Artwork

Conteúdo fornecido por Viracasacas. Todo o conteúdo do podcast, incluindo episódios, gráficos e descrições de podcast, é carregado e fornecido diretamente por Viracasacas ou por seu parceiro de plataforma de podcast. Se você acredita que alguém está usando seu trabalho protegido por direitos autorais sem sua permissão, siga o processo descrito aqui https://pt.player.fm/legal.
Player FM - Aplicativo de podcast
Fique off-line com o app Player FM !

#244 "Nazismo Chinelão" - com Acácio Augusto

2:03:23
 
Compartilhar
 

Manage episode 304412707 series 2446143
Conteúdo fornecido por Viracasacas. Todo o conteúdo do podcast, incluindo episódios, gráficos e descrições de podcast, é carregado e fornecido diretamente por Viracasacas ou por seu parceiro de plataforma de podcast. Se você acredita que alguém está usando seu trabalho protegido por direitos autorais sem sua permissão, siga o processo descrito aqui https://pt.player.fm/legal.

Saudações pessoas! No Viracasacas dessa semana recebemos novamente Acácio Augusto, professor no Departamento de Relações Internacionais da UNIFESP, para uma conversa sobre como a Lei de Godwin ACABOU. Em 2018, quando Jair Bolsonaro liderava as intenções de voto para presidente, sobravam analistas políticos e articulistas dizendo que ele não poderia ser chamado de “extrema-direita” ou que era absurdo compará-lo a nazistas e fascistas históricos. Tudo isso enquanto ele subia em palanques para ameaçar a oposição de extermínio ou exílio. Enquanto Bolsonaro agia para difundir o discurso de violência e os ideais de uma extrema-direita filofascista, partes significativas da imprensa e da inteligência brasileira corriam para normalizá-lo. No cenário pós-eleitoral a imprensa passou a dar destaque para o trabalho de quem se dispôs a analisar as diversas “coincidências” e relações entre o bolsonarismo, o clã Bolsonaro e organizações nazifascistas. Das antigas correspondências com fóruns neonazistas levantadas pela antropóloga Adriana Dias, às várias declarações e defesas públicas de apologistas do nazismo, fotos com seguidores vestidos de oficiais da SS, atos cívicos organizados e encabeçados por neonazistas, idas a clubes de tiro nas quais é abundante a simbologia nazista, etc etc etc… E nem estamos falando do uso de slogans nazistas pelo Governo Federal e das várias “coincidências” como a vice-governadora bolsonarista neta de um dos maiores negacionistas do Holocausto no Brasil, ou o já celebre pronunciamento no qual um ex-Secretário de Cultura faz um cosplay do Goebbels. Se formos citar as “coincidências” em relação ao Integralismo e ao Fascismo Italiano as linhas seriam intermináveis. Para além da estética e de uma suposta “ironia” nessas constantes referências ao nazismo e ao fascismo falamos também sobre as consequências materiais de se ter um governo alinhado à extrema-direita, traduzida na morte de centenas de milhares de brasileiros e na destruição organizada do país pra benefício de poucos. Aos analistas políticos dos jornalões deixamos uma pergunta: já pode chamar de fascista? E de nazista?

  continue reading

524 episódios

Artwork
iconCompartilhar
 
Manage episode 304412707 series 2446143
Conteúdo fornecido por Viracasacas. Todo o conteúdo do podcast, incluindo episódios, gráficos e descrições de podcast, é carregado e fornecido diretamente por Viracasacas ou por seu parceiro de plataforma de podcast. Se você acredita que alguém está usando seu trabalho protegido por direitos autorais sem sua permissão, siga o processo descrito aqui https://pt.player.fm/legal.

Saudações pessoas! No Viracasacas dessa semana recebemos novamente Acácio Augusto, professor no Departamento de Relações Internacionais da UNIFESP, para uma conversa sobre como a Lei de Godwin ACABOU. Em 2018, quando Jair Bolsonaro liderava as intenções de voto para presidente, sobravam analistas políticos e articulistas dizendo que ele não poderia ser chamado de “extrema-direita” ou que era absurdo compará-lo a nazistas e fascistas históricos. Tudo isso enquanto ele subia em palanques para ameaçar a oposição de extermínio ou exílio. Enquanto Bolsonaro agia para difundir o discurso de violência e os ideais de uma extrema-direita filofascista, partes significativas da imprensa e da inteligência brasileira corriam para normalizá-lo. No cenário pós-eleitoral a imprensa passou a dar destaque para o trabalho de quem se dispôs a analisar as diversas “coincidências” e relações entre o bolsonarismo, o clã Bolsonaro e organizações nazifascistas. Das antigas correspondências com fóruns neonazistas levantadas pela antropóloga Adriana Dias, às várias declarações e defesas públicas de apologistas do nazismo, fotos com seguidores vestidos de oficiais da SS, atos cívicos organizados e encabeçados por neonazistas, idas a clubes de tiro nas quais é abundante a simbologia nazista, etc etc etc… E nem estamos falando do uso de slogans nazistas pelo Governo Federal e das várias “coincidências” como a vice-governadora bolsonarista neta de um dos maiores negacionistas do Holocausto no Brasil, ou o já celebre pronunciamento no qual um ex-Secretário de Cultura faz um cosplay do Goebbels. Se formos citar as “coincidências” em relação ao Integralismo e ao Fascismo Italiano as linhas seriam intermináveis. Para além da estética e de uma suposta “ironia” nessas constantes referências ao nazismo e ao fascismo falamos também sobre as consequências materiais de se ter um governo alinhado à extrema-direita, traduzida na morte de centenas de milhares de brasileiros e na destruição organizada do país pra benefício de poucos. Aos analistas políticos dos jornalões deixamos uma pergunta: já pode chamar de fascista? E de nazista?

  continue reading

524 episódios

すべてのエピソード

×
 
Loading …

Bem vindo ao Player FM!

O Player FM procura na web por podcasts de alta qualidade para você curtir agora mesmo. É o melhor app de podcast e funciona no Android, iPhone e web. Inscreva-se para sincronizar as assinaturas entre os dispositivos.

 

Guia rápido de referências