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Os ‘nem-nem’ no eleitorado brasileiro

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De acordo com a pesquisa do Instituto DataSenado, realizada com quase 6 mil pessoas no final do ano passado 21% dos eleitores se declaram de direita e 11% de esquerda no Brasil. No entanto, o maior grupo de entrevistados 55% segue sem se identificar com nenhum dos lados da polarização, tampouco com o centro.

Aliás, esse é o grupo que mais cresceu, 5% a mais em relação à última pesquisa. A tendência de queda dos eleitores que se diziam de direita se estabilizou. Em 2019, 29% se consideravam de direita; agora, são 21%. Já os que declaram ter posicionamento de esquerda permanecem em redução. Eram 18% em 2019, 15% em 2021 e, agora, somam 11%. O menor grupo, segundo o levantamento, é daqueles que se consideram de centro, com 9%.

Entre os entrevistados, a ampla maioria dos brasileiro, 82% diz que a religião é muito importante na própria vida, mas dá mais peso à família na formação das escolhas políticas do que à religião.

Mas, apesar da maioria do eleitorado se dizer de direita, a percepção majoritária da população se choca com ideias defendidas pelo presidente e adotadas pelo governo, em assuntos sociais. Para 69%, facilitar o acesso a armas de fogo não vai aumentar a segurança das pessoas e 72% discordam que o meio ambiente seja bem protegido no Brasil.

Um dos quesitos que registraram mais mudança foi o que envolve aborto. O porcentual de pessoas que não concordam que as mulheres devem ter o direito de interromper a gravidez, caso queiram, passou de 52% para 58%.

No episódio do podcast de hoje, 18, vamos debater sobre este perfil do eleitorado brasileiro apontado pela pesquisa do Senado, com Glauco Peres, cientista político, professor associado do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

O Estadão Notícias está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.

Apresentação: Gustavo Lopes

Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer

Montagem: Moacir Biasi

See omnystudio.com/listener for privacy information.

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Aliás, esse é o grupo que mais cresceu, 5% a mais em relação à última pesquisa. A tendência de queda dos eleitores que se diziam de direita se estabilizou. Em 2019, 29% se consideravam de direita; agora, são 21%. Já os que declaram ter posicionamento de esquerda permanecem em redução. Eram 18% em 2019, 15% em 2021 e, agora, somam 11%. O menor grupo, segundo o levantamento, é daqueles que se consideram de centro, com 9%.

Entre os entrevistados, a ampla maioria dos brasileiro, 82% diz que a religião é muito importante na própria vida, mas dá mais peso à família na formação das escolhas políticas do que à religião.

Mas, apesar da maioria do eleitorado se dizer de direita, a percepção majoritária da população se choca com ideias defendidas pelo presidente e adotadas pelo governo, em assuntos sociais. Para 69%, facilitar o acesso a armas de fogo não vai aumentar a segurança das pessoas e 72% discordam que o meio ambiente seja bem protegido no Brasil.

Um dos quesitos que registraram mais mudança foi o que envolve aborto. O porcentual de pessoas que não concordam que as mulheres devem ter o direito de interromper a gravidez, caso queiram, passou de 52% para 58%.

No episódio do podcast de hoje, 18, vamos debater sobre este perfil do eleitorado brasileiro apontado pela pesquisa do Senado, com Glauco Peres, cientista político, professor associado do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

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