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Do Brasil para o mundo mágico da Disney: conheça o paulista por trás do fenômeno “Moana 2”

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“Moana 2” chegou batendo todos os recordes: a animação se tornou a maior estreia de todos os tempos dos estúdios da Disney e, somente nos primeiros cinco dias, arrecadou ao redor do mundo US$ 389 milhões. As aventuras da heroína ou princesa polinésia, como muitos preferem chamar Moana, e do semideus atrapalhado Maui seguem conquistando tanto mares quanto o público. O filme nada contra a corrente da crise que esvazia as salas de cinema, e segue em direção ao bilhão de dólares de faturamento.

Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles

Assim como a protagonista Moana, que navega por águas desconhecidas em busca de seu destino, Vitor Vilela também deixou a zona de conforto para realizar seus sonhos. O brasileiro, natural de São Paulo, decidiu seguir sua paixão pela animação, se mudou para os Estados Unidos e desde 2015, trabalha nos estúdios da Disney em Burbank, na Califórnia. Ele assina como supervisor de animação de “Moana 2”.

“Acho que esse é o legal da Moana: ela é uma personagem independente, tão forte. Tem uma presença tão grandiosa e acho que ela vai trazer essa mensagem de que as coisas são possíveis. É só você quem tem que ir atrás, batalhar para chegar lá. Acho que isso diz um pouco dessa história do imigrante, que chega com a cara e com a coragem e não sabe o que está por vir, mas a gente segue seguindo", confiou à RFI. "Eu me identifico muito com essa personalidade, com essa perseverança da Moana."

Vilela se formou em Publicidade na Universidade Metodista de Piracicaba, chegou a trabalhar na Rede Globo e agora, há quase uma década nos estúdios, já traz no currículo outros campeões de bilheterias bilionárias da Disney, como Zootopia (2016) e Frozen 2 (2019), além da primeira animação de “Moana" – o filme mais visto nos serviços de streaming nos Estados Unidos em 2023.

A continuação das aventuras de Moana seria, originalmente, uma série para o Disney+, mas a companhia resolver transformá-la em filme.

“Eu entrei no time para dar suporte para terminar o filme. Foi uma parte que foi feita em dois estúdios: em Burbank a gente entrou para ajudar a finalizar esse projeto que foi começado pelo outro time", relata Vilela. "Moana foi o meu personagem, que eu supervisionei. Foi bem legal estar interagindo com os dois times e participar desse projeto novamente, interagir com esses personagens. Trouxe para mim boas lembranças e está sendo muito legal ver esse filme finalizado."

Conexão e personagens que crescem com o espectador

“Moana 2” conquistou esse sucesso estrondoso garças, em parte, à conexão emocional que a personagem estabeleceu com seu público. Assim como Riley, do outro sucesso do ano "Divertidamente 2" (Pixar, que também pertence à Disney), Moana cresceu junto com seus espectadores.

As sequências não apenas continuam essas histórias, como celebram o amadurecimento da personagem e do público, oferecendo aos fãs a oportunidade de revisitar um universo familiar e acompanhar a evolução de suas heroínas.

“Acho que é uma identificação com o público bem direta. Esse é o legal de acompanhar o personagem: você envelhece junto com ele", diz o brasileiro. "Você acompanha essa jornada, as dificuldades e a aventura vai evoluindo conforme a gente vai crescendo."

Cultura polinésia, emoção universal

A criação de “Moana 2” foi um processo colaborativo que envolveu não apenas artistas e animadores, mas também consultores que incluem antropólogos, historiadores, linguistas e coreógrafos, para que o projeto fosse culturalmente autêntico com os povos do Pacífico. A direção é assinada por três cineastas, Jason Hand, Dana Miller e David Derrick Jr., e os últimos dois têm sangue polinésio, como a protagonista.

Para Vilela, a inspiração vem das ilhas do Pacífico, mas a conexão com essa história é universal. “Se o primeiro filme foi sobre o passado, conectar com os ancestrais dela e conectar com ela mesma e ter aquela descoberta pessoal dela, esse segundo é sobre o futuro. É sobre conectar com a comunidade e conectar com as pessoas que estão ao seu redor", salienta Vilela. "Acho que isso vem muito dessa cultura deles, de unir os povos. É muito bonita essa história de como eles fizeram. Naquele tempo, quão grandioso foi o ato de atravessar oceanos para chegar em outros lugares e descobrir, por exemplo, o Havaí", observa o brasileiro. "É uma cultura que realmente inspira a gente e traz aprendizados muito importantes. Eu me inspiro muito na cultura polinésia também, tanto na música, quanto no contato com a natureza e o oceano. É uma cultura muito linda", finaliza Vilela.

