Você prioriza suas iniciativas em 2021?

MagaldiCast - Pílulas sobre a Gestão do Amanhã!

Olá, Espero que você esteja bem. Que tenha passado excelentes festas de final de ano e começado 2021 com o pé direito.

Quando iniciamos um novo ciclo é natural que tenhamos de lidar com diversas iniciativas e projetos que julgamos relevantes para nossa evolução. Essa dinâmica acontece tanto no contexto pessoal quanto no corporativo, já que é um período que se inicia nas duas dimensões.

Uma questão que se coloca nessas situações é como priorizar as atividades selecionadas de modo a garantir sua execução com eficiência.

Essa questão está presente em muitas das reflexões corporativas que tenho liderado, na medida em que as organizações têm se sensibilizado, cada vez mais, quanto a necessidade de inovar e implantar novos projetos em seu negócio.

Tendo como foco gerar um modelo mais racional para essa tomada de decisões, tenho implantado uma ferramenta simples e muito efetiva que pode ser muito útil em suas reflexões pessoais sobre como priorizar suas iniciativas. Confesso a você que não é nenhuma “ciência de foguete”, porém estimo que vale à pena compartilhar sua lógica para contribuir com seus desafios no início desse novo ciclo.

Essa ferramenta consiste em um gráfico. No eixo vertical você irá considerar a complexidade da execução da atividade. No eixo horizontal, seu potencial de resultados. Nos dois eixos, em uma das extremidades você irá inserir baixa possibilidade e na outra alta possibilidade.

Construindo essa representação gráfica, sugiro inserir todas as iniciativas que você selecionou como relevantes para 2021 considerando a relação “complexidade x potencial”. Com isso, você conseguirá ter uma visão geral de todo seu repertório de projetos.

Tendo essa visão estabelecida, recomendo que você comece a priorização com as iniciativas de “menor complexidade/maior potencial” para aquelas de “maior complexidade/maior potencial”.

Sempre inicie do menos complexo para o mais complexo.

Nas enquadradas como “maior complexidade/menor potencial”, você deve ponderar se vale à pena continuar em sua lista. Só mantenha no seu rol de ações se houver alguma perspectiva de alteração nesse quadro. Do contrário, sugiro deixá-las em um banco de ideias futuras para que sejam retomadas no momento mais adequado.

Uma atenção especial cabe nas iniciativas enquadradas como “menor complexidade/menor potencial”. Pondere se vale a pena inseri-las no início da lista de priorização quando sua execução for bastante simples e não envolver tanta alocação de recursos. A despeito do potencial de resultado ser baixo, elas podem ajudar a conferir cadência a todo processo e ajudar no encadeamento das demais ações.

Observe que se trata de um exercício simples e de fácil execução. O mais relevante em todo esse processo é a análise estratégica que você fará. No caso da adoção dessa ferramenta em sua empresa, sugiro constituir um grupo mais abrangente para que seja possível uma maior assertividade nas avaliações e, sobretudo, no Plano de Ações.

Aliás, o resultado desse exercício deve ser o desenvolvimento de um Plano de Ações claro com responsáveis, ações e prazos.

Para finalizar, antes de iniciar essa tarefa defina de forma clara e o mais racional possível o que significa “complexidade da execução da atividade” e “potencial de resultados”. Se não houver um entendimento homogêneo dessas duas variáveis, o exercício ficará comprometido, pois sua análise sempre ficará suscetível a avaliações subjetivas e pessoais.

A mensagem de hoje ficou extensa, porém resolvi compartilhar com você mesmo assim essa visão, pois tem sido muito relevante em minhas reflexões estratégicas não só pessoais, mas também nas empresas que tenho assessorado. Acredito que pode lhe auxiliar em seu planejamento para 2021.

Que você tenha um ano especial e uma semana muito produtiva.