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🎉Episódio 100 🎊 Tendências de AI, Privacidade e Fusões, Aquisições e Streaming – e100s01

 
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No episódio desta semana falamos sobre Tendências de AI, Privacidade e Fusões, Aquisições e Streaming.

Episódio de: 23 de Dezembro, 2022

https://youtu.be/t7ZUYSLEo0k

Download do podcast

MIGUEL

https://ortto.com/learn/ai-in-marketing-trends-for-2023/

https://www.spiceworks.com/tech/artificial-intelligence/guest-article/top-ai-trends-to-look-out-for/

2023 odisseia no cyberespaço

Eu começo este episódio 100 por dizer que nós realmente tivemos uma sorte incrível…

Nós somos a geração que viu o mundo sem internet na infância, que viveu os jogos de computador 2D, que viu a internet nascer, que passou pelos desafios dos engates no mIRC, Somos a geração que viu as redes sociais, o ecommerce, o video streaming nascer e que está a assistir em directo à revolução industrial que é a inteligência artificial nascer.

Até 2022 quando se falava de inteligência artificial parecia que era sempre algo que não era bem palpável…era tipo machine learning aplicado em algoritmos de calculo de risco e previsões matemáticas… não era bem perceptivel a todos.

Este ano o mundo ficou ciente do poder da inteligência artificial com a massificação de ferramentas como o JASPER para copywriting, o DALL-E para geração de imagens, o POINT-E que já permite a geração de modelos 3D através de prompts.

Foi um ano de revolução mainstream e por isso trago agora as principais tendências para 2023 no campo da inteligência artificial:

  1. SELF SERVICE, ASSISTÊNCIA VIRTUAL E VOICE COMMERCE

Vamos começar a ver cada vez mais serviços powered by Inteligência artificial. Coisas que antigamente tinhamos de pedir a especialistas agora vão ser-nos entregues de forma quase gratuita por inteligência artificial, quer sejam para uso profissional ou pessoal.

2023 vai ser o ano em que vamos falar com robots pela primeira vez no nosso dia-a-dia… e isto vai ser incrível.

Até agora temos falado com robots através de mensagens escritas, nos chatbots etc…já andámos a brincar com as nossas assistentes pessoais no smartphone a fazer perguntas sobre a vida para animar alguns jantares…mas no final de 2023 podemos ligar para uma empresa e falar com uma assistente virtual, por telefone, que nos vai ajudar a colocar uma encomenda ou a resolver um problema de uma encomenda.

Bem aqui em Portugal talvez não…mas nos países early adopters vai acontecer.

Outro sector que tem tido um crescimento enorme nos estados unidos são as compras por voz, que vão tornar-se cada vez mais uma realidade.

  1. Generative AI vai continuar a crescer

Vamos continuar a ver o crescimento exponencial de conteúdo produzido por inteligência artificial. Eu confesso que este é um dos pontos que me deixa mais nervoso.

Eu acredito que é preciso um talento especial para escrever, desenhar, fazer música ou qualquer outro tipo forma de arte que tenha impacto sobre outros humanos.

Infelizmente a inteligência artificial já dá este poder a qualquer um…e eventualmente acabará por tornar banal aquilo que outrora foi especial.

Um dos artigos que partilhei no nosso site refere o Ben Tibbits um especialista que diz que a inteligência artificial tem um desafio enorme com a massificação:

Se todos começarmos a utilizar as mesmas ferramentas para gerar conteúdo, para medir os resultados e registar as formulas que funcionam…podemos estar perante um cenário que em 12 meses todos os tweets, posts, stories seguem os mesmos formatos.

  1. SUPER ULTRA PERSONALIZAÇÃO

Um dos primeiros temas de que falámos aqui no podcast foi da promessa da personalização das experiências de utilizadores…eu sempre considerei um pequeno flop pois parece que a única personalização acontece nos anúncios que vemos…pois os algoritmos do google e redes sociais conseguem mesmo entregar-nos aquilo que nos faz clicar.

2023 a super ultra personalização vai chegar aos nossos websites.

As ferramentas de analytics combinadas com inteligência artificial vão ajudar-nos a criar experiências altamente personalizadas, desenhadas em tempo real para o utilizador, conforme o seu comportamento passado, mas também presente no momento em que está a interagir com a nossa marca.

