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A linguagem neutra na cultura pop

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Em vez dos gêneros feminino e masculino, a linguagem neutra adota artigos, pronomes e substantivos sem gênero definido. A prática, que não existe oficialmente na língua portuguesa, tem se tornado cada vez mais comum na cultura pop e gerado polêmicas.

Esse tipo de linguagem surge da tentativa de evitar a padronização do gênero masculino na língua e de representar pessoas não binárias, ou seja, quem não se identifica exclusivamente como homem ou mulher.

A novela “Pega Pega”, da Globo, e as séries “Todxs Nós”, da HBO, “Sex Education” e "Love Goes", ambas da Netflix, são exemplos de produções audiovisuais que usam a linguagem neutra, que também está presente no mercado editorial, gerando desafios aos tradutores de livros.

O Expresso Ilustrada desta semana discute quais os impactos dessa linguagem na indústria do entretenimento, os argumentos usados por quem critica e quem defende a prática, os obstáculos da adoção do gênero neutro na língua portuguesa e algumas obras que têm adotado o estilo.

“Uma forma linguística emerge para atender demandas comunicativas de um grupo e, quando ganha aceitação entre os outros, está em vias de regularização. Mas nada na língua é rápido. São décadas e décadas para uma mudança como essa vingar", diz Raquel Freitag, professora da Universidade Federal de Sergipe e vice-presidente da Associação Brasileira de Linguística.

Além de Freitag, o programa ouviu o Iran Mello, professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco e criador de uma cartografia sobre o uso do gênero neutro no Brasil, e a Paula Drummond, editora de livros juvenis da Globo.

Com novos episódios todas as quintas, às 16h, o Expresso Ilustrada discute música, cinema, literatura, moda, teatro, artes plásticas e televisão. A edição desta semana é de Natália Silva, e o roteiro é de Lucas Brêda e Marina Lourenço, que também apresentam o programa.

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Expresso Ilustrada

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Esse tipo de linguagem surge da tentativa de evitar a padronização do gênero masculino na língua e de representar pessoas não binárias, ou seja, quem não se identifica exclusivamente como homem ou mulher.

A novela “Pega Pega”, da Globo, e as séries “Todxs Nós”, da HBO, “Sex Education” e "Love Goes", ambas da Netflix, são exemplos de produções audiovisuais que usam a linguagem neutra, que também está presente no mercado editorial, gerando desafios aos tradutores de livros.

O Expresso Ilustrada desta semana discute quais os impactos dessa linguagem na indústria do entretenimento, os argumentos usados por quem critica e quem defende a prática, os obstáculos da adoção do gênero neutro na língua portuguesa e algumas obras que têm adotado o estilo.

“Uma forma linguística emerge para atender demandas comunicativas de um grupo e, quando ganha aceitação entre os outros, está em vias de regularização. Mas nada na língua é rápido. São décadas e décadas para uma mudança como essa vingar", diz Raquel Freitag, professora da Universidade Federal de Sergipe e vice-presidente da Associação Brasileira de Linguística.

Além de Freitag, o programa ouviu o Iran Mello, professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco e criador de uma cartografia sobre o uso do gênero neutro no Brasil, e a Paula Drummond, editora de livros juvenis da Globo.

Com novos episódios todas as quintas, às 16h, o Expresso Ilustrada discute música, cinema, literatura, moda, teatro, artes plásticas e televisão. A edição desta semana é de Natália Silva, e o roteiro é de Lucas Brêda e Marina Lourenço, que também apresentam o programa.

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