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Comida de santo, comida da gente
Manage episode 290981731 series 2614235
A comida ocupa um papel central nas religiões afro-brasileiras. No Candomblé, são os alimentos do Padê de Exu, ofertado no início de cada celebração, que abrem a comunicação entre nosso mundo e o mundo das divindades. É pela comida que os adeptos dessas religiões se conectam com os orixás. No passado, foi a comida a responsável pela liberdade física e financeira de muitas matriarcas de terreiro. Neste episódio do Prato Cheio, falamos sobre essa centralidade que a comida ocupa nas religiões afro-brasileiras, sobre como os alimentos sacralizados saíram dos terreiros e ganharam as ruas brasileiras e sobre o preconceito que atinge os símbolos dessas religiões — inclusive a comida.
Entrevistados
- Rita Santos, presidente da Abam (Associação Nacional das Baianas de Acarajé);
- Doné Eleonora, mãe de santo e cozinheira;
- Helia Januária Bispo, baiana de acarajé;
- Rafael Camaratta, antropólogo;
- Luiz Antônio Simas, historiador e escritor.
Fontes de informação citadas no episódio
Dados e trabalhos acadêmicos
- A Circulação de Axé através do Movimento da Comida: uma etnografia em um terreiro de candomblé da Bahia, de Rafael Camaratta.
- “Cozinha também é lugar de magia”: alimentação, aprendizado e a cozinha de um terreiro de Candomblé, de Marcos Alvarenga.
- Livro Tia Ciata e Pequena África no Rio, de Roberto Moura.
- Comida de Santo e Comida de Branco, de Vilson Caetano de Sousa Júnior.
Reportagens
- Proibido usar branco
- 50% dos brasileiros são católicos, 31%, evangélicos e 10% não têm religião, diz Datafolha
- Traficantes evangélicos fecham pacto com milícia para expandir 'Complexo de Israel'
- "Traficantes de Jesus": polícia e MPF miram intolerância religiosa do Rio
- Valdomiro Santiago culpa “Exu Corona” por não pagar aluguel de templos
Para saber mais…
- Livro O Corpo Encantado das Ruas, de Luiz Antônio Simas;
- Livro Mitologia dos Orixás, de Reginaldo Prandi;
- Livro História social do samba, de Nei Lopes e Luiz Antonio Simas;
- Batuque Na cozinha;
- Pierre Verger: mensageiro entre dois mundos.
Se você tiver alguma dúvida, comentário ou sugestão sobre o episódio, fala com a gente nas redes sociais ou no email podcast.pratocheio@gmail.com
Roteiro Amanda Flora e Victor Matioli | Narração Amanda Flora e Denise Mota | Edição de Som Victor Oliveira | Produção executiva Marina Yamaoka | Design Denise Matsumoto e Clara Borges | Mídias Sociais Amanda Flora | Imagens da capa bahia97 (CC) & Julio Cezar Winkler (CC).
Trilha sonora Blue Dot Sessions. As músicas usadas no episódio estão listadas em nosso site.
111 episódios
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A comida ocupa um papel central nas religiões afro-brasileiras. No Candomblé, são os alimentos do Padê de Exu, ofertado no início de cada celebração, que abrem a comunicação entre nosso mundo e o mundo das divindades. É pela comida que os adeptos dessas religiões se conectam com os orixás. No passado, foi a comida a responsável pela liberdade física e financeira de muitas matriarcas de terreiro. Neste episódio do Prato Cheio, falamos sobre essa centralidade que a comida ocupa nas religiões afro-brasileiras, sobre como os alimentos sacralizados saíram dos terreiros e ganharam as ruas brasileiras e sobre o preconceito que atinge os símbolos dessas religiões — inclusive a comida.
Entrevistados
- Rita Santos, presidente da Abam (Associação Nacional das Baianas de Acarajé);
- Doné Eleonora, mãe de santo e cozinheira;
- Helia Januária Bispo, baiana de acarajé;
- Rafael Camaratta, antropólogo;
- Luiz Antônio Simas, historiador e escritor.
Fontes de informação citadas no episódio
Dados e trabalhos acadêmicos
- A Circulação de Axé através do Movimento da Comida: uma etnografia em um terreiro de candomblé da Bahia, de Rafael Camaratta.
- “Cozinha também é lugar de magia”: alimentação, aprendizado e a cozinha de um terreiro de Candomblé, de Marcos Alvarenga.
- Livro Tia Ciata e Pequena África no Rio, de Roberto Moura.
- Comida de Santo e Comida de Branco, de Vilson Caetano de Sousa Júnior.
Reportagens
- Proibido usar branco
- 50% dos brasileiros são católicos, 31%, evangélicos e 10% não têm religião, diz Datafolha
- Traficantes evangélicos fecham pacto com milícia para expandir 'Complexo de Israel'
- "Traficantes de Jesus": polícia e MPF miram intolerância religiosa do Rio
- Valdomiro Santiago culpa “Exu Corona” por não pagar aluguel de templos
Para saber mais…
- Livro O Corpo Encantado das Ruas, de Luiz Antônio Simas;
- Livro Mitologia dos Orixás, de Reginaldo Prandi;
- Livro História social do samba, de Nei Lopes e Luiz Antonio Simas;
- Batuque Na cozinha;
- Pierre Verger: mensageiro entre dois mundos.
Se você tiver alguma dúvida, comentário ou sugestão sobre o episódio, fala com a gente nas redes sociais ou no email podcast.pratocheio@gmail.com
Roteiro Amanda Flora e Victor Matioli | Narração Amanda Flora e Denise Mota | Edição de Som Victor Oliveira | Produção executiva Marina Yamaoka | Design Denise Matsumoto e Clara Borges | Mídias Sociais Amanda Flora | Imagens da capa bahia97 (CC) & Julio Cezar Winkler (CC).
Trilha sonora Blue Dot Sessions. As músicas usadas no episódio estão listadas em nosso site.
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