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Hannah Arendt - Contra Marx, Nietzsche e Kierkegaard

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Hoje falaremos de Hannah Arendt, mais precisamente de seu artigo - A TRADIÇÃO E A ÉPOCA MODERNA - que está disponível no livro: Entre o Passado e o Futuro, capítulo I pag. 43 - 68 (editora perspectiva - 2° edição).

Diante das ponderações de Hannah Arendt cabe dizer que as ilusão provocada pelas classes dominantes é fazer com que as classes baixas pensem que elas são como que os agentes da história, mas na verdade servindo apenas como massa de manobra de uma elite que teria, supostamente, os meios e os fins. E a ilusão provocada pelo "devir/vir a ser" é fazer crer que as classes dominantes estejam de fato nivelando a providência, como se elas estivessem com a chave da história nas mãos.

Marx dizia que o que distingue o homem dos animais é o trabalho/ labor, mas na verdade, isto é equívoco, pois o que nos distingue de outras espécies é, além da Razão, a Vontade e a Virtude, que a tradição judaico cristã definira em termos de sabedoria, maturidade e consciência da graça divina. Mas a parte disto, em política deve imperar, dirá a autora, o logos, a diplomacia, o traquejo, a persuasão, visto que vivemos numa pluralidade e necessitamos nos entender na medida do possível em via da convivência. A guerra é a última instância em via de se responder uma arbitrariedade na qual não há mais negociação possível.

Deveras, a ideia de que o ataque contra a tradição sempre recaia em humanismo, é equívoco, porque se esquiva justamente desta ratio, a saber a razão de identificar o telos humano, a sabedoria que nos fora legada. Porém, tal sabedoria não pode ser reduzida a regras do passado como fazem os pobres reacionários, mas pelo contrário, ela é uma força que nos ajuda a discernir as novas demandas do presente além de nos ajudar a repensar o futuro. A grande pegadinha de Marx e outros, dirá Hannah Arendt, é inverter os conceitos da tradição e dizer que isso é uma coisa nova e portanto superior, quando na verdade, enfatizo eu, é apenas uma ignorância anacrônica, é o não reconhecer de modo empático a razão dos antigos ou ainda achar-se superior a ela racionalizando coisas que não compreendeu nem em relação ao passado e menos ainda referente ao futuro. Por isso da crítica aos três pensadores ditos "inversores", Marx é sem dúvida o mais dedicado.

*Canal Youtube: https://www.youtube.com/user/socrannn/featured

*Siga-me no Twitter: https://twitter.com/marcosSelf

*Siga-me no Facebook: https://www.facebook.com/Filosofia-e-Hist%C3%B3ria-Socran-1736960503201973/?skip_nax_wizard=true

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Marx dizia que o que distingue o homem dos animais é o trabalho/ labor, mas na verdade, isto é equívoco, pois o que nos distingue de outras espécies é, além da Razão, a Vontade e a Virtude, que a tradição judaico cristã definira em termos de sabedoria, maturidade e consciência da graça divina. Mas a parte disto, em política deve imperar, dirá a autora, o logos, a diplomacia, o traquejo, a persuasão, visto que vivemos numa pluralidade e necessitamos nos entender na medida do possível em via da convivência. A guerra é a última instância em via de se responder uma arbitrariedade na qual não há mais negociação possível.

Deveras, a ideia de que o ataque contra a tradição sempre recaia em humanismo, é equívoco, porque se esquiva justamente desta ratio, a saber a razão de identificar o telos humano, a sabedoria que nos fora legada. Porém, tal sabedoria não pode ser reduzida a regras do passado como fazem os pobres reacionários, mas pelo contrário, ela é uma força que nos ajuda a discernir as novas demandas do presente além de nos ajudar a repensar o futuro. A grande pegadinha de Marx e outros, dirá Hannah Arendt, é inverter os conceitos da tradição e dizer que isso é uma coisa nova e portanto superior, quando na verdade, enfatizo eu, é apenas uma ignorância anacrônica, é o não reconhecer de modo empático a razão dos antigos ou ainda achar-se superior a ela racionalizando coisas que não compreendeu nem em relação ao passado e menos ainda referente ao futuro. Por isso da crítica aos três pensadores ditos "inversores", Marx é sem dúvida o mais dedicado.

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