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A Alemanha pós-Merkel, com Bruno Speck | #101

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Após 16 anos como chanceler, Angela Merkel decide deixar o cargo de primeira-ministra e não disputar as eleições. Com isto, abre-se a sua sucessão.

Nas concorridas eleições de setembro de 2021, o Partido Social Democrata (SPD) conseguiu a primeira colocação, mas por uma diferença muito pequena em relação aos Democratas Cristãos (CDU/CSU).

Ambos obtiveram cerca de um quarto das cadeiras no parlamento, insuficiente para a formação de um novo governo. Assim, tornou-se indispensável a construção de uma coalizão, como de costume.

Contudo, desta vez, por conta da fragmentação partidária, não seriam possíveis coalizões de apenas dois partidos, sendo necessário compor a aliança com três sócios.

Social Democratas ou Democratas Cristãos, dessa forma, terão de se aliar a Verdes e Liberais – ou quem sabe, reeditar as Grandes Coalizões entre SPD e CDU/CSU.

Não bastasse tal complexidade, os partidos localizados nos polos mais extremos do espectro ideológico alemão (AfD na extrema-direita, Die Linke na esquerda radical) não são aceitos para coalizões pelos demais, reduzindo a margem de negociação.

Para entender este complexo jogo político alemão, o convidado deste #ForadaPolíticaNãoháSalvação é Bruno Wilhelm Speck.

Bruno é professor do Departamento de Ciência Política da USP, pesquisador de instituições políticos, sistemas partidários e eleitorais, profundo conhecedor da política da Alemanha, onde se formou.

A música deste episódio é "Outlaw's Farewell" (parte 1 & 2), de Reed Mathis.

Não deixe de ler o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação na CartaCapital.

#Alemanha #PolíticaAlemã #ConjunturaPolítica #Eleições #PartidosPolíticos #SistemaPartidário #ExtremaDireita

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Nas concorridas eleições de setembro de 2021, o Partido Social Democrata (SPD) conseguiu a primeira colocação, mas por uma diferença muito pequena em relação aos Democratas Cristãos (CDU/CSU).

Ambos obtiveram cerca de um quarto das cadeiras no parlamento, insuficiente para a formação de um novo governo. Assim, tornou-se indispensável a construção de uma coalizão, como de costume.

Contudo, desta vez, por conta da fragmentação partidária, não seriam possíveis coalizões de apenas dois partidos, sendo necessário compor a aliança com três sócios.

Social Democratas ou Democratas Cristãos, dessa forma, terão de se aliar a Verdes e Liberais – ou quem sabe, reeditar as Grandes Coalizões entre SPD e CDU/CSU.

Não bastasse tal complexidade, os partidos localizados nos polos mais extremos do espectro ideológico alemão (AfD na extrema-direita, Die Linke na esquerda radical) não são aceitos para coalizões pelos demais, reduzindo a margem de negociação.

Para entender este complexo jogo político alemão, o convidado deste #ForadaPolíticaNãoháSalvação é Bruno Wilhelm Speck.

Bruno é professor do Departamento de Ciência Política da USP, pesquisador de instituições políticos, sistemas partidários e eleitorais, profundo conhecedor da política da Alemanha, onde se formou.

A música deste episódio é "Outlaw's Farewell" (parte 1 & 2), de Reed Mathis.

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