Newsletter da Semana - Qual é a Estrela-Guia do seu negócio?

MagaldiCast - Pílulas sobre a Gestão do Amanhã!

Bom dia!

Espero que esteja bem!

Aquilo que não é mensurado não é gerenciado.

Esse é um mantra que consolidou-se, sobretudo, com as teses de qualidade total e excelência na eficiência operacional que emergiram com força no ambiente empresarial nos anos 80 tendo como protagonistas as empresas japonesas.

Não deixa de ser curioso constatarmos que essa tese ganha ainda mais força em um ambiente distinto do tradicional onde a inovação é inserida como o novo imperativo estratégico equilibrando as forças com a eficiência operacional.

O entendimento sobre a relevância de mensurar todas as ações estratégicas de uma organização cresce, porém com ele também há um dos maiores riscos nesse processo: a utilização de réguas inadequadas.

É necessário refletir cautelosamente considerando todas as variáveis em todos os processos-chave para entender qual é o indicador mais adequado a ser adotado. Utilizar um indicador indevido para mensurar um projeto inovador, por exemplo, pode ser o fracasso de qualquer nova iniciativa.

Para contribuir com essa reflexão, gosto muito do conceito da métrica North Star (algo como, Estrela-Guia em Português). Em 2018, estive com Sean Ellis, autor que popularizou o termo “growth hacking” muito adotado pelas empresas da nova geração em suas estratégias para obter um crescimento exponencial, e conversamos sobre esse pensamento.

Ellis promove a North Star como uma métrica unificadora que resume a principal orientação para acompanhar o crescimento de uma organização, projeto ou negócio. Esse indicador contribui para o alinhamento de todos na empresa em torno de uma visão única que irá auxiliar na priorização das decisões a serem tomadas. A comunicação se torna mais fluida e todos se concentram nas atividades de suporte para que a métrica escolhida evolua.

Para obter os efeitos desejados, essa métrica deve ser simples e de fácil entendimento por todos na empresa. Alguns exemplos de North Star:

1. Spotify: Tempo que os usuários passam ouvindo música (quanto mais tempo os assinantes passam ouvindo música significa que estão engajados com o repertório e maiores as chances de serem assinantes ativos/pagos o que torna a plataforma mais atraentes para que artistas liberem seus acervos aumentando assim o estoque de títulos disponível)
2. Facebook: Usuários Ativos Diários (quanto mais usuários acessam a plataforma, mais interações existem com outros usuários o que gera informações para mais segmentações de anúncios e engajamento)
3. Airbnb: Diárias Reservadas (quanto mais diárias ativas mais clientes que alugam suas propriedades felizes o que gera um estoque maior de opções atraindo mais hóspedes e assim por diante)

Além de funcionar como ideia unificadora, o conceito da North Star traz um benefício adicional: combater o excesso de métricas existentes em um sistema de acompanhamento. Quando isso ocorre, há dispersão de esforços, pois ninguém sabe exatamente o que é valorizado. Uma visão unificadora permite o desdobramento das métricas tendo uma orientação única: a Estrela-Guia.

Recomendo muito a reflexão sobre acompanhamento de iniciativas tendo como base essa orientação.

E você? Qual é a North Star do seu negócio?

Contatos: Instagram | Plataforma gratuita Gestão do Amanhã | Site

Edição: Senhor A