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Newsletter da Semana: Mar calmo não faz marinheiro bom.

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Nessa semana, fiz um post que causou bastante repercussão onde aponto a tendência ao aumento na incidência de sintomas de depressão, sobretudo, em profissionais de média gerência nas organizações.

Recebi muitos comentários e mensagens confirmando essa percepção e uma pergunta recorrente: o que fazer para diminuir esse impacto?

O primeiro aspecto a ser ponderado é que a evolução do quadro de doenças de saúde mental é endêmico em toda sociedade. Pesquisas e Estudos apontam esse cenário como mais uma das nefastas heranças da pandemia.

Sendo assim, a resposta a essa indagação compreende um aspecto abrangente de pessoas que sentem-se estressadas e pressionadas mentalmente ao atuar em um ambiente cada vez mais desafiante em todos os aspectos.

Ao analisarmos esse quadro, temos a evidência de que uma das principais causas do desconforto atual reside na alta dose de imprevisibilidade e instabilidade que caracterizam o mundo. Essa perspectiva se evidencia exatamente agora com o surgimento de mais uma mutação do vírus do COVID.

A professora Karestan Koenen, professora de epidemiologia psiquiátrica na Escola Harvard T.H. Chan de Saúde Pública tem se dedicado a estudar o tema em profundidade e traz uma visão que, inegavelmente, aponta o caminho de uma jornada mais saudável:

“Ajustar nossas expectativas para dar conta da imprevisibilidade, incontrolabilidade e do fato que nossas vidas podem ser tumultuadas, e incorporar esses fatores em nossas expectativas, poderia ser benéfico para nossa saúde mental”.

O ponto central que temos de levar em consideração é que nosso cérebro sempre está buscando estabilidade e controle. Temos de ter a consciência que o mundo atual não é regido sobre a lógica da estabilidade e controle.

Pelo contrário, a tendência é que as incertezas se acelerem, novas variantes do vírus COVID irão surgir e não teremos uma perspectiva mais clara sobre seus efeitos. O que resta para nós é nos cercamos das orientações comprovadas que nos trazem algum nível de certeza e entendermos que adaptação é o nome do jogo.

E não pense que essa dinâmica diz respeito exclusivamente a pandemia. Muito pelo contrário, temos explorado essa perspectiva desde 2016 quando identificamos que o avanço tecnológico estava trazendo cada vez mais incertezas ao ambiente empresarial.

O que quero dizer, sendo o mais claro possível: Acostume-se a operar no caos. Entenda que não existe possibilidade de aumentar seu nível de controle em um ambiente incerto e instável. E lembre-se: uma das principais fontes do medo é a incerteza.

Não deixe-se paralisar por um fator estrutural em nossos tempos.

Mais do que um discurso de auto-ajuda, o que trago a você é o pragmatismo de quem está no front. Um dos atributos do profissional de sucesso dessa nova era é aprender a navegar em mares turbulentos e imprevisíveis.

Mar calma não faz bom marinheiro.

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Edição: Senhor A

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O primeiro aspecto a ser ponderado é que a evolução do quadro de doenças de saúde mental é endêmico em toda sociedade. Pesquisas e Estudos apontam esse cenário como mais uma das nefastas heranças da pandemia.

Sendo assim, a resposta a essa indagação compreende um aspecto abrangente de pessoas que sentem-se estressadas e pressionadas mentalmente ao atuar em um ambiente cada vez mais desafiante em todos os aspectos.

Ao analisarmos esse quadro, temos a evidência de que uma das principais causas do desconforto atual reside na alta dose de imprevisibilidade e instabilidade que caracterizam o mundo. Essa perspectiva se evidencia exatamente agora com o surgimento de mais uma mutação do vírus do COVID.

A professora Karestan Koenen, professora de epidemiologia psiquiátrica na Escola Harvard T.H. Chan de Saúde Pública tem se dedicado a estudar o tema em profundidade e traz uma visão que, inegavelmente, aponta o caminho de uma jornada mais saudável:

“Ajustar nossas expectativas para dar conta da imprevisibilidade, incontrolabilidade e do fato que nossas vidas podem ser tumultuadas, e incorporar esses fatores em nossas expectativas, poderia ser benéfico para nossa saúde mental”.

O ponto central que temos de levar em consideração é que nosso cérebro sempre está buscando estabilidade e controle. Temos de ter a consciência que o mundo atual não é regido sobre a lógica da estabilidade e controle.

Pelo contrário, a tendência é que as incertezas se acelerem, novas variantes do vírus COVID irão surgir e não teremos uma perspectiva mais clara sobre seus efeitos. O que resta para nós é nos cercamos das orientações comprovadas que nos trazem algum nível de certeza e entendermos que adaptação é o nome do jogo.

E não pense que essa dinâmica diz respeito exclusivamente a pandemia. Muito pelo contrário, temos explorado essa perspectiva desde 2016 quando identificamos que o avanço tecnológico estava trazendo cada vez mais incertezas ao ambiente empresarial.

O que quero dizer, sendo o mais claro possível: Acostume-se a operar no caos. Entenda que não existe possibilidade de aumentar seu nível de controle em um ambiente incerto e instável. E lembre-se: uma das principais fontes do medo é a incerteza.

Não deixe-se paralisar por um fator estrutural em nossos tempos.

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