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EP 51 | SOCIEDADE | Porque cresce a Direita Radical Populista?

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Como se define a Direita Radical Populista?
O que é que a distingue da extrema-direita?
E o fascismo, porque é que ainda causa tanta ‘urticária’?
Ana Markl assume uma infância politicamente controversa (na qual a palavra fascismo se escrevia fachismo e na qual rondava um avô pro-nazi) e faz a ponte para que Miguel Chaves explique as razões do crescimento da Direita Radical Populista, bem como os factores que a tornam tão sedutora (e tão assustadora) para tanta gente.
REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:
Rydgren, Jens. 2007. The Sociology of the Radical Right. Annual Review of Sociology, 33(1), 241–262.
Griffin, Roger D. 1993. The Nature of Fascism. Londres: Routledge.
Baumann, Zigmunt. 2007. Modernidade e Ambivalência. Lisboa: Relógio d’Água
Mudde, Cas. 2019. O Regresso da Ultradireita. Da Direita Radical à Direita Extremista. Lisboa: Editorial Presença.
Honório, Cecília e Mineiro, João (Orgs.). 2021. Novas e Velhas Extremas Direitas. Lisboa: Parsifal
Adorno, Theodor. 2019 [1951]. Estudos sobre a Personalidade Autoritária. São Paulo: Editora Unesp, 2019.
Altemeyer, Bob. 1981. Right-Wing Authoritarianism. Winnipeg: University of Manitoba Press.
BIOS
ANA MARKL
Ana Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.
MIGUEL CHAVES
Miguel Chaves é Professor Associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA FCSH.

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O que é que a distingue da extrema-direita?
E o fascismo, porque é que ainda causa tanta ‘urticária’?
Ana Markl assume uma infância politicamente controversa (na qual a palavra fascismo se escrevia fachismo e na qual rondava um avô pro-nazi) e faz a ponte para que Miguel Chaves explique as razões do crescimento da Direita Radical Populista, bem como os factores que a tornam tão sedutora (e tão assustadora) para tanta gente.
REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:
Rydgren, Jens. 2007. The Sociology of the Radical Right. Annual Review of Sociology, 33(1), 241–262.
Griffin, Roger D. 1993. The Nature of Fascism. Londres: Routledge.
Baumann, Zigmunt. 2007. Modernidade e Ambivalência. Lisboa: Relógio d’Água
Mudde, Cas. 2019. O Regresso da Ultradireita. Da Direita Radical à Direita Extremista. Lisboa: Editorial Presença.
Honório, Cecília e Mineiro, João (Orgs.). 2021. Novas e Velhas Extremas Direitas. Lisboa: Parsifal
Adorno, Theodor. 2019 [1951]. Estudos sobre a Personalidade Autoritária. São Paulo: Editora Unesp, 2019.
Altemeyer, Bob. 1981. Right-Wing Authoritarianism. Winnipeg: University of Manitoba Press.
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ANA MARKL
Ana Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.
MIGUEL CHAVES
Miguel Chaves é Professor Associado do Departamento de Sociologia da NOVA FCSH e investigador do CICS.NOVA. Desenvolveu estudos acerca de marginalidades, desvio e exclusão social, que deram origem a diversos textos dos quais se destacam os livros Casal Ventoso: da Gandaia ao Narcotráfico (Imprensa de Ciências Sociais, 1999) e, em coautoria, Casal Ventoso Revisitado. Memórias para Imaginar um Futuro (Húmus 2019). Realizou também investigações acerca de estilos de vida juvenis e transição para o trabalho, como, por exemplo, “Percursos de inserção dos licenciados: relações objetivas e subjetivas com o trabalho”. Sobre estes assuntos escreveu vários artigos científicos e textos jornalísticos, bem como a obra Confrontos com o Trabalho entre Jovens Advogados (Imprensa de Ciências Sociais, 2010). Entre outras funções universitárias, coordena atualmente o Observatório de Inserção Profissional da Universidade Nova de Lisboa (OBIPNOVA) e o curso de Licenciatura em Sociologia da NOVA FCSH.

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