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Arquicast 117 – Entrevista: Miguel Pinto Guimarães (MPGAA)

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O mais recente episódio da nossa série Arquicast Entrevista traz como convidado o arquiteto Miguel Pinto Guimarães, um dos palestrantes confirmados para o 27º Congresso Mundial de Arquitetos, promovido pela UIA, que acontece no Rio, em julho de 2021. Formado pela UFRJ em 1997, Miguel acumulou experiência trabalhando com projetos em parcerias importantes, como as sociedades com Thiago e Claudio Bernardes. Mas desde 2003 está à frente do MPG Arquitetos Associados, onde pôde buscar um repertório próprio com a ajuda de suas sócias Adriana Moura e Renata Duhá. Quem também participou do bate-papo foi outro arquiteto carioca, Alexandre Pessoa, doutor e professor na FAU-UFRJ, amigo e contemporâneo à Miguel na graduação.

Numa conversa bastante despojada, bem característica do perfil de nossos convidados, comentamos sobre o “jeito carioca” de ser arquiteto. Na expectativa de compreender como a cidade influencia sua visão sobre arquitetura, a resposta de Miguel nos levou bem além do projeto e apontou exemplos dessa identidade em diversas outras situações profissionais, como por exemplo o relacionamento com o cliente, a dificuldade – ou um certo estranhamento – em trabalhar em cidades de cultura diferente, como São Paulo, onde o escritório também atua e onde o “jeito paulista” de ser, mais objetivo nas palavras de Miguel, define as dinâmicas de trabalho. Certo é que a cultura carioca está representada na arquitetura, nos processos de trabalho e nos interesses de Miguel e de toda sua geração.

O arquiteto sempre se destacou no mercado de edifícios residências e mostra apreço pela oportunidade que esta tipologia traz ao demandar uma relação mais próxima com o cliente, de cunho mais emocional, diferente de projetos comerciais, por exemplo. E nisso a facilidade de comunicação e uma certa informalidade, associadas ao carioca em geral, são vistas como pontos positivos e que Miguel conscientemente aplica em suas relações profissionais.

Com uma equipe entrosada, a dinâmica de trabalho envolve uma constante troca de ideias, grande dedicação e muita autonomia no desenvolvimento dos projetos, permitindo ao escritório assumir várias frentes de trabalho e com uma crescente diversidade programática. Mesmo com uma carreira consolidada, Miguel não deixa de comentar sobre obstáculos à prática de arquitetura no Brasil, no mercado da construção civil. Como a dificuldade de precificar os serviços de acordo com as tabelas profissionais e o desafio em se fazer pertinente numa sociedade pouco habituada à espaços de notável qualidade, seja no ambiente público ou privado.

Mesmo com uma atuação majoritariamente voltada para arquitetura, Miguel compartilhou seu pensamento sobre cidade, urbanismo e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento urbano. E, sem cerimônia, aponta o que considera uma inversão de valores numa super valorização da arquitetura privada em detrimento do edifício institucional e das áreas livres públicas em geral. O que difere o Brasil de outros mercados, onde projetos públicos são extremamente valorizados.

Vários casos pessoais, muitas risadas e assuntos não previstos pela nossa pauta estão neste cast. Mas que traz, acima de tudo, cultura arquitetônica de qualidade.


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Referências e Comentados no Episódio:

  • MPGAA Arquitetos | site
  • Livro: “Dentro do Nevoeiro” Guilherme Wisnik | e-book Amazon
  • Livro: “Espaço em obra: cidade, arte, arquitetura” Guilherme Wisnik | Amazon
  • Livro: “Tudo que é sólido desmancha no ar” Marshall Berman | Amazon
  • Livro: “Colapso” Jared Diamond | Amazon
  • Livro: “A enxada e a lança: A Africa antes dos Portugueses” Alberto da Costa e Silva| Amazon
  • Livro: “O terceiro chimpanzé: A evolução e o futuro do ser humano” Jared Diamond | Amazon
  • Filme: “O barbeiro do presidente” | Netflix
  • Série: “Trotsky” | Netflix

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Numa conversa bastante despojada, bem característica do perfil de nossos convidados, comentamos sobre o “jeito carioca” de ser arquiteto. Na expectativa de compreender como a cidade influencia sua visão sobre arquitetura, a resposta de Miguel nos levou bem além do projeto e apontou exemplos dessa identidade em diversas outras situações profissionais, como por exemplo o relacionamento com o cliente, a dificuldade – ou um certo estranhamento – em trabalhar em cidades de cultura diferente, como São Paulo, onde o escritório também atua e onde o “jeito paulista” de ser, mais objetivo nas palavras de Miguel, define as dinâmicas de trabalho. Certo é que a cultura carioca está representada na arquitetura, nos processos de trabalho e nos interesses de Miguel e de toda sua geração.

O arquiteto sempre se destacou no mercado de edifícios residências e mostra apreço pela oportunidade que esta tipologia traz ao demandar uma relação mais próxima com o cliente, de cunho mais emocional, diferente de projetos comerciais, por exemplo. E nisso a facilidade de comunicação e uma certa informalidade, associadas ao carioca em geral, são vistas como pontos positivos e que Miguel conscientemente aplica em suas relações profissionais.

Com uma equipe entrosada, a dinâmica de trabalho envolve uma constante troca de ideias, grande dedicação e muita autonomia no desenvolvimento dos projetos, permitindo ao escritório assumir várias frentes de trabalho e com uma crescente diversidade programática. Mesmo com uma carreira consolidada, Miguel não deixa de comentar sobre obstáculos à prática de arquitetura no Brasil, no mercado da construção civil. Como a dificuldade de precificar os serviços de acordo com as tabelas profissionais e o desafio em se fazer pertinente numa sociedade pouco habituada à espaços de notável qualidade, seja no ambiente público ou privado.

Mesmo com uma atuação majoritariamente voltada para arquitetura, Miguel compartilhou seu pensamento sobre cidade, urbanismo e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento urbano. E, sem cerimônia, aponta o que considera uma inversão de valores numa super valorização da arquitetura privada em detrimento do edifício institucional e das áreas livres públicas em geral. O que difere o Brasil de outros mercados, onde projetos públicos são extremamente valorizados.

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  • Livro: “Colapso” Jared Diamond | Amazon
  • Livro: “A enxada e a lança: A Africa antes dos Portugueses” Alberto da Costa e Silva| Amazon
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  • Filme: “O barbeiro do presidente” | Netflix
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