Orgia público
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Todas as sextas, uma análise detalhada, que foge do senso comum, sobre os principais acontecimentos políticos no Brasil e no mundo. Essa é a definição da coluna “Tem Método”, assinada por Carlos Andreazza, e que agora você vai conferir em formato de podcast. Um bate papo mais solto, descontraído, sem as amarras do tempo. Sempre dedicado a compreender o centro das questões que movimentam o país e a projetar desdobramentos e impactos na vida das pessoas. Ivan Brandão conduz a conversa com Andr ...
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show series
 
Como diria aquela música do Lagum: Oi! Conversamos com a banda mineira sobre as inspirações, novo álbum, composições no banheiro e memórias engarrafas (em garrafas ou no trânsito?). Fiquem ligados aqui e nas redes do festival @festivalsarara para mais episódios. O Festival Sarará acontece no dia 26 de agosto no Mineirão e os ingressos estão disponí…
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Pode entrar, Johnny Hooker! Em mais um episódio da parceria Fofocas + Sarará, conversamos com o cantor recifense sobre sua discografia, bastidores de seu sucesso com Liniker, seus encontros com Caetano Veloso, detalhes de sua homenagem a Marília Mendonça, e mais. Fiquem ligados aqui e nas redes do festival @festivalsarara para mais episódios. O Fes…
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Fofocas tá de volta! Com a convidada especial Urias, estreamos mais uma temporada da parceria com o Festival Sarará. A cantora e compositora conversa sobre seu processo de composição, o hit Foi Mal, os memes e mais! Fiquem ligados aqui e nas redes do festival @festivalsarara para mais episódios. O Festival Sarará acontece no dia 26 de agosto no Min…
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Karol Conká, a convidada deste episódio especial em parceria com o Festival Sarará, conta a história do nome Mamacita, os bastidores do sucesso de Tombei, o processo da recente Paredawn e a criação do novo álbum, Urucum. Fiquem ligados aqui e nas redes do festival @festivalsarara. O Festival Sarará acontece no dia 27 de agosto no Mineirão e os ingr…
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Luedji Luna é a convidada deste episódio especial em parceria com o Festival Sarará. Ela conta a inspiração por trás de algumas músicas e até vezes em que ela inspirou outras canções. Fiquem ligados aqui e nas redes do @festivalsarara pra não perder nenhum episódio! O Festival Sarará acontece no dia 27 de agosto no Mineirão e os ingressos estão dis…
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Lamparina é a convidada da vez em mais um episódio dessa série especial feita com o Festival Sarará. Vacas profanas, caretas, caranguejos fortes e licença poética para a poligamia: a banda conta algumas histórias por trás de suas composições. Fiquem ligados aqui e nas redes do festival @festivalsarara pra não perder nenhum episódio. O Festival Sara…
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Marina Sena é a primeira convidada de uma série especial feita com o Festival Sarará. Apaixonar-se secretamente por um amigo, ignorar conselho de mãe e deitar no sorriso de alguém: a cantora conta algumas histórias por trás de suas composições. Fiquem ligados aqui e nas redes do festival @festivalsarara pra não perder nenhum episódio. O Festival Sa…
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Acreditar é um verbo inocente. Tornar algo digno de confiança, intuir boas intenções. Acreditar é um verbo perigoso: ficar convencido da veracidade. Acreditar é palavra cega, mas pode ser óculos para ver de longe. Acreditar pode te fazer morar nos braços da paz. E há quem viva assim, mesmo que na mentira. Acreditar pode ser, também, o aval da imens…
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Em Brasília, não esqueces, nem esquinas. Diz o verso da poeta brasiliense Julianna Motter. O martelo do juiz é vacina contra a orgia, mas parece um placebo de enganar qualquer. Sobra discurso, falta leito. Intenção é diferente de vontade. O discurso está para as decisões que nos salvam como uma espécie de cloroquina. Seringa não tem. Agulha, também…
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Pertinho de Brasília, tem uma fazenda. O dono dela te desafia: se você conseguir comer uma jabuticaba de cada pé plantado em seu pomar, a fazenda é sua. Tenta a sorte. No centro de Brasília, está a Praça dos Três Poderes. Lá também tem um pomar. Uma árvore cega, teima e se faz de surda, muda fica e lava as mãos. O congresso parece gostar é dessas a…
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Há uma torta na janela, que acabou de sair do forno. Um senador colocou lá. Feita da mais alta costura. Ingredientes tão nobres quanto à causa. Não que valha mandar um navio atravessar oceanos atrás da especiaria. Mas é o que tempera a política. Vale, no mínimo, circular no mar de carpete azul. O cachorro que fareja o prêmio nem precisa ser sorrate…
