Especialistas analisam os pontos positivos e negativos da atuação das bets no Brasil
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Já estão saindo do ar sites de apostas online, ou Bets, que não tiveram autorização do governo para operar. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou uma lista de cerca de duas mil empresas nesta sexta-feira (11).
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o trabalho para identificar sites irregulares será contínuo, já que as bets podem simplesmente mudar de endereço eletrônico.
No fim do ano passado, o Congresso aprovou e o governo sancionou uma lei que regulamenta as apostas online no Brasil. A regulamentação traz uma série de regras para que essas empresas possam operar no país e estipula pagamento de impostos — o que hoje não acontece.
Na avaliação do Governo, haverá total controle de quem são os apostadores, quais são os meios de pagamento que estão utilizando. Além disso, foram estabelecidas regras muito claras de combate à lavagem de dinheiro.
Com a regulamentação, a partir de janeiro de 2025 as bets terão que estar hospedadas no Brasil, o que vai facilitar a fiscalização, de acordo com o governo.
E o assunto gerou polêmica também em relação ao uso de dinheiro do orçamento familiar nas apostas depois que o Banco Central divulgou que somente no mês de agosto, foram identificados pagamentos de 21 bilhões de reais em apostas via Pix. Parte desse dinheiro foi de beneficiários do Bolsa-Família, o que levou o Governo a analisar restrições ao uso do recurso em apostas.
Para debater os pontos positivos e negativos da atuação das bets no Brasil, o Palavra Aberta conversou com o presidente do Instituto Brasileiro do Jogo Responsável (IBJR), André Gelfi. O psiquiatra, professor do Departamento de Psiquiatria da UFMG, Frederico Garcia, também debate o assunto.
O podcast
O podcast Palavra Aberta vai ao ar todos os sábados, às 8h30, na Rádio Itatiaia. Você também pode ouvir os episódios anteriores nas plataformas de áudio, e no Youtube da Rádio de Minas.
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