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Fluidoterapia tem valor

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Bom dia, boa tarde, boa noite! Esse é mais um podcast do Medicina do Conhecimento. Ciência e informação a qualquer momento, em todo lugar. Eu sou Pablo Gusman, o Anestesiador. E como compartilhar é multiplicar vamos juntos pelo mundo do conhecimento. Quanto custa hiperhidratar nossos pacientes? Temos idéia de que o custo dos líquidos administrados por nós de forma endovenosa em nossos pacientes não representa efetivamente grande porcentagem do que se gasta durante uma internação, mas o mais importante é saber que o gerenciamento adequado desses fluidos pode melhorar os resultados clínicos, potencialmente economizando milhões em custos operacionais. Em um estudo retrospectivo de quase 200 pacientes, pesquisadores da Universidade de Kansas avaliaram que a ressuscitação guiada por métodos não invasivos guiada pelo volume sistólico em pacientes de UTI com sepse e choque séptico mostraram redução de 2,8 dias na internação no CTI, 13,2% na terapia substitutiva renal, redução do risco de ventilação mecânica em 50% e um economia de mais de 14 mil dólares por paciente. Apenas 50% dos pacientes hemodinamicamente instáveis respondedores ao fluidos terão um aumento do débito cardíaco e da perfusão. O que nos interessa é saber se nossa microcirculação está satisfeita com nossa oferta! E podemos usar testes como a elevação passiva dos membros inferiores para nos orientar quanto a fluidorresponsividade. Apesar dos avanços tecnológicos no CC e UTI’s, a avaliação do estado de fluidos na sala de emergência depende principalmente do julgamento clínico à beira do leito usando parâmetros vitais pouco conclusivos como pulso, pressão arterial e diurese. Autores descobriram que a elevação dos membros medida pelo biorreatância é uma ferramenta promissora para a avaliação da responsividade do volume sistólico. Essa ação se torna viável na sala de emergência por ser mais reproduzível do que a técnica de bolus de fluido para avaliar capacidade de resposta ao volume. Isso provavelmente está relacionado mais aos desafios de reprodução do bolus de fluido e às mudanças irreversíveis feitas pela administração do primeiro bolus, que, como esperado, moveu os pacientes para cima da Curva de Frank Starling, limitando assim a aplicação para se guiar a ressuscitação. Em populações ainda mais sensíveis a volume como os pacientes portadores de falência renal, tem havido muito debate sobre a busca do equilíbrio do volume administrado com importantes implicações de tratamento. Um modelo multivariado foi construído para prever a mortalidade com um ajuste aplicado à gravidade da doença e avaliação da morbidade. O volume médio de fluidos no dia 1 foram 3,7L (mediana 3,1L), os mais baixos naqueles sem vasopressores (3,2L) e maiores naqueles com Ventilação Mecânica e choque séptico (5,4L). A mortalidade hospitalar foi de 16,5% para os sobreviventes do dia 1, variando de 7,8% naqueles sem ventilação mecânica e sem vasopressores, a 53% entre aqueles com ventilação e vasopressores. Houve associações significativas entre o volume de fluidos do dia 1 e sobrevivência hospitalar. A mortalidade geral foi de 29,3% para aqueles que recebem mais de 9 litros de fluidos. Naqueles que requereram vasopressores e suporte ventilatório, existiu uma associação clara entre o excesso de volume e os resultados, enfatizando uma melhor compreensão das necessidades individuais de fluidos neste população específica. Portanto, mesmo que por si só não representem grande parte da conta hospitalar, os fluídos merecem ser bem geridos. O excesso ou pelo menos a infusão maior do que o paciente necessita pode levar a um aumento significativo no tempo de internação, exacerbação de comorbidades e piora no prognóstico. Esse podcast tem o apoio científico da Baxter Hospitalar. Na intercessão entre salvar e prolongar vidas, com seu compromisso de nos ajudar a enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades cada vez maiores nos cuidados do paciente.
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