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Debate #20 | A Resolução do CFM e a Força da Comunidade Canábica

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Esse é o Maconhômetro Debate, um projeto do Cannabis Monitor com a proposta de contextualizar e aprofundar temas relevantes envolvendo a maconha no Brasil e mundo.

Nesse episódio, Monique Prado recebe o advogado e pesquisador Emilio Figueiredo, a educadora canábica e antropóloga Luna Vargas e médico de família e também pesquisador Rodrigo Pastor para repercutir a famigerada resolução nº 2324/2022 do Conselho Federal de Medicina (CFM), publicada em 14 de outubro no Diário Oficial da União, que restringiu a prescrição do canabidiol por médicos, permitindo apenas para epilepsias resistentes ao tratamento na infância e adolescência relacionadas às síndromes de Dravet e Lennox-Gastaut e ao complexo de esclerose tuberosa.

A nova resolução do CFM também foi acrescida de uma proibição aos médicos de ministrar palestras e cursos sobre uso do CBD ou produtos derivados de cannabis “fora do ambiente científico” e fazer qualquer divulgação publicitária.

Ou seja, a entidade coibiu os médicos de divulgarem os benefícios medicinais da maconha aos seus pacientes e também os produtos à base de cannabis disponíveis legalmente hoje no mercado. A medida evidenciou ainda mais o grau de politização ideológica conservadora e negacionista presente e dominante na sua diretoria, que meses atrás chancelava medicamentos comprovadamente ineficazes contra a COVID-19, como a famigerada Cloroquina.

A pressão social de pacientes, ativistas, médicos, entidades, associações, jornalistas e advogados foi grande, inclusive com manifestações realizadas em frente às sedes dos conselhos estaduais do RJ, SP e BA, e também em Brasília, na sede do CFM, onde 3 ativistas foram recebidos pela diretoria para apresentarem as suas demandas. Após tanta repercussão negativa, o CFM suspendeu a resolução e abriu uma consulta pública sobre cannabis medicinal aberta à toda a sociedade para discutir a liberação ou veto a respeito do uso de medicamentos formulados com derivados da planta.

Confira o Debate e fique por dentro das impressões de quem acompanhou tudo de muito perto!

Apoie o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor

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A nova resolução do CFM também foi acrescida de uma proibição aos médicos de ministrar palestras e cursos sobre uso do CBD ou produtos derivados de cannabis “fora do ambiente científico” e fazer qualquer divulgação publicitária.

Ou seja, a entidade coibiu os médicos de divulgarem os benefícios medicinais da maconha aos seus pacientes e também os produtos à base de cannabis disponíveis legalmente hoje no mercado. A medida evidenciou ainda mais o grau de politização ideológica conservadora e negacionista presente e dominante na sua diretoria, que meses atrás chancelava medicamentos comprovadamente ineficazes contra a COVID-19, como a famigerada Cloroquina.

A pressão social de pacientes, ativistas, médicos, entidades, associações, jornalistas e advogados foi grande, inclusive com manifestações realizadas em frente às sedes dos conselhos estaduais do RJ, SP e BA, e também em Brasília, na sede do CFM, onde 3 ativistas foram recebidos pela diretoria para apresentarem as suas demandas. Após tanta repercussão negativa, o CFM suspendeu a resolução e abriu uma consulta pública sobre cannabis medicinal aberta à toda a sociedade para discutir a liberação ou veto a respeito do uso de medicamentos formulados com derivados da planta.

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