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#33 Vacuidade: a natureza aberta da realidade (com Gustavo Gitti)

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Seguindo com nossa série sobre como poderíamos nos relacionar com a realidade com mais sabedoria, que começou lá no episódio #18, nosso querido amigo Gustavo Gitti está de volta para falar conosco sobre vacuidade, o fato de que nada possui uma existência ou essência inerente. Vacuidade é um conceito muito explorado e utilizado dentro da filosofia budista, mas a conversa aqui não é propriamente sobre o budismo, e sim sobre como as coisas são. Como explicam vários professores ligados às tradições contemplativas, o objetivo não é simplesmente provar que as coisas não existem, mas entender como elas existem. Essa palavra pode soar estranha aos ouvidos e totalmente desconectada da nossa vida prática, como uma forma de negação. Não que o risco não exista, porque somos especialistas em nos confundir. No entanto, como o Gustavo nos mostra, reconhecer que as coisas não existem inerentemente, mas sim em relação, amplia enormemente nossa liberdade para agir no mundo. Uma das formas pelas quais ele explicou isso foi por meio da distinção entre o “mapa” e o “território”, feita pela professora Elizabeth Mattis Namgyel no livro "A lógica da fé". Não é que haja uma realidade pronta atrás do mapa, mas sim uma multiplicidade de potencialidades que surgem inseparavelmente dos referenciais com os quais as tornamos manifestas. É nesse sentido que o território nunca corresponde ao mapa. Desta forma, podemos nos conectar mais diretamente com as experiências (o “território”), ou seja, tudo aquilo que é apreendido por qualquer um dos nossos sentidos físicos ou mentais, como sensações táteis, imagens ou sons, do que com as ideias mais abstratas que projetamos sobre as coisas (o “mapa”), congelando-as e engessando-as. E isso termina por nos dar uma grande liberdade de ação precisamente porque nos permite ver que as coisas são muito mais abertas, dinâmicas e complexas do que parecem ser à primeira vista. Olhando a partir dos nossos referenciais aqui, o papo ficou profundo e cheio de exemplos de como isso se aplica na nossa vida diária! Bom programa!…… Quer apoiar o Coemergência? Estamos no Apoia.se
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