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Arquicast 086 – Conselhos para exercer Arquitetura como autônomo

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Participam: Adilson Amaral (@adilsonamaral), Rapha (@_rapha), Naiara Valéria e André Miguel do escritório Arquitetura Líquida.

Já está no ar o cast #86 e nele aprofundamos o conteúdo do artigo “Conselhos para exercer a arquitetura como autônomo”, escrito por Caterina De La Partilla, arquiteta espanhola e mentora profissional. De forma bastante enfática a autora chama a atenção sobre as novas características e demandas do mercado profissional em arquitetura e de como o arquiteto precisa saber se inserir nele. Quem conversou com a gente foram os jovens arquitetos André Miguel e Naiara Valéria, que optaram por trabalhar como autônomos e hoje vivem as vantagens e desvantagens dessa escolha.

De acordo com Caterina, “apenas 20% das pessoas que estudaram arquitetura nos últimos 10 anos podem exercer como tal com condições dignas e perspectiva de crescimento.” O que a autora pretende salientar com a afirmativa é a realidade onde a grande maioria dos profissionais atuantes no mercado privado (80%) disputa o mesmo perfil de cliente e oferece o mesmo perfil de produto, exacerbando a já consolidada concorrência entre esses arquitetos. E que grande parte da responsabilidade por essa situação é da própria classe, como o artigo tenta demonstrar. Mas há caminhos alternativos?

Parte da questão, de acordo com a arquiteta, está no perfil profissional priorizado nos anos de formação, mais focado nas habilidades criativas que no pragmatismo necessário para consolidar um modo de vida. Entender que o arquiteto é um “solucionador de problemas”, do ponto de vista mercadológico, é uma maneira de ampliar o escopo do que o arquiteto tem para oferecer na medida em que ele pode detectar quais problemas ainda precisam de solução e criar diferenciais a partir disso, destacando-se do restante da concorrência.

Outra premissa sugerida por Caterina é a de que todo negócio é uma ciência, e arquitetura não foge à regra. Descobrir o seu diferencial é o primeiro passo, mas depois é preciso saber qual o seu público-alvo e como convertê-lo em clientes de fato. Para além de toda criação evolvida no processo de conceber e executar projetos há a necessidade real de sustentar o negócio e isso se resolve matematicamente, contabilizando os custos e estimando as entradas a partir do número mínimo de projetos necessários à viabilização do seu escritório.

O que a autora propõe como provocação é o imperativo dos arquitetos deixarem de pensar romanticamente sobre a profissão e adotar uma atitude mais objetiva, e portanto, mais positivista sobre sua ocupação e o objetivo final de todo meio de trabalho: sustentar um bom nível de vida e de contínuo aprimoramento profissional. Ou seja, a realização profissional também vem da valorização salarial e da estabilidade que ela proporciona.

Na prática, como nossos convidados salientaram, não é tão simples pragmatizar o cotidiano de um escritório de arquitetura em um mercado instávele em um contexto econômico e político desfavorável como o atual. Nem sempre será o projeto tradicional para um cliente determinado o seu produto mais lucrativo. Licitações, concursos, estudos de viabilidade, entre outros, podem vir a ser componentes fundamentais do orçamento de um escritório, seja ele iniciante ou não. Mas certamente uma atitude objetiva e pró-ativa quanto à prospecção de trabalho futuro será sempre bem-vinda em qualquer contexto profissional.


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De acordo com Caterina, “apenas 20% das pessoas que estudaram arquitetura nos últimos 10 anos podem exercer como tal com condições dignas e perspectiva de crescimento.” O que a autora pretende salientar com a afirmativa é a realidade onde a grande maioria dos profissionais atuantes no mercado privado (80%) disputa o mesmo perfil de cliente e oferece o mesmo perfil de produto, exacerbando a já consolidada concorrência entre esses arquitetos. E que grande parte da responsabilidade por essa situação é da própria classe, como o artigo tenta demonstrar. Mas há caminhos alternativos?

Parte da questão, de acordo com a arquiteta, está no perfil profissional priorizado nos anos de formação, mais focado nas habilidades criativas que no pragmatismo necessário para consolidar um modo de vida. Entender que o arquiteto é um “solucionador de problemas”, do ponto de vista mercadológico, é uma maneira de ampliar o escopo do que o arquiteto tem para oferecer na medida em que ele pode detectar quais problemas ainda precisam de solução e criar diferenciais a partir disso, destacando-se do restante da concorrência.

Outra premissa sugerida por Caterina é a de que todo negócio é uma ciência, e arquitetura não foge à regra. Descobrir o seu diferencial é o primeiro passo, mas depois é preciso saber qual o seu público-alvo e como convertê-lo em clientes de fato. Para além de toda criação evolvida no processo de conceber e executar projetos há a necessidade real de sustentar o negócio e isso se resolve matematicamente, contabilizando os custos e estimando as entradas a partir do número mínimo de projetos necessários à viabilização do seu escritório.

O que a autora propõe como provocação é o imperativo dos arquitetos deixarem de pensar romanticamente sobre a profissão e adotar uma atitude mais objetiva, e portanto, mais positivista sobre sua ocupação e o objetivo final de todo meio de trabalho: sustentar um bom nível de vida e de contínuo aprimoramento profissional. Ou seja, a realização profissional também vem da valorização salarial e da estabilidade que ela proporciona.

Na prática, como nossos convidados salientaram, não é tão simples pragmatizar o cotidiano de um escritório de arquitetura em um mercado instávele em um contexto econômico e político desfavorável como o atual. Nem sempre será o projeto tradicional para um cliente determinado o seu produto mais lucrativo. Licitações, concursos, estudos de viabilidade, entre outros, podem vir a ser componentes fundamentais do orçamento de um escritório, seja ele iniciante ou não. Mas certamente uma atitude objetiva e pró-ativa quanto à prospecção de trabalho futuro será sempre bem-vinda em qualquer contexto profissional.


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