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Crianças promovem resistências negras na internet

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O ativismo de crianças negras na mídia ganha um novo alcance com vídeos que viralizam na internet. Um estudo do programa de pós-graduação em educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR) analisa como a tecnologia tem sido utilizada por ativistas antirracistas no sentido de oferecer ações de empoderamento que se espalham com rapidez por diferentes cantos do país. Esses exemplos se refletem na visão que as crianças negras têm de si mesmas.

“A gente precisava dizer para a criança [negra], desde bebê, que o corpo, a pele, o cabelo eram tão dignos como o padrão branco que a gente tinha. E isso a gente vai percebendo agora. Tem crescido o número de audiovisuais que produzem essa imagem positiva da criança negra”, avalia a coordenadora do ErêYá Grupo de Estudos e Pesquisas em Relações Étnico-Raciais da UFPR, Lucimar Rosa Dias, que orientou a pesquisa realizada pela professora Andrea Barbosa de Andrade.

O estudo “Resistências negras infantis no ciberespaço” analisa perfis de crianças influenciadoras e ativistas negras e conclui que suas falas são construídas a partir de diferentes linguagens e estratégias, como a leitura, a dança e a música. “É um discurso antirracista, a partir das linguagens infantis. E não é à toa que quando as crianças falam, viraliza. A gente tem uma escuta para a infância, as pessoas param pra ouvir, se comovem com crianças”, afirma Dias.

No podcast, ela traz exemplos de crianças que ganharam voz na internet com discursos antirracistas, como Elis MC , Tatielly Lima e Carolina Monteiro. “Só o fato de elas estarem ali a gente já considera uma fissura nesse racismo estrutural. Porque o racismo estrutural determina um lugar para as pessoas, especialmente para as crianças negras, que é o espaço da invisibilidade”, pontua Dias.

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“A gente precisava dizer para a criança [negra], desde bebê, que o corpo, a pele, o cabelo eram tão dignos como o padrão branco que a gente tinha. E isso a gente vai percebendo agora. Tem crescido o número de audiovisuais que produzem essa imagem positiva da criança negra”, avalia a coordenadora do ErêYá Grupo de Estudos e Pesquisas em Relações Étnico-Raciais da UFPR, Lucimar Rosa Dias, que orientou a pesquisa realizada pela professora Andrea Barbosa de Andrade.

O estudo “Resistências negras infantis no ciberespaço” analisa perfis de crianças influenciadoras e ativistas negras e conclui que suas falas são construídas a partir de diferentes linguagens e estratégias, como a leitura, a dança e a música. “É um discurso antirracista, a partir das linguagens infantis. E não é à toa que quando as crianças falam, viraliza. A gente tem uma escuta para a infância, as pessoas param pra ouvir, se comovem com crianças”, afirma Dias.

No podcast, ela traz exemplos de crianças que ganharam voz na internet com discursos antirracistas, como Elis MC , Tatielly Lima e Carolina Monteiro. “Só o fato de elas estarem ali a gente já considera uma fissura nesse racismo estrutural. Porque o racismo estrutural determina um lugar para as pessoas, especialmente para as crianças negras, que é o espaço da invisibilidade”, pontua Dias.

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