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Morte

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A morte como horizonte de possibilidades para uma vida autêntica. Meu nome é Emerson Almeida e você está ouvindo O Duke, um podcast gravado pelo Telegram e distribuído pelo Megafono, uma plataforma completa de distribuição de podcast, entra lá em www.megafono.com.br e crie seu podcast em alguns minutos. HEIDEGGER diz que as pessoas normalmente veem a morte de forma muito impessoal, “morre-se”, ou seja, a morte nunca é conjugada na primeira pessoa, ela é sempre a morte do outro, e ele coloca como contra-ponto uma ideia de viver, autentica, onde resumidamente diz que nossas ações devem ser vista com a morte no horizonte, “a morte é o horizonte da vida”, seria uma forma de não mascarar a realidade. O engraçado é que conheci essa ideia do HEIDEGGER, em uma exposição entitulada 'Morte como acontecimento’ do Daniel Lins, que foi aluno de Deleuze, tive contato com essa palestra em meados de 2010, quando andava lendo bastante Deleuze. O Daniel Lins claramente em sua fala se opõem a HEIDEGGER. Eu repito aqui as palavras do Daniel Lins, quando ele fala da singularidade da morte, o trecho é mais ou menos assim: ‘Temos a capacidade de inventar a vida onde tudo parece ser desastre e morte, fazer da morte um acontecimento e não um fato, um acontecimento portanto abertura para novas criações, para novas possibilidades, abertura também para um luto, abertura também para uma saudade, abertura também para um vale de lagrimas, mas que essa saudade, esse vale de lagrimas não possa ser em absoluto o culto da minha própria morte, a lagrima tem que acontecer, o luto precisa acontecer, mas a maior homenagem que eu posso prestar, que eu posso fazer, ao meu filho, ao meu amante, a minha mãe, a meu pai, a meu melhor amigo, a maior homenagem, se homenagem precisa aos mortos, do nosso lugar, seria realmente não cultuar a morte do outro como sendo a minha morte.’ Que confortante! No final, qualquer pessimista, como eu é vencido pela morte, e eu fico pensando o quanto eu conseguiria seguir sem cultuar ela como acontecimento absoluto e em si mesmo. A morte me assombra, não tenho medo de morrer, mas prefiro morrer antes que tudo mundo, digo, é melhor que vocês sofram com minha morte do que eu com a de vocês. Eita, alem de pessimista sou egoísta. Fui
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