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O voto papel, o papel a que se presta. Gravata no joelho. Microfone, papelão. Um enredo se desfralda bem antes da eleição. Horas contam, contam votos, papelzinho, mão a mão. Bate bafo com o malote, só bolinha de sabão. Estado chave, quem aposta, onde que cai, cai balão? O azul era vermelho. Tudo interrogação. Para a contagem. Conta de novo. Volta a…
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Lá vem o Salles, Salles, Salles... Olhos atentos, mas fechados pra não ver. Pegando fogo, só a fofoca. Dessa turma do barulho, todo dia na tevê. Governo, Congresso, Esplanada. Um retrato de escola: quinta série “B”. “É muito direito pra pouco dever”, brada o austero professor. Refaz a carta, cada artigo em seu lugar. Sem notar que no fundão, há um …
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Sabatina de ministro não tem eficácia comprovada. Mas também não tem eficácia não comprovada. Nem que tem, nem que não tem. Testada é só a paciência e, por que não, a eficácia do “beija-mão”. Negócio da China, só que coisa muito nossa. Sem revolta com a lagosta enquanto o prato é água e pão. A revolta é com a vacina. Contra os boatos e mentiras, tu…
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Dinheiro na mão é vendaval. E nas vergonhas de um senador? Solidão não. Irmão, no caso, conhece irmão. Salva o irmão, protege o irmão. Vai que amanhã o irmão sou eu. Fácil proteção, uma vez que o colendo vento que afasta pra longe é fruto da caneta de grifo meu. Mais um suco de Brasil que explica o que assucedeu. Do furo, Samba-canção. O fundo da c…
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Alô, alô minha claque, aquele abraço. As redes partem para o ataque, um descompasso. Alô, alô lava-jato, aquele abraço. Jantar na casa do ministro é um prataço. Os homens do centrão agora dão as cartas. O renda-cidadã provoca algumas farpas. Alô, alô, deputado, desculpa aê. Alô, alô, meu ministro, decola em V. Alô, seu Marinho, chama o bombeiro. Ca…
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A cesta, os pães, as togas. Um piquenique supremo. A lagosta, o camarão, o doze anos envelhecido em barril de carvalho. Mesa posta, traz a cervejinha. Melhor, traz a Tubaína, que o ministro já vem lá. Banquete com resenha. Mas, vai esperar em pé. Lá na corte ainda são onze, não há cadeira pra sentar. O dono do centro quer bancar. O dono do salão az…
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O índio botou fogo na mata, O estrangeiro nunca esse tanto investiu. A justiça bateu o martelo. O Banco Central diz que mentiu. As mortes em outra conta. Na minha só louros e dólares mil. A autonomia é para lavar as mãos. Tochas em riste, os perseguidores. Parece que Cristo fugiu do Brasil. E o mundo precisa da verdade. Compra quem quer, aqui é tip…
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Uma ode ao perdão que dispensa o entusiasmo. A doutrina do arrocho passa pano a quem sonega. Político ladrão, senso comum, é pleonasmo. Mas, fora da vida real, depende muito de quem enxerga. Quem é que joga a fumaça pro alto? Quem é que faz dela a cortina perfeita? Governar é um jogo de campeonato. E bola pro mato levanta suspeita. Quimeras no pode…
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Vai óleo, tá caro. Cebola, chorei. Cheira a prêmio, vai alho. Mistura o guardado, mais um penduricalho. É ministro o chef, mas pensa que é rei. O gasto é a gosto. O tempero, engraçado. Sabor de pano passado, que nunca provei. No Brasil, fogo sempre alto. Como se tudo fritasse na panela de pressão. No passado plenário, o problema era lagosta. No pre…
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Cada um tem o guardião que lhe convém. Carta, lei, penduricalho. Paspalho aspone. Vereadores, também. Monocraticamente sem voto. Democraticamente afastou. Com todas as vênias, discordo, mas acompanho o relator. Ouvi um raio que caiu sem som, lá atrás. Não era bem uma música aos ouvidos do ministro. Era só barulho. Amplificando o trovão, que veio. P…
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Era uma casa muito engraçada, verde e amarela, só que azul. Pá, picareta e bola na cal. Tijolo dos times passados, o truque do bom batedor. Diz que é direita, mas bate com as duas. A prancheta que usa é de um velho treinador. Drible preferido? Caneta. Obra preferida? Qualquer. Joga pra torcida e cuidado, não perguntem de sua mulher. Não tinha teto …
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Diz do barco onde estamos todos que a maré leva ao mesmo lugar. Embarcaram juízes e procuradores. Deputados, ministros, senadores. Embarcaram presidentes, generais e auditores. Mas, as pessoas também. A fila do embarque era agência da Caixa. Saguão cheio, bolso vazio: as lojas todas fechadas. Em busca de teto, o olho no veto e é fato, não dá: Socor…
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Mais um samba do passado, escrito como se pensado para agora se fazer. Só que deu foi o contrário, nada hoje é igual ao tempo em que se pôs a escrever. Sonhava com preço pouco, riso e “L’argent” no bolso. Partindo do pressuposto que o povo teria o que comer. É mato, carne de gato, pirão pouco e sem farinha. O sonho é lar de quem caminha e cada acor…
