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Episode 217: CAT_ Coletiva de Imprensa de Apoio à RDC 46/2009 da ANVISA, contra os cigarros eletrônicos

1:04:47
 
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O Centro de Apoio ao Tabagista - CAT, ONG carioca, editou e divulga a coletiva de imprensa em fortalecimento à manutenção da Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária de número 46, tomada em 2009 (RDC 46/2009), que regulou como proibidas, importação, comercialização e publicidade de qualquer tipo de dispositivo eletrônico para fumar (DEF) no Brasil, coletiva convocada por uma série de instituições e sociedades médicas de peso na área, a saber: Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD), Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) , Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina, Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).
O controle do tabagismo brasileiro é referência planetária sob quase todos os prismas que se analise as suas conquistas _ o nosso país é uma das referências globais no tema. Boa parte destas conquistas se apoia na participação direta de lideranças e organizações, cujo trabalho diuturno de décadas têm conseguido obstaculizar a interferência da Indústria da Nicotina, que historicamente tenta se fazer presente contra toda e qualquer iniciativa que busque reduzir o impacto ambiental, econômico, sanitário e social causado pelo consumo dos seus produtos.
Os indicadores nefastos do nicotinismo revelam um descalabro impar, no Brasil e mundo afora: 1,3 bilhão de dependentes químicos no alcaloide nicotina, 1,4 trilhão de dólares em gastos anuais globais, 160 milhões de adoentados graves e uma mortalidade absurda de mais de 8,2 milhões de pessoas por ano por doenças relacionadas ao consumo de produtos com tabaco. Apenas em nosso país, morrem por ano 160 mil pessoas pela dependência em nicotina.
O esforço global estava tendo sucesso evidente sobre o nicotinismo, o que vinha ocasionando perdas econômicas rotundas para a Indústria da Nicotina e seus acionistas. Em momentos passados, estratégias foram empregadas para reduzir estas perdas: disseminação da pseudo salubridade dos filtros (décadas de 50) e redução do potencial danoso pelo desenvolvimento de apresentações com menores teores de nicotina e alcatrão (décadas de 70 e 80). Falácias industriais!
Agora, o que temos pra hoje, é mais uma campanha de desinformação extremamente bem orquestrada, num momento planetário diferente do passado, pois com instrumentos para disseminação de notícias falsas disponíveis a uma rede colossal de interessados em manter e ampliar legiões de fisgados pela dependência química em nicotina, muito para além do que se poderia antever há uma década. Um contingente inacreditável de influenciadores digitais tem se colocado ao lado dos interesses da indústria, malgrado todas as evidências científicas recentes que dão conta de que o princípio da precaução adotado pelas equipes técnicas da Anvisa é o mais acertado. Shame on you, interesses financeiros!
A lamentar, a ausência do setor educação neste debate, por se tratar de um tema em que os principais atingidos são crianças, adolescentes e adultos jovens. A falta de representantes das coordenações pedagógicas das escolas e das lideranças estudantis nas discussões as empobrecem.

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O controle do tabagismo brasileiro é referência planetária sob quase todos os prismas que se analise as suas conquistas _ o nosso país é uma das referências globais no tema. Boa parte destas conquistas se apoia na participação direta de lideranças e organizações, cujo trabalho diuturno de décadas têm conseguido obstaculizar a interferência da Indústria da Nicotina, que historicamente tenta se fazer presente contra toda e qualquer iniciativa que busque reduzir o impacto ambiental, econômico, sanitário e social causado pelo consumo dos seus produtos.
Os indicadores nefastos do nicotinismo revelam um descalabro impar, no Brasil e mundo afora: 1,3 bilhão de dependentes químicos no alcaloide nicotina, 1,4 trilhão de dólares em gastos anuais globais, 160 milhões de adoentados graves e uma mortalidade absurda de mais de 8,2 milhões de pessoas por ano por doenças relacionadas ao consumo de produtos com tabaco. Apenas em nosso país, morrem por ano 160 mil pessoas pela dependência em nicotina.
O esforço global estava tendo sucesso evidente sobre o nicotinismo, o que vinha ocasionando perdas econômicas rotundas para a Indústria da Nicotina e seus acionistas. Em momentos passados, estratégias foram empregadas para reduzir estas perdas: disseminação da pseudo salubridade dos filtros (décadas de 50) e redução do potencial danoso pelo desenvolvimento de apresentações com menores teores de nicotina e alcatrão (décadas de 70 e 80). Falácias industriais!
Agora, o que temos pra hoje, é mais uma campanha de desinformação extremamente bem orquestrada, num momento planetário diferente do passado, pois com instrumentos para disseminação de notícias falsas disponíveis a uma rede colossal de interessados em manter e ampliar legiões de fisgados pela dependência química em nicotina, muito para além do que se poderia antever há uma década. Um contingente inacreditável de influenciadores digitais tem se colocado ao lado dos interesses da indústria, malgrado todas as evidências científicas recentes que dão conta de que o princípio da precaução adotado pelas equipes técnicas da Anvisa é o mais acertado. Shame on you, interesses financeiros!
A lamentar, a ausência do setor educação neste debate, por se tratar de um tema em que os principais atingidos são crianças, adolescentes e adultos jovens. A falta de representantes das coordenações pedagógicas das escolas e das lideranças estudantis nas discussões as empobrecem.

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