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A era do ERAS

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Bom dia, boa tarde, boa noite! Enhanced Recovery After Surgery, ERAS. Como essa sigla pode impactar nossa rotina e melhorar a experiência cirúrgica dos pacientes? Esse é mais um podcast do Medicina do Conhecimento. Ciência e informação a qualquer momento, em todo lugar. Eu sou Pablo Gusman, o Anestesiador. E como compartilhar é multiplicar seguimos com um assunto sem fronteiras no mundo do conhecimento. A alteração imediata para melhorar a qualidade do cuidado cirúrgico não é descobrir novos conhecimentos, mas integrar o que nós já sabemos na prática clínica. Esse desafio é real, pois vimos na prática que os ambientes do processo perioperatório não se comunicam e exercem ações às vezes antagônicas e desconexas dentro de cada momento. O objetivo maior é fazer que todas as peças tenham o paciente como foco principal. As iniciativas são importantes para ajudar no desenvolvimento de segurança e no aumento da satisfação do paciente em sistemas hospitalares. Os protocolos recebem nomes próprios a cada sociedade pelo mundo. Como base, todos fornecem planos transformadores para controle da dor aguda, acelerar a recuperação do paciente e reduzir as complicações no perioperatório e a duração da internação no hospital. Além de melhorar os resultados dos pacientes, os mapas de cuidado e a padronização ERAS resultaram na redução notável no uso de opióides em pacientes cirúrgicos. Os roteiros de cuidados do ERAS são abordagens multidisciplinares, colaborativas e baseadas em evidências para cuidados perioperatórios baseados em princípios científicos que otimizam o cuidado pré-operatório, intraoperatório e pós-operatório. Ouça no podcast 3 ações no período perioperatório: comunicação no pré-operatório, fluidoterapia durante todo o processo de cuidado e analgesia multimodal no pós-operatório. O gerenciamento de fluidos se expande nos períodos pré, intra e pós-operatório no que tange como metas a euvolemia no pré e a normovolemia no intra e pós. Componente importante e controverso. Embora exista o debate sobre terapia de fluidos restritiva versus liberal para procedimentos diferentes em subgrupos diferentes de pacientes, há consenso de que o objetivo principal no manejo de fluidos é manter a euvolemia central e evitar o excesso de água e sal. A manutenção do estado euvolêmico demonstrou redução nas complicações pulmonares e renais, retorno mais rápido da função intestinal e redução de infecções na área cirúrgica e no trato urinário. Ações efetivas incluem não realizar preparo de cólon rotineiro; evitar períodos superiores a 8 horas de jejum no pré-operatório; evitar reposição volêmica generosa e sem metas no intra e pós-operatório; manter oferta de líquidos de forma balanceada, evitando acidose hiperclorêmica; monitorizar perfusão e parâmetros cardiovasculares de forma dinâmica com foco na tendência do paciente e não apenas em números pontuais. A pressão arterial e frequência cardíaca não tem todas as respostas hemodinâmicas que precisamos. No pós-operatório, iniciar dieta precoce, limitar hidratação venosa em cirurgias de médio porte e ter limites de volume para 24 horas em cirurgias de maior porte. Ofereça o fluido que o paciente necessita, não o fazendo de forma nem tão restritiva, nem tão liberal. Você já se deu conta do volume infundido no período intra e pós operatório imediato? Em média o paciente recebe 5 litros e na maioria das vezes, líquidos diferentes, uma vez que já sabemos que os cristalóides não são iguais. Como as discussões entre restritivo e liberal englobam controvérsias, o caminho tende mesmo a uma monitorização assertiva e oferta focada nas necessidades de cada momento para cada paciente em específico. Esse podcast tem o apoio científico da Baxter Hospitalar. Na intercessão entre salvar e prolongar vidas, com seu compromisso de nos ajudar a enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades cada vez maiores nos cuidados do paciente. Áudio: Freedom - Dan Lebowitz
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