Artwork

Conteúdo fornecido por Raquel Marinho. Todo o conteúdo do podcast, incluindo episódios, gráficos e descrições de podcast, é carregado e fornecido diretamente por Raquel Marinho ou por seu parceiro de plataforma de podcast. Se você acredita que alguém está usando seu trabalho protegido por direitos autorais sem sua permissão, siga o processo descrito aqui https://pt.player.fm/legal.
Player FM - Aplicativo de podcast
Fique off-line com o app Player FM !

Fernando Alves (I):"Fui talvez o tipo que na rádio mais leu o Ruy belo. Às vezes até invento esta ideia: o Ruy Belo secretamente escreveu para uma rádio qualquer que existia na cabeça dele."

1:11:30
 
Compartilhar
 

Manage episode 454190014 series 3239351
Conteúdo fornecido por Raquel Marinho. Todo o conteúdo do podcast, incluindo episódios, gráficos e descrições de podcast, é carregado e fornecido diretamente por Raquel Marinho ou por seu parceiro de plataforma de podcast. Se você acredita que alguém está usando seu trabalho protegido por direitos autorais sem sua permissão, siga o processo descrito aqui https://pt.player.fm/legal.

Habituámo-nos a ouvi-lo na rádio, todas as manhãs, reflectir sobre o mundo à nossa volta, o que vem e não vem nas notícias.

Fernando Alves, 70 aos, começou por escutar a “magia da rádio” ainda adolescente no Rádio Clube de Benguela, em Angola. Já em Portugal, esteve mais de uma década na RDP - Antena 1, antes de ajudar a fundar a cooperativa de onde haveria de nascer a TSF. Aos microfones dessa rádio, e ao longo de 35 anos, fez tudo menos relatos de futebol. É dele a frase “até ao fim da rua, até ao fim do mundo", que encerra uma espécie de tratado sobre uma certa visão do jornalismo.

De regresso à Antena 1, assina agora uma crónica diária, de segunda a sexta, chamada “Os Dias que Correm”.

Tem uma relação precoce com os livros iniciada ainda em Angola, quando era adolescente, e uma admiração por alguns autores que veio a conhecer já em Portugal nos muitos caminhos da rádio. Herberto Helder é um deles, mas também, por exemplo, Fernando Assis Pacheco ou António José Forte.

Nesta primeira parte do podcast, conversamos sobre alguns dos poemas de que mais gosta e sobre os poetas, os seus mestres. Conta-nos que pode visitar de propósito um lugar por causa de um poema, ou até ler um livro de ficção nos locais onde a narrativa decorre.

Para Fernando Alves, que não sabe poemas de cor mas tem inúmeros versos que o acompanham pelos dias, os poetas são uma espécie de feiticeiros e "a poesia é como comer um cacho de uvas todos os dias, vais ali depenicar. Deixa-me ir ali depenicar um poema".

Nesta primeira parte, depenicamos 5 poemas:

Ruy Belo – Morte da Água

Herberto Helder – Fonte – No sorriso louco das mães

Daniel Faria – Sabes, leitor, que estamos ambos na mesma página

António José Forte – Dia a Dia Amante do Poeta

Jorge de Sena – Soneto do Envelhecer

  continue reading

210 episódios

Artwork
iconCompartilhar
 
Manage episode 454190014 series 3239351
Conteúdo fornecido por Raquel Marinho. Todo o conteúdo do podcast, incluindo episódios, gráficos e descrições de podcast, é carregado e fornecido diretamente por Raquel Marinho ou por seu parceiro de plataforma de podcast. Se você acredita que alguém está usando seu trabalho protegido por direitos autorais sem sua permissão, siga o processo descrito aqui https://pt.player.fm/legal.

Habituámo-nos a ouvi-lo na rádio, todas as manhãs, reflectir sobre o mundo à nossa volta, o que vem e não vem nas notícias.

Fernando Alves, 70 aos, começou por escutar a “magia da rádio” ainda adolescente no Rádio Clube de Benguela, em Angola. Já em Portugal, esteve mais de uma década na RDP - Antena 1, antes de ajudar a fundar a cooperativa de onde haveria de nascer a TSF. Aos microfones dessa rádio, e ao longo de 35 anos, fez tudo menos relatos de futebol. É dele a frase “até ao fim da rua, até ao fim do mundo", que encerra uma espécie de tratado sobre uma certa visão do jornalismo.

De regresso à Antena 1, assina agora uma crónica diária, de segunda a sexta, chamada “Os Dias que Correm”.

Tem uma relação precoce com os livros iniciada ainda em Angola, quando era adolescente, e uma admiração por alguns autores que veio a conhecer já em Portugal nos muitos caminhos da rádio. Herberto Helder é um deles, mas também, por exemplo, Fernando Assis Pacheco ou António José Forte.

Nesta primeira parte do podcast, conversamos sobre alguns dos poemas de que mais gosta e sobre os poetas, os seus mestres. Conta-nos que pode visitar de propósito um lugar por causa de um poema, ou até ler um livro de ficção nos locais onde a narrativa decorre.

Para Fernando Alves, que não sabe poemas de cor mas tem inúmeros versos que o acompanham pelos dias, os poetas são uma espécie de feiticeiros e "a poesia é como comer um cacho de uvas todos os dias, vais ali depenicar. Deixa-me ir ali depenicar um poema".

Nesta primeira parte, depenicamos 5 poemas:

Ruy Belo – Morte da Água

Herberto Helder – Fonte – No sorriso louco das mães

Daniel Faria – Sabes, leitor, que estamos ambos na mesma página

António José Forte – Dia a Dia Amante do Poeta

Jorge de Sena – Soneto do Envelhecer

  continue reading

210 episódios

Todos os episódios

×
 
Loading …

Bem vindo ao Player FM!

O Player FM procura na web por podcasts de alta qualidade para você curtir agora mesmo. É o melhor app de podcast e funciona no Android, iPhone e web. Inscreva-se para sincronizar as assinaturas entre os dispositivos.

 

Guia rápido de referências