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Arquicast 069 – Arquitetura e Cinema: A Origem (Inception)

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Participam: Adilson Amaral (@adilsonamaral), Aline Cruz (@alinecruzarquicast), Rapha Rodrigues (@_rapha), Janaina Pereira (facebook), Laura Carone (facebook)

No novo episódio da série Arquitetura e Cinema, conversamos com Janaina Pereira, jornalista especializada em cinema, e Laura Carone, arquiteta, cenógrafa e diretora de arte, sobre o filme Inception – A origem, do diretor, roteirista e produtor britânico Christopher Nolan. Lançado em 2010, o filme conta com grande elenco incluindo Leonardo DiCaprio, Ellen Page e Michael Caine, tendo recebido diversos prêmios, entre eles o Oscar de Melhor Fotografia, Melhor Mixagem e Melhor Edição de Som.

A história trata sobre espionagem industrial através da manipulação dos sonhos das pessoas. E tal manipulação envolve a criação de cenários afetivos, elaborados por arquitetos, que usam o poder psicológico e imagético dos espaços memoriais para obter informações sigilosas escondidas na mente dos indivíduos. Ou seja, a arquitetura desempenha papel fundamental na construção e na manipulação da memória individual e o arquiteto é figura central nesse processo.

Dentre várias curiosidades sobre o filme, sua relação com o universo da cenografia, o uso da tecnologia que permite traduzir para as cenas a possibilidade de controle material do universo construído, o papel do arquiteto e sua atribuição como um “criador de realidades” é ponto central na conversa entre os convidados e conduz, de certa forma, a narrativa do filme como um todo. Perceber se se está no ambiente sonhado ou no ambiente vivido faz parte do jogo psicológico proposto pelo diretor, que usa das artimanhas do espaço cenográfico para criar metáforas sobre o quanto somos influenciados pelos lugares que frequentamos. E como constantemente, mesmo que de forma inconsciente, reagimos a estes lugares e às suas características compositivas.

O universo onírico é uma constante na história do cinema e por vezes é tratado com maior ou menor desapego da realidade. Win Wenders, David Lynch, Spielberg, dentre outros, são cineastas reconhecidos pelo apreço pela temática devaneante e delirante dos espaços sonhados. Ambientes fantasiosos, labirínticos, com profusão de imagens sobrepostas são parte de estratégias cênicas para criar a atmosfera lírica do lugar sonhado e impossível. No filme em questão, tal estratégia é subvertida e está justamente na responsabilidade do arquiteto, criador de atmosferas, tornar o sonho o mais parecido possível com a realidade, operando nas mentes também do espectador a constante dúvida sobre em qual plano projetado se está. O arquiteto tanto pode ser um facilitador do reconhecimento das pessoas com os lugares, quanto pode atuar como um agente de desorientação, criando estranhamento e insegurança na relação entre homem e espaço construído e vivenciado.

Nossos convidados não chegaram a um consenso sobre a questão essencial que o filme coloca: foi sonho ou realidade? Mas o papel da arquitetura como protagonista da narrativa e na criação de imagens cinematográficas já icônicas na historiografia do cinema parece ter sido ponto pacífico no animado bate-papo que pode ser acessado por aqui.

Link para matéria no ArchDaily


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A história trata sobre espionagem industrial através da manipulação dos sonhos das pessoas. E tal manipulação envolve a criação de cenários afetivos, elaborados por arquitetos, que usam o poder psicológico e imagético dos espaços memoriais para obter informações sigilosas escondidas na mente dos indivíduos. Ou seja, a arquitetura desempenha papel fundamental na construção e na manipulação da memória individual e o arquiteto é figura central nesse processo.

Dentre várias curiosidades sobre o filme, sua relação com o universo da cenografia, o uso da tecnologia que permite traduzir para as cenas a possibilidade de controle material do universo construído, o papel do arquiteto e sua atribuição como um “criador de realidades” é ponto central na conversa entre os convidados e conduz, de certa forma, a narrativa do filme como um todo. Perceber se se está no ambiente sonhado ou no ambiente vivido faz parte do jogo psicológico proposto pelo diretor, que usa das artimanhas do espaço cenográfico para criar metáforas sobre o quanto somos influenciados pelos lugares que frequentamos. E como constantemente, mesmo que de forma inconsciente, reagimos a estes lugares e às suas características compositivas.

O universo onírico é uma constante na história do cinema e por vezes é tratado com maior ou menor desapego da realidade. Win Wenders, David Lynch, Spielberg, dentre outros, são cineastas reconhecidos pelo apreço pela temática devaneante e delirante dos espaços sonhados. Ambientes fantasiosos, labirínticos, com profusão de imagens sobrepostas são parte de estratégias cênicas para criar a atmosfera lírica do lugar sonhado e impossível. No filme em questão, tal estratégia é subvertida e está justamente na responsabilidade do arquiteto, criador de atmosferas, tornar o sonho o mais parecido possível com a realidade, operando nas mentes também do espectador a constante dúvida sobre em qual plano projetado se está. O arquiteto tanto pode ser um facilitador do reconhecimento das pessoas com os lugares, quanto pode atuar como um agente de desorientação, criando estranhamento e insegurança na relação entre homem e espaço construído e vivenciado.

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