– O que acham das 3 tendências?

– Acreditam na ideia de que se todos adoptarmos em massa…e dizem por aí que sim…podemos entrar numa crise de conteúdos despersonalizados?

DIOGO

A Privacidade… é ou não uma tanga?

Acho que um dos assuntos que nos marcou nestes últimos 100 podcasts foi sem dúvida a privacidade que esteve de certa forma sempre presente no nosso podcast. O Miguel até fez uma música, lembram-se

MUSICA da privacidade é uma tanga – vais ter de me enviar Ricardo Vieira

A privacidade é na verdade a razão por não termos qualquer ferramenta de Analytics externa ou qualquer medição de conversões por ferramentas de anúncios no nosso site.

E já agora, para total transparência, temos sim o matomo instalado como também conseguimos ver alguns dos downloads dos nossos episódios através do Spotify, Apple podcast, etc.

Enfim e a questão da privacidade lembra-me de uma definição de privacidade que partilhámos aqui no podcast e que hoje penso ter cada vez mais na cabeça que é:

pode ser considerada informação privada qualquer informação relativa ao utilizador que se mantenha antes e após a sua visita ao nosso website. Por exemplo, se o utilizador tem filhos, essa informação é uma informação que não muda antes e após a sua visita ao nosso site. Ou seja, caso o site recolha essa informação, a informação pode ser considerada informação privada mesmo que não haja identificação do utilizador.

Eu sei que é uma definição pesada mas é uma boa forma de definir uma informação privada e que nos permite ter em atenção que informação estamos a recolher.

A privacidade já não é uma questão para o utilizador ou a empresa passar ao lado agora que as maiores multas após a aplicação de RGPD são:

  • • €746,000,000 to Amazon (July 2021)––yes, that is nearly a billion dollars
  • • €405,000,000 to Meta (Sept. 2022)
  • • €265,000,000 to Meta (Nov. 2022)
  • • €225,000,000 to WhatsApp (Sept. 2021)
  • • €90,000,000 to Google (Sept. 2021)

E atenção que o RGPD permite multas apenas até 4% do Revenue da empresa mas o Digital Service Act que entra em ação a Fevereiro de 2024 permite até 10% ou 20% de revenue total.

Com estes tamanhos de multas a verdade é que têm assustado muitas empresas em nem quererem ter qualquer dado privado e isso deu origem a este novo conceito do Zero party data onde as empresas começam cada vez mais a concentrar-se na informação prestada na altura pelo utilizador. Ou seja, se o utilizador clica na opção de carrinhos de bebé dos 0-3 meses, o siste adapta-se a essa informação em vez de a guardar numa base de dados. Acho que sem dúvida cada vez mais um conceito a explorar.

Bem e vocês meus amigos e Miguel, para onde pensam que isto vai evoluir? O que pensam desta questão da privacidade online?

FRED

O meu tema do ano são as fusões e aquisições.

Como sabem as empresas realizam aquisições por razões compreensíveis; maior é melhor, uma vez que as grandes empresas têm vantagens em termos de redução de custos, nomeadamente impostos.E, é claro, as grandes empresas deitam as mãos a um talento extra, que chega com pouco esforço de aquisição, que lhes permite estimular a inovação e o crescimento futuro.

De acordo com a análise da McKinsey sobre o mercado global de fusões e aquisições, a America é o trader mais ativo com 48% de quota de mercado.A participação da Europa aumentou ligeiramente sendo agora de 28%. Em 2021 era de 26%

Ora bem, podemos relembrar a aquisição da Microsoft em janeiro, da empresa líder de desenvolvimento de jogos a Activision Blizzard. Se os reguladores não chatearam, a coisa avança e estamos a falar de um negócio de 68 mil milhões.A Microsoft estava com fomeca, e comprou a Nuance que tem foco na inteligência artificial por 20 mil milhões.Em setembro recordo a compra da Figma pela Adobe por 20 mil milhões.No final do ano fomos brindados com a aquisição do Twitter por 44 milhões

E haveria muitos outras aquisições ou fusões super interessantes para relembrar, mas para isso podem ouvir alguns dos nossos episódios sobre o assunto.

Agora…sair de uma pandemia única na vida colocou-nos, de facto, num ambiente económico palpitante em 2022.

