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Colômbia em transe

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O ambiente já era de muita insatisfação com o governo quando, cerca de duas semanas atrás, o presidente Iván Duque anunciou uma proposta de aumento de impostos para compensar o gasto público na pandemia. A reação das ruas foi imediata, levando ao descarte do projeto e do ministro da Fazenda. Mas nem isso conteve os protestos, que escalaram junto com a violência da polícia. O saldo até aqui é de mais de 30 mortos, centenas de desaparecidos e inúmeros relatos de abusos cometidos pelas forças de segurança. “A situação é mais preocupante na região de Cali”, afirma o jornalista brasileiro Felipe Seligman, referindo-se à terceira maior cidade do país. Fundador do veículo digital Jota, ele vive na capital, Bogotá, onde os distúrbios ainda estão sob algum controle. “O Estado Vale de Cauca está fechado, com mais de 900 estradas bloqueadas, toque de recolher e desabastecimento”, relata Felipe. Também a partir de Bogotá fala Nicolás Urrutía, analista sênior da consultoria Control Risks. Em entrevista a Renata Lo Prete, ele analisa a trajetória de um país conhecido, no passado recente, tanto pela estabilidade macroeconômica quanto pela desigualdade social, agora agravada pela crise sanitária. A tensão atual, prevê Nicolás, “irá polarizar ainda mais” a Colômbia e deixar cicatrizes que impactarão a próxima eleição presidencial, daqui a um ano. Para os próximos dias, a expectativa não é de distensão. “O comitê de paralisações segue se reunindo, e o presidente mobilizou mais milhares de soldados e policiais. Parece que não há acordo à vista”, diz Felipe.
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O ambiente já era de muita insatisfação com o governo quando, cerca de duas semanas atrás, o presidente Iván Duque anunciou uma proposta de aumento de impostos para compensar o gasto público na pandemia. A reação das ruas foi imediata, levando ao descarte do projeto e do ministro da Fazenda. Mas nem isso conteve os protestos, que escalaram junto com a violência da polícia. O saldo até aqui é de mais de 30 mortos, centenas de desaparecidos e inúmeros relatos de abusos cometidos pelas forças de segurança. “A situação é mais preocupante na região de Cali”, afirma o jornalista brasileiro Felipe Seligman, referindo-se à terceira maior cidade do país. Fundador do veículo digital Jota, ele vive na capital, Bogotá, onde os distúrbios ainda estão sob algum controle. “O Estado Vale de Cauca está fechado, com mais de 900 estradas bloqueadas, toque de recolher e desabastecimento”, relata Felipe. Também a partir de Bogotá fala Nicolás Urrutía, analista sênior da consultoria Control Risks. Em entrevista a Renata Lo Prete, ele analisa a trajetória de um país conhecido, no passado recente, tanto pela estabilidade macroeconômica quanto pela desigualdade social, agora agravada pela crise sanitária. A tensão atual, prevê Nicolás, “irá polarizar ainda mais” a Colômbia e deixar cicatrizes que impactarão a próxima eleição presidencial, daqui a um ano. Para os próximos dias, a expectativa não é de distensão. “O comitê de paralisações segue se reunindo, e o presidente mobilizou mais milhares de soldados e policiais. Parece que não há acordo à vista”, diz Felipe.
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