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Pílula Farmacêutica #50: Para ser efetivo, medicamento precisa estar biodisponível

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Termos como biodisponibilidade e equivalência farmacêutica ficam cada vez mais comuns com a variedade nas opções de medicamentos disponíveis nas drogarias. São etapas do desenvolvimento e produção de remédios, conceitos importantes para compreender o que são genéricos e droga de referência.

No Pílula Farmacêutica desta semana, a acadêmica Kimberly Fuzel, orientanda da professora Regina Andrade, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, fala que a biodisponibilidade tem a ver com a quantidade e a velocidade de ação de um determinado fármaco ou substância ativa. É que, até chegar no local do organismo que deve atuar, a droga tem que ser capaz de superar diferentes fatores.

Alguns desses fatores influenciam a biodisponibilidade de ação efetiva, como “a forma farmacêutica usada e outras características da composição do medicamento”, adianta Kimberly, lembrando que até mesmo idade e sexo do paciente ou estresse, prática de atividade física e ter passado por cirurgia gastrointestinal também interferem na ação do medicamento pelo organismo.

Segundo a acadêmica, a forma como o fármaco é absorvido pelo organismo tem tudo a ver com sua biodisponibilidade. Assim, enquanto uma droga de administração intravascular pode ser considerada 100% biodisponível, as que são ingeridas ou aplicadas de forma subcutânea não terão pronta biodisponibilidade de seus fármacos. E a explicação é simples, uma vez que a intravascular “cai diretamente na corrente sanguínea e fica disponível para exercer seu efeito terapêutico”, explica Kimberly. Nas outras, a substância ativa tem que passar por outros órgãos e tecidos até chegar à corrente sanguínea.

Genéricos possuem biodisponibilidade equivalente

Ao falar da bioequivalência, a acadêmica diz que o termo indica quando duas formulações usam igual composição, qualitativa e quantitativa, de uma fórmula farmacêutica, assegurando que possuem uma biodisponibilidade equivalente. Dando o exemplo dos medicamentos genéricos, Kimberly diz que eles apresentam bioequivalência com os medicamentos de referência, o que quer dizer que são feitos “de forma segura, pois passam por testes de bioequivalência e equivalência farmacêutica” que garantem “o mesmo fármaco, na mesma quantidade e com as mesmas características de biodisponibilidade do medicamento de referência”.

Os testes de equivalência farmacêutica são realizados em laboratórios; já nos de biodisponibilidade, os medicamentos passam por três etapas clínicas em que são comprovadas ações em organismos humanos.

Ouça este episódio do Pílula Farmacêutica na íntegra no player acima.

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Alguns desses fatores influenciam a biodisponibilidade de ação efetiva, como “a forma farmacêutica usada e outras características da composição do medicamento”, adianta Kimberly, lembrando que até mesmo idade e sexo do paciente ou estresse, prática de atividade física e ter passado por cirurgia gastrointestinal também interferem na ação do medicamento pelo organismo.

Segundo a acadêmica, a forma como o fármaco é absorvido pelo organismo tem tudo a ver com sua biodisponibilidade. Assim, enquanto uma droga de administração intravascular pode ser considerada 100% biodisponível, as que são ingeridas ou aplicadas de forma subcutânea não terão pronta biodisponibilidade de seus fármacos. E a explicação é simples, uma vez que a intravascular “cai diretamente na corrente sanguínea e fica disponível para exercer seu efeito terapêutico”, explica Kimberly. Nas outras, a substância ativa tem que passar por outros órgãos e tecidos até chegar à corrente sanguínea.

Genéricos possuem biodisponibilidade equivalente

Ao falar da bioequivalência, a acadêmica diz que o termo indica quando duas formulações usam igual composição, qualitativa e quantitativa, de uma fórmula farmacêutica, assegurando que possuem uma biodisponibilidade equivalente. Dando o exemplo dos medicamentos genéricos, Kimberly diz que eles apresentam bioequivalência com os medicamentos de referência, o que quer dizer que são feitos “de forma segura, pois passam por testes de bioequivalência e equivalência farmacêutica” que garantem “o mesmo fármaco, na mesma quantidade e com as mesmas características de biodisponibilidade do medicamento de referência”.

Os testes de equivalência farmacêutica são realizados em laboratórios; já nos de biodisponibilidade, os medicamentos passam por três etapas clínicas em que são comprovadas ações em organismos humanos.

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