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Atos antidemocráticos: o que vai sair desse inquérito?

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Nas últimas semanas, algumas pessoas próximas ao presidente Jair Bolsonaro passaram a ser investigadas mais de perto pelo Supremo Tribunal Federal, através do inquérito que promete responsabilizar quem promove ataques antidemocráticos. Há oito meses sendo elaborado, o processo tem relatoria do ministro Alexandre de Moraes e possui mais de 1.300 páginas. A coleta de informação mais recente feita pela Polícia Federal foi com o ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten, o blogueiro Allan dos Santos e o empresário Otávio Fakhoury.

Uma troca de mensagens mostrou um grupo apoiador do presidente discutindo com Wajngarten a criação de um departamento de “comunicação estratégica e contrainformação” para assessorar Bolsonaro. Informações também apontam que o deputado federal Eduardo Bolsonaro e Fábio Wajngarten participaram de uma articulação com empresários que buscava criar uma rádio FM, de viés conservador, destinada a ser uma “arma para a guerra política”.

O ministro Alexandre de Moraes chegou a autorizar a quebra dos sigilos bancários de 10 deputados federais ligados ao presidente, entre eles, Daniel Silveira, preso desde fevereiro ao ameaçar os ministros do STF em um vídeo divulgado nas redes sociais. Até agora, a PF identificou que 12 perfis bolsonaristas no YouTube receberam mais de 4 milhões de reais entre 2018 e 2020 via monetização de vídeos publicados em apoio ao presidente, muitos deles com ataques às instituições do país.

Também já foram cumpridos mais de 21 mandados de busca e apreensão contra parlamentares, blogueiros e empresários. Algumas prisões foram feitas durante as investigações, como a da militante Sara Winter, e do blogueiro de direita Oswaldo Eustáquio. Auxiliares diretos do presidente Jair Bolsonaro também são alvos da apuração. Entre eles, dois filhos do presidente: o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

A investigação foi instaurada a pedido da própria Procuradoria-Geral da República para identificar os organizadores e financiadores de manifestações realizadas em abril do ano passado que pediam o fechamento do Congresso e do STF, além do retorno da ditadura militar. No entanto, a PGR agora pediu ao Supremo o arquivamento do caso perante o STF.

No episódio de hoje vamos conversar com a repórter do Estadão, Rayssa Mota, para entender o andamento e o futuro dessas investigações. E para refletir sobre as possíveis implicações que esse inquérito pode ter para o presidente Jair Bolsonaro, vamos falar com o cientista político da FGV, Eduardo Grin.

O Estadão Notícias está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.

Apresentação: Gustavo Lopes

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Julia Corá, Ana Paula Niederauer e Jefferson Perleberg.

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

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Uma troca de mensagens mostrou um grupo apoiador do presidente discutindo com Wajngarten a criação de um departamento de “comunicação estratégica e contrainformação” para assessorar Bolsonaro. Informações também apontam que o deputado federal Eduardo Bolsonaro e Fábio Wajngarten participaram de uma articulação com empresários que buscava criar uma rádio FM, de viés conservador, destinada a ser uma “arma para a guerra política”.

O ministro Alexandre de Moraes chegou a autorizar a quebra dos sigilos bancários de 10 deputados federais ligados ao presidente, entre eles, Daniel Silveira, preso desde fevereiro ao ameaçar os ministros do STF em um vídeo divulgado nas redes sociais. Até agora, a PF identificou que 12 perfis bolsonaristas no YouTube receberam mais de 4 milhões de reais entre 2018 e 2020 via monetização de vídeos publicados em apoio ao presidente, muitos deles com ataques às instituições do país.

Também já foram cumpridos mais de 21 mandados de busca e apreensão contra parlamentares, blogueiros e empresários. Algumas prisões foram feitas durante as investigações, como a da militante Sara Winter, e do blogueiro de direita Oswaldo Eustáquio. Auxiliares diretos do presidente Jair Bolsonaro também são alvos da apuração. Entre eles, dois filhos do presidente: o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

A investigação foi instaurada a pedido da própria Procuradoria-Geral da República para identificar os organizadores e financiadores de manifestações realizadas em abril do ano passado que pediam o fechamento do Congresso e do STF, além do retorno da ditadura militar. No entanto, a PGR agora pediu ao Supremo o arquivamento do caso perante o STF.

No episódio de hoje vamos conversar com a repórter do Estadão, Rayssa Mota, para entender o andamento e o futuro dessas investigações. E para refletir sobre as possíveis implicações que esse inquérito pode ter para o presidente Jair Bolsonaro, vamos falar com o cientista político da FGV, Eduardo Grin.

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