As incertezas persistentes da COVID-19 mantêm-se, e as questões geopolíticas têm espinhos, no mercado empresarial.

Na transição para 2023, há uma pergunta curiosa:

– Porque é que as empresas de tecnologia estão a gastar tanto para expandir em streaming?

Vi notícias recentes que reportam que o YouTube vai pagar 2,5 mil milhões de dólares por ano para ter os direitos de transmissão dos jogos de domingo, da NFL a (National Football League) a liga profissional de futebol americano dos Estados Unidos.

Presumivelmente, o YouTube quer utilizar a NFL para ajudar a conduzir subscrições para o seu serviço de streaming Youtube Premium ou YouTube TV (os nomes são parecidos mas são serviços diferentes).- só por curiosidade o YouTube TV custa 54€ por mês

A Apple e a Amazon, também saltaram para o mercado do desporto ao vivo, num esforço para reforçar os seus respectivos serviços de streaming de vídeo.

A Amazon está a pagar pelos direitos exclusivos dos jogos de quinta-feira à noite da NFL.

A Apple está a pagar pelos direitos dos jogos de futebol e de alguns jogos de basebol.

Ambas as empresas tecnológicas não revelam os resultados financeiros do streaming, portanto, não provaram se é ou não rentável, nomeadamente com o custo da programação.

O Alphabet pode ter o melhor argumento, dado que é uma empresa baseada em anúncios e proprietária do pioneiro serviço de streaming de vídeo, o YouTube.

Mas não sabemos quanto dinheiro o YouTube ganha (ou perde).

A Amazon, por seu lado, presumivelmente vê o Prime Video como uma forma de impulsionar o comércio electrónico, tornando a sua subscrição Prime mais apelativa.

Quanto à Apple, a transmissão de vídeo é parte de uma expansão mais ampla em serviços de subscrição que são concebidos para aumentar as receitas de serviços da empresa.

Mas a que custo?

Pergunta: Porque é que as empresas de tecnologia estão a gastar tanto para expandir em streaming?

Qual foi para vc’s grande aquisição do ano?

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.

O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.

O conteúdo 🎉Episódio 100 🎊 Tendências de AI, Privacidade e Fusões, Aquisições e Streaming – e100s01 aparece primeiro em Podcast Marketing por Idiotas.

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No episódio desta semana falamos sobre Tendências de AI, Privacidade e Fusões, Aquisições e Streaming.

Episódio de: 23 de Dezembro, 2022

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MIGUEL

https://ortto.com/learn/ai-in-marketing-trends-for-2023/

https://www.spiceworks.com/tech/artificial-intelligence/guest-article/top-ai-trends-to-look-out-for/

2023 odisseia no cyberespaço

Eu começo este episódio 100 por dizer que nós realmente tivemos uma sorte incrível…

Nós somos a geração que viu o mundo sem internet na infância, que viveu os jogos de computador 2D, que viu a internet nascer, que passou pelos desafios dos engates no mIRC, Somos a geração que viu as redes sociais, o ecommerce, o video streaming nascer e que está a assistir em directo à revolução industrial que é a inteligência artificial nascer.

Até 2022 quando se falava de inteligência artificial parecia que era sempre algo que não era bem palpável…era tipo machine learning aplicado em algoritmos de calculo de risco e previsões matemáticas… não era bem perceptivel a todos.

Este ano o mundo ficou ciente do poder da inteligência artificial com a massificação de ferramentas como o JASPER para copywriting, o DALL-E para geração de imagens, o POINT-E que já permite a geração de modelos 3D através de prompts.

Foi um ano de revolução mainstream e por isso trago agora as principais tendências para 2023 no campo da inteligência artificial:

  1. SELF SERVICE, ASSISTÊNCIA VIRTUAL E VOICE COMMERCE

Vamos começar a ver cada vez mais serviços powered by Inteligência artificial. Coisas que antigamente tinhamos de pedir a especialistas agora vão ser-nos entregues de forma quase gratuita por inteligência artificial, quer sejam para uso profissional ou pessoal.

2023 vai ser o ano em que vamos falar com robots pela primeira vez no nosso dia-a-dia… e isto vai ser incrível.