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Delegado Chico Palha não prendia, mas batia. Investigava e escondia. Gênio violento, acabava a festa a pau. Sobrava um surdo rasgado, um jogo de baqueta quebrado, um banjo sem corda, um boleto já pago e sempre tinha um malandro que não se dava mal. O bom de ter amigo é isso: convida pro samba, paga a conta, vaza antes da batida e não espera o final…
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Pulmão mofado, ainda brado, nada muda, Guimarães. Centrão rachado, analisa Riobaldo, não passa de um feito pelo mal feito. Sela no lombo, tabaco mascado, a vida é boa pra quem vê capim e come. Editores de toga, coronéis do cerrado: ameaçou? Achincalhou? É Peixeira Mont-Blanc e a conta some. Cavalgam em campanha. Em terra batida a cruzada. Por voto,…
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Fogo na floresta. Diz o rei que não pega fogo. Em nenhuma das três, aliás, o vice mandou avisar. Que seja fogo no parquinho, então, ainda que insistam na crise controlada. E mesmo que mais para zoológico - bestas à solta, metade enjaulada – não chega a ser estranho virar releitura da selva queimada. Uma delas passeia, sem máscara, rugindo besteira …
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Na semana em que a palavra genocídio esteve em voga, como diriam os antigos, Vogel deixou de comandar interinamente o Ministério da Educação. À frente do MEC, agora, Milton Ribeiro. O interino que continua firme é o da saúde. Eduardo Pazuello permanece prestigiado. General da ativa, embora os críticos digam que apenas militares reformados devessem …
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A mentira é um espaço racional, é uma cerca de fazenda. Dentro, presos, só os que escolhem no que querem acreditar. Uma mentira ruminada várias e várias vezes vira verdade. Ora propaganda de governo, ora um nome de ministro a vazar. - Qual é o zap daquela imagem de arquivo, hein? O presidente quer ligar. Dado maquiado, frisson. Decreto forjado, bat…
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A peste em nuvem de inseto desvia do Brasil, já tomado por outras pragas. Uma, invisível, já matou mais do que todos os outros motivos que se tem pra morrer. Outra, escancarada, mas longe dos olhos, é poeira de deserto que se tenta esconder. É curioso: a verdade castiga e a mentira afaga. As pragas, varridas pra baixo de algum tapete, destroçam, ca…
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É dia de feira. Quarta-feira, sexta-feira, não importa. Fogos no céu, a carga chegou, vem que tem. Seleta, Bahia, da Terra. - O que o freguês quer levar? Digo “pra tu” meu patrão: até o silêncio, as pessoas... aqui, dá pra comprar. Disparo em massa, mau-olhado, trago seu credor em sete dias. É um trabalho complicado, mas a gente conversa: com um an…
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A taxa de ocupação dos leitos diminui. O número de mortes não para de crescer. É como se os shoppings abrissem à medida das covas, ou vice-versa. É o futuro do país depositado em um dispenser de álcool em gel. Protocolo, segurança, tênis novo, mãe gentil. O começo do fim é o fim de uma quarentena que nunca existiu. É na claque e na palma. Na mentir…
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“Mão na cabeça, sai agora, já para o chão”. Ou, “bom dia, senhor, documento do carro, pois não”. Diferenças... Na diferença, escrevemos nossa história de sobrevivência. Ninguém leu. Na indiferença, viralizamos. Bala, pedra, bastão. Dois lados da avenida. Corte na respiração. De joelho, um coturno, esvai-se a vida. Um meio-fio em Minnesota. Covas co…
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O peso é arremessado com a mão, voa toda a esplanada. Bate no teto, quebra o vidro, fim da paz no Alvorada. Contrapeso é tiro de canhão: da palma que bate para operação, da palma que bate na fala escalada e acaba virando tapa na cara. PF nos olhos do outro é refresco. Pimenta na sala de casa é cabresto. Pesos, freios, contrapesos. Marcha dos animai…
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O filme é o mesmo. Há quem enxergue muitos filmes em um só. Há quem pense que ele, por si, já é tudo ao mesmo tempo. Uma reunião que jamais poderia ter sido um e-mail virou uma grande caixa de comentários de um portal de notícias qualquer. É o drama de uma família perseguida, que busca por proteção a qualquer custo. Um bando de pistoleiros que quer…
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Teich era o alfaiate do rei, que quis roupas novas em meio a crise. Trocou seus ajudantes de ordem e quis se vestir diferente. Rei, vaidoso rei. A missão do alfaiate era costurar seus desejos. Cloroquina, abre tudo, pega arma, vai pra cima, o povo na rua... o povo doente. O rei briga, quer proteger sua família, seus amigos. E diz que “doentes, vamo…
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Doutor, o governo joga, eu não quero escutar. Trajamos luto e bebemos crise. Bêbados estamos e o equilíbrio ainda é uma vertigem. A falta de respiradores seca o peito e já não há lonas armadas. Passei pelas praias da Ilha do Governador e estavam todas fechadas. Choramos as mortes sem despedida. Marias, Clarices, mãe gentil. Na ladeira onde desce o …
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