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Episode 249: CAT_ PROGRAMA VIVA VOZ SAÚDE: Quais são os papéis dos parlamentares no enfrentamento das doenças negligenciadas?

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O Centro de Apoio ao Tabagista - CAT, ONG do Rio de Janeiro, divulga o Programa Viva Voz Saúde, de 06 de agosto de 2022, que versou sobre os papéis dos parlamentares no enfrentamento das doenças negligenciadas, notadamente aqui, da tuberculose.
Dia 6 de agosto, no estado do Rio de Janeiro, desde 2008, é o Dia Estadual de Conscientização e Mobilização de Luta contra a Tuberculose no Rio de Janeiro, data escolhida por ser a da fundação do Fórum de ONGs Tuberculose do Estado do Rio de Janeiro*.
Entrevistamos presencialmente a presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do RJ - ALERJ, deputada estadual Martha Rocha, e recebemos áudio do presidente da Comissão de Saúde e presidente da Frente Parlamentar da Câmara de Vereadores da Cidade do Rio de Janeiro, vereador Paulo Pinheiro. Ambos lideram os esforços parlamentares em suas casas de leis, e são autores e coautores de importantes projetos de leis que instituíram a Política Estadual de Controle e Eliminação da Tuberculose (leis 8.746/2020 - Alerj e 7.286/2022 - Câmara de Vereadores da Cidade do RJ).
A tuberculose é uma das doenças mais antigas da humanidade, já tendo sido encontrada em seres de espécie anterior a nossa, na Homo erectus. Durante milênios dizimou populações planeta afora, mas o jogo começou a mudar no final do Século XIX, quando o pesquisador alemão Robert Koch anunciou aos seus pares ter descoberto o agente causador da moléstia: a bactéria (em formato de bacilo) Mycobacterium tuberculosis. Entretanto, só ao final da década de 40 do século seguinte, em experimento do médico ucraniano, naturalizado americano, Selman Waksman, chegou-se ao primeiro fármaco capaz de enfrentar o micróbio, a Estreptomicina.
Não obstante estas duas conquistas fantásticas da humanidade, os números da doença hoje em dia ainda são aterradores, a saber: 10 milhões de casos novos a cada ano no mundo, 2,5 bilhões de terráqueos infectados pela Mycobacterium tuberculosis, cerca de 1,4 milhão de mortes e mais de 460 mil casos de tuberculose com algum nível de resistência bacteriológica aos antibióticos.
Apesar de ser considerada um marcador social, a doença não é exclusiva dos mais vulneráveis, podendo acometer qualquer indivíduo que tenha o sua imunidade reduzida, seja por doenças concomitantes _ Aids, cânceres, diabetes e tabagismo, por exemplo, seja por questões ligadas à desnutrição. Fatores como educação, renda e moradia são determinantes para a eclosão de casos. Doença de transmissão aérea, pessoa-a-pessoa, se aproveita de lugares pouco arejados e/ou ensolarados, para aumentar a capacidade de transmissão. Nisto, os sistemas prisionais brasileiros e as residências lúgubres de comunidades pobres do país, carentes de luz solar, ventilação e apinhados de gente, são preocupação enorme dos ativistas da saúde pública e dos técnicos e pesquisadores do setor.
Favor divulgar o programa, pois informação muda comportamentos de risco e possibilita que lideranças comunitárias exerçam o papel que lhes cabe com mais vigor.
*Hoje, chamado de Fórum de Tuberculose do Estado do Rio de Janeiro.

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Dia 6 de agosto, no estado do Rio de Janeiro, desde 2008, é o Dia Estadual de Conscientização e Mobilização de Luta contra a Tuberculose no Rio de Janeiro, data escolhida por ser a da fundação do Fórum de ONGs Tuberculose do Estado do Rio de Janeiro*.
Entrevistamos presencialmente a presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do RJ - ALERJ, deputada estadual Martha Rocha, e recebemos áudio do presidente da Comissão de Saúde e presidente da Frente Parlamentar da Câmara de Vereadores da Cidade do Rio de Janeiro, vereador Paulo Pinheiro. Ambos lideram os esforços parlamentares em suas casas de leis, e são autores e coautores de importantes projetos de leis que instituíram a Política Estadual de Controle e Eliminação da Tuberculose (leis 8.746/2020 - Alerj e 7.286/2022 - Câmara de Vereadores da Cidade do RJ).
A tuberculose é uma das doenças mais antigas da humanidade, já tendo sido encontrada em seres de espécie anterior a nossa, na Homo erectus. Durante milênios dizimou populações planeta afora, mas o jogo começou a mudar no final do Século XIX, quando o pesquisador alemão Robert Koch anunciou aos seus pares ter descoberto o agente causador da moléstia: a bactéria (em formato de bacilo) Mycobacterium tuberculosis. Entretanto, só ao final da década de 40 do século seguinte, em experimento do médico ucraniano, naturalizado americano, Selman Waksman, chegou-se ao primeiro fármaco capaz de enfrentar o micróbio, a Estreptomicina.
Não obstante estas duas conquistas fantásticas da humanidade, os números da doença hoje em dia ainda são aterradores, a saber: 10 milhões de casos novos a cada ano no mundo, 2,5 bilhões de terráqueos infectados pela Mycobacterium tuberculosis, cerca de 1,4 milhão de mortes e mais de 460 mil casos de tuberculose com algum nível de resistência bacteriológica aos antibióticos.
Apesar de ser considerada um marcador social, a doença não é exclusiva dos mais vulneráveis, podendo acometer qualquer indivíduo que tenha o sua imunidade reduzida, seja por doenças concomitantes _ Aids, cânceres, diabetes e tabagismo, por exemplo, seja por questões ligadas à desnutrição. Fatores como educação, renda e moradia são determinantes para a eclosão de casos. Doença de transmissão aérea, pessoa-a-pessoa, se aproveita de lugares pouco arejados e/ou ensolarados, para aumentar a capacidade de transmissão. Nisto, os sistemas prisionais brasileiros e as residências lúgubres de comunidades pobres do país, carentes de luz solar, ventilação e apinhados de gente, são preocupação enorme dos ativistas da saúde pública e dos técnicos e pesquisadores do setor.
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*Hoje, chamado de Fórum de Tuberculose do Estado do Rio de Janeiro.

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