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EP 54 | ECONOMIA | Vai um empurrãozinho?
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A Ciência Económica é mais matreira do que parece e tem uma caixa de ferramentas bastante vasta. A essa caixa foi acrescentado, nos últimos anos, o Nudge. E o que é o Nudge? Nada mais, nada menos, que pequenos ‘empurrões’ subliminares que nos ajudam a tomar melhores decisões. Já reparou como alguns alimentos podem estar mais longe de si no supermercado e outros verdadeiramente mais perto? Se olhar bem, verá que estes últimos são mais saudáveis. Isto é um exemplo de um nudge ou seja, uma bela maneira de nos ajudar a optar por uma melhor saúde.
Joana Pais conta a Hugo Van Der Ding como surgiu o termo, descreve mil e um exemplos, e ajuda a compreender a diferença entre os ‘empurrões’ para as boas direcções e os que têm intenções menos positivas (e que, obviamente não são nudges).
REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:
Nudge, Richard Thaler e Cass Sunstein
Programa ‘Save More Tomorrow’ (SMarT):
Shlomo Benartzi e Richard Thaler (2013), Behavioral Economics and the Retirement Savings Crisis, Science 339, pp. 1152-1153.
Thaler, Richard H., and Shlomo Benartzi. “Save More Tomorrow: Using Behavioral Economics to Increase Employee Saving.” Journal of Political Economy 112, no. S1 (2004): S164–87.
https://doi.org/10.1086/380085.
Importância dos defaults: Johnson & Goldstein (2003), Do Defaults Save Lives?, Science, Vol. 302 Johnson et al 2013
Fresh starts: John Beshears, Hengchen Dai, Katherine L. Milkman, Shlomo Benartzi (2021) Using fresh starts to nudge increased retirement savings. Organizational Behavior and Human Decision Processes
Simplificação: Adams, G.S., Converse, B.A., Hales, A.H. et al. People systematically overlook subtractive changes. Nature 592, 258–261 (2021).
BIOS
JOANA PAIS
Joana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental.
HUGO VAN DER DING
Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
162 episódios
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A Ciência Económica é mais matreira do que parece e tem uma caixa de ferramentas bastante vasta. A essa caixa foi acrescentado, nos últimos anos, o Nudge. E o que é o Nudge? Nada mais, nada menos, que pequenos ‘empurrões’ subliminares que nos ajudam a tomar melhores decisões. Já reparou como alguns alimentos podem estar mais longe de si no supermercado e outros verdadeiramente mais perto? Se olhar bem, verá que estes últimos são mais saudáveis. Isto é um exemplo de um nudge ou seja, uma bela maneira de nos ajudar a optar por uma melhor saúde.
Joana Pais conta a Hugo Van Der Ding como surgiu o termo, descreve mil e um exemplos, e ajuda a compreender a diferença entre os ‘empurrões’ para as boas direcções e os que têm intenções menos positivas (e que, obviamente não são nudges).
REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:
Nudge, Richard Thaler e Cass Sunstein
Programa ‘Save More Tomorrow’ (SMarT):
Shlomo Benartzi e Richard Thaler (2013), Behavioral Economics and the Retirement Savings Crisis, Science 339, pp. 1152-1153.
Thaler, Richard H., and Shlomo Benartzi. “Save More Tomorrow: Using Behavioral Economics to Increase Employee Saving.” Journal of Political Economy 112, no. S1 (2004): S164–87.
https://doi.org/10.1086/380085.
Importância dos defaults: Johnson & Goldstein (2003), Do Defaults Save Lives?, Science, Vol. 302 Johnson et al 2013
Fresh starts: John Beshears, Hengchen Dai, Katherine L. Milkman, Shlomo Benartzi (2021) Using fresh starts to nudge increased retirement savings. Organizational Behavior and Human Decision Processes
Simplificação: Adams, G.S., Converse, B.A., Hales, A.H. et al. People systematically overlook subtractive changes. Nature 592, 258–261 (2021).
BIOS
JOANA PAIS
Joana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do XLAB – Behavioural Research Lab, um laboratório que explora a tomada de decisão e o comportamento económico, político e social, suportado pelo consórcio PASSDA (Production and Archive of Social Science Data). Os seus interesses de investigação incluem áreas como a teoria de jogos, em particular, a teoria da afetação (matching theory), o desenho de mercados, a economia comportamental e a economia experimental.
HUGO VAN DER DING
Hugo van der Ding nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais. Desde 2019 é um dos apresentadores do programa Manhãs da 3, na Antena 3.
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