Até agora temos falado com robots através de mensagens escritas, nos chatbots etc…já andámos a brincar com as nossas assistentes pessoais no smartphone a fazer perguntas sobre a vida para animar alguns jantares…mas no final de 2023 podemos ligar para uma empresa e falar com uma assistente virtual, por telefone, que nos vai ajudar a colocar uma encomenda ou a resolver um problema de uma encomenda.

Bem aqui em Portugal talvez não…mas nos países early adopters vai acontecer.

Outro sector que tem tido um crescimento enorme nos estados unidos são as compras por voz, que vão tornar-se cada vez mais uma realidade.

  1. Generative AI vai continuar a crescer

Vamos continuar a ver o crescimento exponencial de conteúdo produzido por inteligência artificial. Eu confesso que este é um dos pontos que me deixa mais nervoso.

Eu acredito que é preciso um talento especial para escrever, desenhar, fazer música ou qualquer outro tipo forma de arte que tenha impacto sobre outros humanos.

Infelizmente a inteligência artificial já dá este poder a qualquer um…e eventualmente acabará por tornar banal aquilo que outrora foi especial.

Um dos artigos que partilhei no nosso site refere o Ben Tibbits um especialista que diz que a inteligência artificial tem um desafio enorme com a massificação:

Se todos começarmos a utilizar as mesmas ferramentas para gerar conteúdo, para medir os resultados e registar as formulas que funcionam…podemos estar perante um cenário que em 12 meses todos os tweets, posts, stories seguem os mesmos formatos.

  1. SUPER ULTRA PERSONALIZAÇÃO

Um dos primeiros temas de que falámos aqui no podcast foi da promessa da personalização das experiências de utilizadores…eu sempre considerei um pequeno flop pois parece que a única personalização acontece nos anúncios que vemos…pois os algoritmos do google e redes sociais conseguem mesmo entregar-nos aquilo que nos faz clicar.

2023 a super ultra personalização vai chegar aos nossos websites.

As ferramentas de analytics combinadas com inteligência artificial vão ajudar-nos a criar experiências altamente personalizadas, desenhadas em tempo real para o utilizador, conforme o seu comportamento passado, mas também presente no momento em que está a interagir com a nossa marca.

– O que acham das 3 tendências?

– Acreditam na ideia de que se todos adoptarmos em massa…e dizem por aí que sim…podemos entrar numa crise de conteúdos despersonalizados?

DIOGO

A Privacidade… é ou não uma tanga?

Acho que um dos assuntos que nos marcou nestes últimos 100 podcasts foi sem dúvida a privacidade que esteve de certa forma sempre presente no nosso podcast. O Miguel até fez uma música, lembram-se

MUSICA da privacidade é uma tanga – vais ter de me enviar Ricardo Vieira

A privacidade é na verdade a razão por não termos qualquer ferramenta de Analytics externa ou qualquer medição de conversões por ferramentas de anúncios no nosso site.

E já agora, para total transparência, temos sim o matomo instalado como também conseguimos ver alguns dos downloads dos nossos episódios através do Spotify, Apple podcast, etc.

Enfim e a questão da privacidade lembra-me de uma definição de privacidade que partilhámos aqui no podcast e que hoje penso ter cada vez mais na cabeça que é:

pode ser considerada informação privada qualquer informação relativa ao utilizador que se mantenha antes e após a sua visita ao nosso website. Por exemplo, se o utilizador tem filhos, essa informação é uma informação que não muda antes e após a sua visita ao nosso site. Ou seja, caso o site recolha essa informação, a informação pode ser considerada informação privada mesmo que não haja identificação do utilizador.

Eu sei que é uma definição pesada mas é uma boa forma de definir uma informação privada e que nos permite ter em atenção que informação estamos a recolher.

A privacidade já não é uma questão para o utilizador ou a empresa passar ao lado agora que as maiores multas após a aplicação de RGPD são:

  • • €746,000,000 to Amazon (July 2021)––yes, that is nearly a billion dollars
  • • €405,000,000 to Meta (Sept. 2022)
  • • €265,000,000 to Meta (Nov. 2022)
  • • €225,000,000 to WhatsApp (Sept. 2021)
  • • €90,000,000 to Google (Sept. 2021)

E atenção que o RGPD permite multas apenas até 4% do Revenue da empresa mas o Digital Service Act que entra em ação a Fevereiro de 2024 permite até 10% ou 20% de revenue total.

