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Pílula Farmacêutica #44: Descarte inadequado de medicamentos coloca saúde em risco

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Grave problema de saúde pública, o descarte inadequado de medicamentos pode colocar em risco o meio ambiente, intoxicando e adoecendo os habitantes do planeta, inclusive o homem. Nesta edição do Pílula Farmacêutica, a acadêmica Kimberly Fuzel, orientanda da professora Regina Andrade, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, nota que, hoje em dia, o acúmulo de remédios nas residências é comum, dada a facilidade na aquisição dessas substâncias, mas alerta que a quantidade de medicamentos em casa exige cuidados diversos, como o descarte apropriado daqueles que estão fora da validade.

Kimberly lembra que o medicamento vencido “não deve ser jogado no lixo comum, na pia ou no vaso sanitário”, já que o ato pode trazer impacto grave ao meio ambiente e complicações para a saúde humana. É que as substâncias contidas nos remédios “podem contaminar o solo, as águas superficiais, como rios, lagos e oceanos, e também as águas subterrâneas, como os lençóis freáticos”. Um quilo de medicamento descartado incorretamente pode contaminar até 450 mil litros de água, por exemplo.

A acadêmica avisa que nem mesmo as estações de tratamento de água são suficientes para fazer a remoção de fármacos, que depende de técnicas caras “como a ultrafiltração, ozonização e oxidação avançada”, que não são viabilizadas para as usinas de esgoto em larga escala.

O descarte no lixo comum, além da contaminação do solo e águas, coloca em risco a saúde das pessoas que trabalham nos “lixões”, como os catadores de resíduos sólidos. Mas mesmo o armazenamento de medicamentos em casa também é considerado um problema. Segundo Kimberly, estudos mostram “que cerca de 28% dos casos de intoxicação no Brasil se devem a medicamentos”.

Os remédios vencidos, então, precisam ser levados até um ponto de coleta que, geralmente, estão em drogarias que participam de “um programa de descarte consciente”. Kimberly conta que esses pontos foram desenvolvidos para atender exigências sanitárias e recebem “comprimidos, pomadas, líquidos e sprays, caixas e bulas”. Assim, caso a pessoa desconheça a existência do serviço, deve entrar em contato com a Vigilância Sanitária ou a Secretaria da Saúde de sua cidade e solicitar informações sobre o posto de coleta mais próximo de sua residência.

Ouça este episódio do Pílula Farmacêutica na íntegra no player acima.

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Kimberly lembra que o medicamento vencido “não deve ser jogado no lixo comum, na pia ou no vaso sanitário”, já que o ato pode trazer impacto grave ao meio ambiente e complicações para a saúde humana. É que as substâncias contidas nos remédios “podem contaminar o solo, as águas superficiais, como rios, lagos e oceanos, e também as águas subterrâneas, como os lençóis freáticos”. Um quilo de medicamento descartado incorretamente pode contaminar até 450 mil litros de água, por exemplo.

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Os remédios vencidos, então, precisam ser levados até um ponto de coleta que, geralmente, estão em drogarias que participam de “um programa de descarte consciente”. Kimberly conta que esses pontos foram desenvolvidos para atender exigências sanitárias e recebem “comprimidos, pomadas, líquidos e sprays, caixas e bulas”. Assim, caso a pessoa desconheça a existência do serviço, deve entrar em contato com a Vigilância Sanitária ou a Secretaria da Saúde de sua cidade e solicitar informações sobre o posto de coleta mais próximo de sua residência.

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