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Cleide Klock, correspondente da RFI em Los Angeles

Assim como a protagonista Moana, que navega por águas desconhecidas em busca de seu destino, Vitor Vilela também deixou a zona de conforto para realizar seus sonhos. O brasileiro, natural de São Paulo, decidiu seguir sua paixão pela animação, se mudou para os Estados Unidos e desde 2015, trabalha nos estúdios da Disney em Burbank, na Califórnia. Ele assina como supervisor de animação de “Moana 2”.

“Acho que esse é o legal da Moana: ela é uma personagem independente, tão forte. Tem uma presença tão grandiosa e acho que ela vai trazer essa mensagem de que as coisas são possíveis. É só você quem tem que ir atrás, batalhar para chegar lá. Acho que isso diz um pouco dessa história do imigrante, que chega com a cara e com a coragem e não sabe o que está por vir, mas a gente segue seguindo", confiou à RFI. "Eu me identifico muito com essa personalidade, com essa perseverança da Moana."

Vilela se formou em Publicidade na Universidade Metodista de Piracicaba, chegou a trabalhar na Rede Globo e agora, há quase uma década nos estúdios, já traz no currículo outros campeões de bilheterias bilionárias da Disney, como Zootopia (2016) e Frozen 2 (2019), além da primeira animação de “Moana" – o filme mais visto nos serviços de streaming nos Estados Unidos em 2023.

A continuação das aventuras de Moana seria, originalmente, uma série para o Disney+, mas a companhia resolver transformá-la em filme.

“Eu entrei no time para dar suporte para terminar o filme. Foi uma parte que foi feita em dois estúdios: em Burbank a gente entrou para ajudar a finalizar esse projeto que foi começado pelo outro time", relata Vilela. "Moana foi o meu personagem, que eu supervisionei. Foi bem legal estar interagindo com os dois times e participar desse projeto novamente, interagir com esses personagens. Trouxe para mim boas lembranças e está sendo muito legal ver esse filme finalizado."

Conexão e personagens que crescem com o espectador

“Moana 2” conquistou esse sucesso estrondoso garças, em parte, à conexão emocional que a personagem estabeleceu com seu público. Assim como Riley, do outro sucesso do ano "Divertidamente 2" (Pixar, que também pertence à Disney), Moana cresceu junto com seus espectadores.

As sequências não apenas continuam essas histórias, como celebram o amadurecimento da personagem e do público, oferecendo aos fãs a oportunidade de revisitar um universo familiar e acompanhar a evolução de suas heroínas.

“Acho que é uma identificação com o público bem direta. Esse é o legal de acompanhar o personagem: você envelhece junto com ele", diz o brasileiro. "Você acompanha essa jornada, as dificuldades e a aventura vai evoluindo conforme a gente vai crescendo."

Cultura polinésia, emoção universal

A criação de “Moana 2” foi um processo colaborativo que envolveu não apenas artistas e animadores, mas também consultores que incluem antropólogos, historiadores, linguistas e coreógrafos, para que o projeto fosse culturalmente autêntico com os povos do Pacífico. A direção é assinada por três cineastas, Jason Hand, Dana Miller e David Derrick Jr., e os últimos dois têm sangue polinésio, como a protagonista.

Para Vilela, a inspiração vem das ilhas do Pacífico, mas a conexão com essa história é universal. “Se o primeiro filme foi sobre o passado, conectar com os ancestrais dela e conectar com ela mesma e ter aquela descoberta pessoal dela, esse segundo é sobre o futuro. É sobre conectar com a comunidade e conectar com as pessoas que estão ao seu redor", salienta Vilela. "Acho que isso vem muito dessa cultura deles, de unir os povos. É muito bonita essa história de como eles fizeram. Naquele tempo, quão grandioso foi o ato de atravessar oceanos para chegar em outros lugares e descobrir, por exemplo, o Havaí", observa o brasileiro. "É uma cultura que realmente inspira a gente e traz aprendizados muito importantes. Eu me inspiro muito na cultura polinésia também, tanto na música, quanto no contato com a natureza e o oceano. É uma cultura muito linda", finaliza Vilela.

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