Com estes tamanhos de multas a verdade é que têm assustado muitas empresas em nem quererem ter qualquer dado privado e isso deu origem a este novo conceito do Zero party data onde as empresas começam cada vez mais a concentrar-se na informação prestada na altura pelo utilizador. Ou seja, se o utilizador clica na opção de carrinhos de bebé dos 0-3 meses, o siste adapta-se a essa informação em vez de a guardar numa base de dados. Acho que sem dúvida cada vez mais um conceito a explorar.

Bem e vocês meus amigos e Miguel, para onde pensam que isto vai evoluir? O que pensam desta questão da privacidade online?

FRED

O meu tema do ano são as fusões e aquisições.

Como sabem as empresas realizam aquisições por razões compreensíveis; maior é melhor, uma vez que as grandes empresas têm vantagens em termos de redução de custos, nomeadamente impostos.E, é claro, as grandes empresas deitam as mãos a um talento extra, que chega com pouco esforço de aquisição, que lhes permite estimular a inovação e o crescimento futuro.

De acordo com a análise da McKinsey sobre o mercado global de fusões e aquisições, a America é o trader mais ativo com 48% de quota de mercado.A participação da Europa aumentou ligeiramente sendo agora de 28%. Em 2021 era de 26%

Ora bem, podemos relembrar a aquisição da Microsoft em janeiro, da empresa líder de desenvolvimento de jogos a Activision Blizzard. Se os reguladores não chatearam, a coisa avança e estamos a falar de um negócio de 68 mil milhões.A Microsoft estava com fomeca, e comprou a Nuance que tem foco na inteligência artificial por 20 mil milhões.Em setembro recordo a compra da Figma pela Adobe por 20 mil milhões.No final do ano fomos brindados com a aquisição do Twitter por 44 milhões

E haveria muitos outras aquisições ou fusões super interessantes para relembrar, mas para isso podem ouvir alguns dos nossos episódios sobre o assunto.

Agora…sair de uma pandemia única na vida colocou-nos, de facto, num ambiente económico palpitante em 2022.

As incertezas persistentes da COVID-19 mantêm-se, e as questões geopolíticas têm espinhos, no mercado empresarial.

Na transição para 2023, há uma pergunta curiosa:

– Porque é que as empresas de tecnologia estão a gastar tanto para expandir em streaming?

Vi notícias recentes que reportam que o YouTube vai pagar 2,5 mil milhões de dólares por ano para ter os direitos de transmissão dos jogos de domingo, da NFL a (National Football League) a liga profissional de futebol americano dos Estados Unidos.

Presumivelmente, o YouTube quer utilizar a NFL para ajudar a conduzir subscrições para o seu serviço de streaming Youtube Premium ou YouTube TV (os nomes são parecidos mas são serviços diferentes).- só por curiosidade o YouTube TV custa 54€ por mês

A Apple e a Amazon, também saltaram para o mercado do desporto ao vivo, num esforço para reforçar os seus respectivos serviços de streaming de vídeo.

A Amazon está a pagar pelos direitos exclusivos dos jogos de quinta-feira à noite da NFL.

A Apple está a pagar pelos direitos dos jogos de futebol e de alguns jogos de basebol.

Ambas as empresas tecnológicas não revelam os resultados financeiros do streaming, portanto, não provaram se é ou não rentável, nomeadamente com o custo da programação.

O Alphabet pode ter o melhor argumento, dado que é uma empresa baseada em anúncios e proprietária do pioneiro serviço de streaming de vídeo, o YouTube.

Mas não sabemos quanto dinheiro o YouTube ganha (ou perde).

A Amazon, por seu lado, presumivelmente vê o Prime Video como uma forma de impulsionar o comércio electrónico, tornando a sua subscrição Prime mais apelativa.

Quanto à Apple, a transmissão de vídeo é parte de uma expansão mais ampla em serviços de subscrição que são concebidos para aumentar as receitas de serviços da empresa.

Mas a que custo?

Pergunta: Porque é que as empresas de tecnologia estão a gastar tanto para expandir em streaming?

Qual foi para vc’s grande aquisição do ano?

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.

O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.

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