de Laser em Odontologia (Lelo) da Faculdade de Odontologia (FO) da USP, no Momento Odontologia desta semana.

“A DTM tem forte associação com estresse e, neste momento de pandemia, em que estamos sob forte estresse, seja por medo ou por insegurança quanto ao contágio, ou até mesmo por questões sociais, com perda de emprego e renda, isso pode ocasionar um aumento na tensão muscular, na região da face, ocasionando a dor”, destaca Carvalho.

Entre os sintomas presentes na DTM estão a dor na face, ou na região da articulação temporomandibular, que faz a conexão da mandíbula com a cabeça; dificuldade e dor na abertura da boca; crepitação, que é a sensação de ter areia nessa articulação; dores na lateral da cabeça frequentes e a dificuldade na mastigação.

O professor ressalta que “existem vários fatores que ocasionam a disfunção temporomandibular”. Um dos motivos seria um trauma direto na região da articulação. Fatores emocionais, como estresse, ou sistêmicos, como uma artrite reumatoide, também podem ocasionar o problema. Além disso, o professor ressalta como possível fator hábitos parafuncionais, como o bruxismo. Mas ele alerta que uma doença é diferente da outra. “A pessoa que tem bruxismo não necessariamente tem DTM”, frisa.

A DTM pode trazer algumas consequências para o paciente, como a diminuição na capacidade de realizar atividades, como mastigação, deglutição e fonação. “Mas, além disso, ela ainda prejudica na qualidade do sono, diminui a capacidade laboral, ocasionando um quadro depressivo, diminuindo a qualidade de vida”, alerta Carvalho.

Para evitar a doença, o professor destaca que o importante é ter uma vida saudável, controlando o estresse e tendo hábitos saudáveis de alimentação, além de praticar exercícios físicos e ter boa qualidade e tempo de sono.

Por ter vários fatores que podem ocasionar o problema, também existem vários tipos de tratamento, “isso vai depender do tipo da Disfunção Temporomandibular que o paciente apresenta”, ressalta o professor. Entre os tratamentos mais populares estão o uso de relaxantes musculares, a terapia comportamental cognitiva, que ajuda a diminuir o estresse, o uso de placas interoclusais, que são placas que ficam entre os dentes, e a terapia a laser.

Para Patrícia Moreira de Freitas, professora do Departamento de Dentística e coresponsável pelo Laboratório Especial de Laser em Odontologia (Lelo) da FO-USP, o uso de laser é um dos mais recomendados. É que, “com essa fonte de luz, nós conseguimos realizar a terapia de fotobiomodulação, capaz de promover analgesia, modulação de processo inflamatório e acelerar o processo de cicatrização”, destaca ela. Por conta disso, o paciente apresenta menos dor e também aumenta e melhora a amplitude dos movimentos de mandíbula.

A terapia por laser é oferecida tanto no serviço público quanto no privado, mas a professora destaca que “é importante entender que ela não pode ser feita de forma isolada, mas, sim, associada a outras abordagens na DTM”.

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