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EP #8 - Procura-se antropóloga: o misterioso mercado de trabalho da Antropologia

57:30
 
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Nesse episódio falamos sobre o mundo oculto de funções exercidas por antropólogas fora do ambiente acadêmico. Para tanto conversamos com a antropóloga Soraya Fleischer, professora do departamento de Antropologia da UnB. Ela é criadora de uma disciplina de graduação sobre o mercado de trabalho da Antropologia. Nesse episódio ainda temos os depoimentos de Rafael Serafim e Débora Pontes da Silva sobre a experiência com a matéria.

Nessa disciplina, as estudantes encontram antropólogas nos seus locais de trabalho - prestando atenção nas cores, cheiros, barulhos do lugar… Elas descobrem que têm antropólogas em movimentos sociais, nas ONGs, nos sindicatos, nas agências de publicidade, em empresas de consultoria, pra só mencionar alguns. Essa matéria teve vários desdobramentos não planejados como a criação de redes de divulgação de estágios e empregos levando estudantes a conseguirem vagas enquanto estavam cursando a disciplina.

Nesse bate-papo falamos um pouco dos super poderes que a antropóloga adquire ao longo da sua formação, como eles podem ser úteis mundo a fora e como conhecimento valioso é produzido para além dos muros da academia.

Venha descobrir como nossos métodos podem servir para bolar o que Soraya chama de “estratégia política da formiguinha” na resistência diária nesse contexto político nada favorável à vida.

Mini dicionário:

Dress Code: “código de vestimenta”, regras a respeito do que é apropriado vestir em determinado lugar/evento

Etnografia: na forma que aparece no episódio é o tipo de estudo pela qual as antropólogas descrevem, compreendem e analisam o ponto de vista de pessoas, povos e culturas com as quais trabalham e convivem. O trabalho é baseado em interações próximas, observação participante e convívio intenso.

Feminicídio: assassinato de mulheres motivado pelo ódio às mulheres por serem mulheres (misoginia)

Preceptoria: função institucionalizada muito comum na área de saúde, também chamada de “treinamento com supervisão”, importante para a transição de recém-formado para médico autônomo, em que a pessoa exerce as funções com auxílio de uma profissional mais experiente, sua “preceptora”.

Referencias bibliográficas:

FLEISCHER, Soraya. Ementa da Disciplina Antropologia e mercado de trabalho do 1o/2020 Disponível em

FLEISCHER, Soraya. Onde uma antropóloga pode trabalhar? Relato de uma disciplina de graduação sobre Antropologia e mercado de trabalho. In: Áltera – Revista de Antropologia, João Pessoa, v. 1, n. 4, p. 42-61, jan. / jun. 2017

MIGLIEVICH, Adélia. A sociologia quando “sai” da universidade: ilustrações para um debate. In: Cadernos CERU, Série 2, n.10, 1999

SILVA, Gláucia (Org). Antropologia extramuros: novas responsabilidades sociais e políticas dos antropólogos. Brasília, DF: Paralelo 15, 2008.

SIMIÃO, Daniel Schroeter; FELDMAN-BIANCO, Bela. (Orgs.) O campo da antropologia no Brasil: retrospectiva, alcances e desafios, Rio de Janeiro : Associação Brasileira de Antropologia, 2018.

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Nessa disciplina, as estudantes encontram antropólogas nos seus locais de trabalho - prestando atenção nas cores, cheiros, barulhos do lugar… Elas descobrem que têm antropólogas em movimentos sociais, nas ONGs, nos sindicatos, nas agências de publicidade, em empresas de consultoria, pra só mencionar alguns. Essa matéria teve vários desdobramentos não planejados como a criação de redes de divulgação de estágios e empregos levando estudantes a conseguirem vagas enquanto estavam cursando a disciplina.

Nesse bate-papo falamos um pouco dos super poderes que a antropóloga adquire ao longo da sua formação, como eles podem ser úteis mundo a fora e como conhecimento valioso é produzido para além dos muros da academia.

Venha descobrir como nossos métodos podem servir para bolar o que Soraya chama de “estratégia política da formiguinha” na resistência diária nesse contexto político nada favorável à vida.

Mini dicionário:

Dress Code: “código de vestimenta”, regras a respeito do que é apropriado vestir em determinado lugar/evento

Etnografia: na forma que aparece no episódio é o tipo de estudo pela qual as antropólogas descrevem, compreendem e analisam o ponto de vista de pessoas, povos e culturas com as quais trabalham e convivem. O trabalho é baseado em interações próximas, observação participante e convívio intenso.

Feminicídio: assassinato de mulheres motivado pelo ódio às mulheres por serem mulheres (misoginia)

Preceptoria: função institucionalizada muito comum na área de saúde, também chamada de “treinamento com supervisão”, importante para a transição de recém-formado para médico autônomo, em que a pessoa exerce as funções com auxílio de uma profissional mais experiente, sua “preceptora”.

Referencias bibliográficas:

FLEISCHER, Soraya. Ementa da Disciplina Antropologia e mercado de trabalho do 1o/2020 Disponível em

FLEISCHER, Soraya. Onde uma antropóloga pode trabalhar? Relato de uma disciplina de graduação sobre Antropologia e mercado de trabalho. In: Áltera – Revista de Antropologia, João Pessoa, v. 1, n. 4, p. 42-61, jan. / jun. 2017

MIGLIEVICH, Adélia. A sociologia quando “sai” da universidade: ilustrações para um debate. In: Cadernos CERU, Série 2, n.10, 1999

SILVA, Gláucia (Org). Antropologia extramuros: novas responsabilidades sociais e políticas dos antropólogos. Brasília, DF: Paralelo 15, 2008.

SIMIÃO, Daniel Schroeter; FELDMAN-BIANCO, Bela. (Orgs.) O campo da antropologia no Brasil: retrospectiva, alcances e desafios, Rio de Janeiro : Associação Brasileira de Antropologia, 2018.

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