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EUA: maiores facilitadores de corrupção global #37

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Os Estados Unidos estão no topo do Índice de Sigilo Financeiro 2022 da Tax Justice Network. Isso significa que além de favorecer a corrupção, os EUA têm grande responsabilidade no saque das riquezas dos países, na redução da capacidade de arrecadar impostos e na desestabilização de mercados no mundo todo.

De acordo com este ranking, há o dobro de riqueza escondida em paraísos fiscais do que dinheiro circulando nas economias, entre pessoas e empresas. Mas, ha nouma boa notícia Índice: apesar das sabotagens de cinco dos países que compõem o G7, as reformas nas regras da transparência adotadas em mais de 100 países estão reduzindo o mercado para aqueles que buscam esconder suas fortunas. Os achados do Índice de Sigilo Financeiro 2022 e soluções apontadas por esse relatório da Tax Justice Network estão na edição #37 do É da Sua Conta.

Você ouve no É da sua conta #37:

  • Top 10 dos países que mais fornecem sigilo financeiro no mundo.
  • O que levou os EUA à essa vergonhosa liderança e o que precisa ser feito para o país diminuir a oferta de esconderijo para indivíduos ricos, de acordo co organizações que atuam por justiça fiscal.
  • EUA, Reino Unido, Alemanha, Itália e Japão: o mau exemplo das grandes economias como facilitadoras de sigilo financeiro.
  • A razão da melhora da posição das Ilhas Cayman, ainda que continue entre os 20 que mais oferecem serviços secretos.
  • Emirados Árabes Unidos, Singapura e Hong Kong: a tendência de indivíduos ricos em buscar autocracias para esconder suas fortunas.
  • Angola e Brasil: como estão no ranking e o que precisa ser feito para reduzirem a oferta de sigilo.
  • Call to action: registro global público dos proprietários “de carne e osso” e de bens e ativos e transferência das decisões sobre tributação internacional para a ONU.

“Os EUA são a única grande economia que ainda não adotou os padrões internacionais de transparência de informações.” (Florencia Lorenzo, Tax Justice Network)

“A indústria de investimento privado dos EUA está perto dos USD 11 trilhões, o que ultrapassa qualquer mercado semelhante no mundo. É por isso que as reformas que os EUA precisam fazer para a transparência desse mercado são tão vitais.” (Ryan Gurule, FACT Coalition)

“ Mesmo nos países ricos dos paraísos fiscais, a maioria das pessoas são também vítimas das suas próprias elites corruptas. Portanto, é melhor ver este equilíbrio de forças como sendo entre uma pequena elite transnacional corrupta, por um lado, e os 99% de pessoas comuns em todos os países, ricas ou pobres, por outro lado.” (Nick Shaxson, Tax Justice Network)

“Vemos os serviços de sigilo irem cada vez mais para esse tipo de jurisdição (autocrática), o que é um sinal positivo na medida em que reflete uma espécie de marginalização dos fluxos financeiros ilícitos. Já não é algo que se possa fazer através de Londres ou Delaware.” (Alex Cobham, Tax Justice Network)

“(Levar a discussão para a ONU) permitiria a todos os países participar de forma igualitária, o que atualmente não é uma realidade com as regras tributárias globais sendo feitas na OCDE sem a participação de mais de um terço dos países do mundo.” (Lays Ushirobira, Global Alliance for Tax Justice)

Participam desse episódio

Alex Cobham – diretor executivo da Tax Justice Network

Florencia Lorenzo – pesquisadora da Tax Justice Network

Lays Ushirobira, coordenadora de comunicação da Global Alliance for Tax Justice

Nick Shaxson – jornalista da Tax Justice Network

Ryan Gurule – diretor político da FACT Coalition

Saiba mais:

Índice de Sigilo Financeiro 2022 da Tax Justice Network

Índice de Sigilo Financeiro 2020 - Episódio #10 do É da Sua Conta

Nosso site: https://www.thetaxcast.com/?lang=pt-br

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De acordo com este ranking, há o dobro de riqueza escondida em paraísos fiscais do que dinheiro circulando nas economias, entre pessoas e empresas. Mas, ha nouma boa notícia Índice: apesar das sabotagens de cinco dos países que compõem o G7, as reformas nas regras da transparência adotadas em mais de 100 países estão reduzindo o mercado para aqueles que buscam esconder suas fortunas. Os achados do Índice de Sigilo Financeiro 2022 e soluções apontadas por esse relatório da Tax Justice Network estão na edição #37 do É da Sua Conta.

Você ouve no É da sua conta #37:

  • Top 10 dos países que mais fornecem sigilo financeiro no mundo.
  • O que levou os EUA à essa vergonhosa liderança e o que precisa ser feito para o país diminuir a oferta de esconderijo para indivíduos ricos, de acordo co organizações que atuam por justiça fiscal.
  • EUA, Reino Unido, Alemanha, Itália e Japão: o mau exemplo das grandes economias como facilitadoras de sigilo financeiro.
  • A razão da melhora da posição das Ilhas Cayman, ainda que continue entre os 20 que mais oferecem serviços secretos.
  • Emirados Árabes Unidos, Singapura e Hong Kong: a tendência de indivíduos ricos em buscar autocracias para esconder suas fortunas.
  • Angola e Brasil: como estão no ranking e o que precisa ser feito para reduzirem a oferta de sigilo.
  • Call to action: registro global público dos proprietários “de carne e osso” e de bens e ativos e transferência das decisões sobre tributação internacional para a ONU.

“Os EUA são a única grande economia que ainda não adotou os padrões internacionais de transparência de informações.” (Florencia Lorenzo, Tax Justice Network)

“A indústria de investimento privado dos EUA está perto dos USD 11 trilhões, o que ultrapassa qualquer mercado semelhante no mundo. É por isso que as reformas que os EUA precisam fazer para a transparência desse mercado são tão vitais.” (Ryan Gurule, FACT Coalition)

“ Mesmo nos países ricos dos paraísos fiscais, a maioria das pessoas são também vítimas das suas próprias elites corruptas. Portanto, é melhor ver este equilíbrio de forças como sendo entre uma pequena elite transnacional corrupta, por um lado, e os 99% de pessoas comuns em todos os países, ricas ou pobres, por outro lado.” (Nick Shaxson, Tax Justice Network)

“Vemos os serviços de sigilo irem cada vez mais para esse tipo de jurisdição (autocrática), o que é um sinal positivo na medida em que reflete uma espécie de marginalização dos fluxos financeiros ilícitos. Já não é algo que se possa fazer através de Londres ou Delaware.” (Alex Cobham, Tax Justice Network)

“(Levar a discussão para a ONU) permitiria a todos os países participar de forma igualitária, o que atualmente não é uma realidade com as regras tributárias globais sendo feitas na OCDE sem a participação de mais de um terço dos países do mundo.” (Lays Ushirobira, Global Alliance for Tax Justice)

Participam desse episódio

Alex Cobham – diretor executivo da Tax Justice Network

Florencia Lorenzo – pesquisadora da Tax Justice Network

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Ryan Gurule – diretor político da FACT Coalition

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