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O fim da era Merkel e a sucessão de poder na Alemanha

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Depois de 16 anos, Angela Merkel, uma das figuras políticas há mais tempo no poder, está de malas prontas para deixar o cargo de chanceler da Alemanha. Nas eleições gerais deste domingo, 26, o Partido Social-Democrata foi o que teve mais votos, com 25,7% do total. A União Cristã Democrata, o partido de Angela Merkel, ficou em segundo, com 24,1%.

Merkel chegou ao poder aos 51 anos, numa época de crescimento econômico global, mas também de dificuldades na economia alemã, que tentava se modernizar por meio de reformas estruturais. As reformas feitas pela chanceler criaram, em médio e longo prazo, condições para uma queda sistemática do desemprego no país.

Conhecida pelo seu pragmatismo, conseguiu dialogar com adversários e se adaptar a situações adversas, inclusive governando com adversários. Na Europa, continente que ela acabou informalmente liderando, Merkel deixou uma imagem positiva.

No entanto, Merkel vinha perdendo apoio dentro da Alemanha com o passar dos anos. Em abril de 2021, uma pesquisa da Deutschland trend mostrou que apenas 35% dos alemães apoiavam a atuação da chanceler. Essa queda foi observada principalmente por causa da crise imigratória no país.

A política alemã entra agora em uma nova fase, a das negociações. As próximas semanas serão de longas conversas entre as lideranças. Após anos de coalizões entre dois partidos, o Social-Democrata e o União Cristã Democrata, há indícios de que serão necessárias três legendas para formar uma maioria desta vez.

O nome mais cotado é o de Olaf Scholz que é o líder do Partido Social-Democrata, o grande vencedor das eleições.

Para analisar esse cenário pós-Merkel, convidamos para o episódio do Estadão Notícias desta terça-feira a doutora em relações internacionais pela London School of Economics e professora da ESPM, Carolina Pavese.

O Estadão Notícias está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.

Apresentação: Emanuel Bomfim

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Ana Paula Niederauer, Rafael Nascimento e Julia Corá

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

See omnystudio.com/listener for privacy information.

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Merkel chegou ao poder aos 51 anos, numa época de crescimento econômico global, mas também de dificuldades na economia alemã, que tentava se modernizar por meio de reformas estruturais. As reformas feitas pela chanceler criaram, em médio e longo prazo, condições para uma queda sistemática do desemprego no país.

Conhecida pelo seu pragmatismo, conseguiu dialogar com adversários e se adaptar a situações adversas, inclusive governando com adversários. Na Europa, continente que ela acabou informalmente liderando, Merkel deixou uma imagem positiva.

No entanto, Merkel vinha perdendo apoio dentro da Alemanha com o passar dos anos. Em abril de 2021, uma pesquisa da Deutschland trend mostrou que apenas 35% dos alemães apoiavam a atuação da chanceler. Essa queda foi observada principalmente por causa da crise imigratória no país.

A política alemã entra agora em uma nova fase, a das negociações. As próximas semanas serão de longas conversas entre as lideranças. Após anos de coalizões entre dois partidos, o Social-Democrata e o União Cristã Democrata, há indícios de que serão necessárias três legendas para formar uma maioria desta vez.

O nome mais cotado é o de Olaf Scholz que é o líder do Partido Social-Democrata, o grande vencedor das eleições.

Para analisar esse cenário pós-Merkel, convidamos para o episódio do Estadão Notícias desta terça-feira a doutora em relações internacionais pela London School of Economics e professora da ESPM, Carolina Pavese.

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