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#106 A nova realidade fora da sala operatória

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Bom dia, boa tarde, boa noite! 2021 ainda exigirá de nós muita resiliência e acredito que o ano de 2020, associado para sempre como o ano da Pandemia, deixou mudanças profundas na nossa rotina. Esse é mais um podcast do Medicina do Conhecimento. Ciência e informação a qualquer momento, em todo lugar. Eu sou Pablo Gusman, o Anestesiador. E como compartilhar é multiplicar seguimos com um assunto sem fronteiras no mundo do conhecimento. Uma interessante reflexão da colega anestesiologista Liliana Suárez, à partir de um artigo publicado na revista colombiana de anestesiologia e um editorial na Sociedade Européia de Anestesiologia e Medicina Intensiva nos lembra que nossas sociedades nunca haviam enfrentado uma situação como a crise atual. O que levou a mudanças drásticas no estilo de vida, independentemente de nichos acadêmicos, culturais, raciais, religiosos, políticos ou econômicos. Cada país teve que implementar políticas diferentes para tentar atender os requisitos que a doença nos exige e poder oferecer a todos os pacientes a oportunidade de ter acesso à saúde. E claro, todas essas políticas tem impactado significativamente a atividade do anestesiologista. Por períodos distintos para cada parte do mundo, o principal deles incluiu a suspensão de cirurgias eletivas e outros procedimentos diagnósticos, a mudança de esforços no perioperatório nos serviços de cuidados intensivos e o planejamento para uma “nova realidade” após a principal onda da pandemia. Esta "nova realidade" no exercício da anestesia fora da sala de cirurgia, especificamente em procedimentos sob sedação e transporte de pacientes críticos, envolveu um aumento nas recomendações de manejo padrão, como lavagem das mãos e, adicionalmente, o uso de equipamentos de proteção individual como dispositivos de barreira contra a COVID-19. Sim senhores! Aprendemos a lavar as mãos! E passamos a valorizar os aventais, máscaras, óculos, protetores faciais que muitas vezes já deveriam ser usados em pacientes com patógenos multirresistentes e isolamento respiratório. E pasmem! Aprendemos até que deveríamos tomar banho antes de sair do hospital e cuidar muito bem de nossas peças de roupas usadas na jornada de trabalho. Esse conceito dinâmico que a comunidade global da anestesia deverá adotar a partir de agora criará uma nova realidade que afetará a vida individual, familiar, coletiva, social e econômica, e criará um novo ambiente ocupacional para o anestesista. Todas essas mudanças se traduzem no desenvolvimento de novos protocolos de manejo do paciente para continuar oferecendo sedação segura, levando em consideração que o pessoal de saúde, o paciente e sua família devem ser protegidos, e não esquecendo a necessidade constante da população de realizar procedimentos ambulatoriais nas diferentes áreas da saúde (odontologia, endoscopia, ginecologia, urologia, medicina estética, diagnóstico por imagem, oftalmologia e tantas outras áreas). Em algum momento todos os procedimentos necessitarão ser retomados, afinal, o risco do não diagnóstico de doenças oncológicas, cardiovasculares e crônicas pode piorar ainda mais o cenário da pandemia. Somos considerados uma especialidade de liderança, e neste momento da história, somos obrigados a trabalhar em equipe mais do que nunca. O mundo exige de nós uma correta aplicação dos protocolos institucionais nas melhores evidências. O objetivo é oferecer com segurança a conformidade de que todos os pacientes “devem receber” nos procedimentos também fora da sala de cirurgia. O que você pensa sobre o assunto? Comente nas nossas redes sociais e faça parte das discussões. Fique ligado nas redes sociais Twitter, Facebook e Instagram Medicina do Conhecimento, afinal compartilhar é multiplicar! 1. Calabrese, G. Colombian Journal of Anesthesiology 2020;48:105 doi: 10.1097/CJ9.000000000000000175. 2. Suárez Aguilar L. Colombian Journal of Anesthesiology. 2020;48:e929.
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