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CA 15 - Carlos Loper recorda a sua brilhante carreira

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Ao longo da sua carreira, o português Carlos Lopes ultrapassou vários obstáculos até alcançar a glória olímpica em 1984, quando conquistou a medalha de ouro nos Jogos de Los Angeles.

Tudo começou «por mero acaso», quando iniciou no Atletismo, contra a sua vontade. Mas tudo mudou aos 17 anos, numa brincadeira com os amigos, após Carlos Lopes atravessar um pinhal e ter chegado em primeiro à sua aldeia. Apesar de inicialmente recusar, no fim a lenda do Atletismo mundial lá aceitou entrar na recente equipa de Atletismo da sua aldeia.

No primeiro treino que fizeram, correu nada mais, nada menos, do que 20 km, que, evidentemente, deixou marcas no dia seguinte, recorda Carlos Lopes, que regressou aos treinos oito dias depois, agora para correr... 12 km.

Foi assim que o futuro campeão mundial e olímpico começou a «brincadeira» no Atletismo, até que, na primeira prova que participou, a São Silvestre organizada pelo Lusitano, alcançou o segundo lugar e o clube venceu por equipas.

Foi a primeira grande classificação de Carlos Lopes, que começou assim a construir a sua história, que acabou por fazer parte da própria História do Atletismo. Depois de mais uns bons resultados, ingressou no Sporting, mudando de vez a sua vida...

Após ingressar no Sporting, Carlos Lopes revela que não sentiu nenhuma pressão por representar o Sporting, pelo contrário. Para o campeão olímpico, a dificuldade era «levantar às 6h30 para ir trabalhar às 8h00 e sair às 16h00 para ir treinar». No entanto, houve uma maior dificuldade, como revela no podcast, só resolvida quando a lenda do Atletismo encontrou a sua mulher...

Carlos Lopes explica também aqui os motivos por não ter feito do Atletismo a sua vida profissional, basicamente por ser uma modalidade «efémera (...), que depende dos resultados». Por isso, jamais abdicou de trabalhar, realizando os seus treinos no final do dia.

Uma das curiosidades deste podcast é Carlos Lopes revelar que tinha várias passadas para cada categoria, concretamente para o Cross, uma das paixões do campeão olímpico, onde se sentia realmente livre, Pista e Estrada. Ou seja, cada passada tinha uma distância diferente.

Sobre o treino, Carlos Lopes diz que sempre procurou «mecanizar» os ritmos que pretendia correr durante as provas, correndo, por semana, uma média 230 km (!!!), nas mais variadas vertentes.

Evidentemente que a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976, nos 10000 metros, marcou a sua carreira, como refere no podcast. Naquela prova em particular, Carlos Lopes recorda que foi "obrigado" a assumir a corrida, um "pormenor" que acabou por ser decisivo no desfecho final, em 1976.

O português também recorda os problemas que teve nos tendões de Aquiles, do esforço que fez para ajudar Portugal no Mundial deois de Montreal, os motivos pelos quais decidiu não operar, as dores do tratamento e as mágoas que ainda hoje leva consigo, já que ouviu muita coisa que não gostou.

«Foi quando conheci os meus verdadeiros amigos», garante.

Ou seja, um belo resumo de uma carreira que é ainda hoje um exemplo para o Atletismo nacional e mundial.

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Ao longo da sua carreira, o português Carlos Lopes ultrapassou vários obstáculos até alcançar a glória olímpica em 1984, quando conquistou a medalha de ouro nos Jogos de Los Angeles.

Tudo começou «por mero acaso», quando iniciou no Atletismo, contra a sua vontade. Mas tudo mudou aos 17 anos, numa brincadeira com os amigos, após Carlos Lopes atravessar um pinhal e ter chegado em primeiro à sua aldeia. Apesar de inicialmente recusar, no fim a lenda do Atletismo mundial lá aceitou entrar na recente equipa de Atletismo da sua aldeia.

No primeiro treino que fizeram, correu nada mais, nada menos, do que 20 km, que, evidentemente, deixou marcas no dia seguinte, recorda Carlos Lopes, que regressou aos treinos oito dias depois, agora para correr... 12 km.

Foi assim que o futuro campeão mundial e olímpico começou a «brincadeira» no Atletismo, até que, na primeira prova que participou, a São Silvestre organizada pelo Lusitano, alcançou o segundo lugar e o clube venceu por equipas.

Foi a primeira grande classificação de Carlos Lopes, que começou assim a construir a sua história, que acabou por fazer parte da própria História do Atletismo. Depois de mais uns bons resultados, ingressou no Sporting, mudando de vez a sua vida...

Após ingressar no Sporting, Carlos Lopes revela que não sentiu nenhuma pressão por representar o Sporting, pelo contrário. Para o campeão olímpico, a dificuldade era «levantar às 6h30 para ir trabalhar às 8h00 e sair às 16h00 para ir treinar». No entanto, houve uma maior dificuldade, como revela no podcast, só resolvida quando a lenda do Atletismo encontrou a sua mulher...

Carlos Lopes explica também aqui os motivos por não ter feito do Atletismo a sua vida profissional, basicamente por ser uma modalidade «efémera (...), que depende dos resultados». Por isso, jamais abdicou de trabalhar, realizando os seus treinos no final do dia.

Uma das curiosidades deste podcast é Carlos Lopes revelar que tinha várias passadas para cada categoria, concretamente para o Cross, uma das paixões do campeão olímpico, onde se sentia realmente livre, Pista e Estrada. Ou seja, cada passada tinha uma distância diferente.

Sobre o treino, Carlos Lopes diz que sempre procurou «mecanizar» os ritmos que pretendia correr durante as provas, correndo, por semana, uma média 230 km (!!!), nas mais variadas vertentes.

Evidentemente que a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976, nos 10000 metros, marcou a sua carreira, como refere no podcast. Naquela prova em particular, Carlos Lopes recorda que foi "obrigado" a assumir a corrida, um "pormenor" que acabou por ser decisivo no desfecho final, em 1976.

O português também recorda os problemas que teve nos tendões de Aquiles, do esforço que fez para ajudar Portugal no Mundial deois de Montreal, os motivos pelos quais decidiu não operar, as dores do tratamento e as mágoas que ainda hoje leva consigo, já que ouviu muita coisa que não gostou.

«Foi quando conheci os meus verdadeiros amigos», garante.

Ou seja, um belo resumo de uma carreira que é ainda hoje um exemplo para o Atletismo nacional e mundial.

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