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Redação Polititank: A crise orçamental e as direitas indecisas

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Autor: Vasco Semedo

Narrador: Vasco Semedo

Áudio do Artigo: "A crise orçamental e as direitas indecisas"

A crise orçamental decorrente do chumbo da proposta de lei do Orçamento de Estado (OE) 2021/2022 veio expor as feridas internas resultantes das disputas eleitorais internas de PSD e CDS. Nuno Melo acusa Francisco Rodrigues dos Santos de uma “tentativa de golpe de institucional” e Paulo Rangel numa entrevista concedida á RTP3 acusa Rui Rio de se fazer de vítima.

O Presidente da República sempre disse que chumbado o OE optaria por convocar eleições legislativas antecipadas, no sentido de clarificar a situação política nacional. Até lá o governo ficará cerca de dois meses a gerir o país com uma capacidade muito limitada e arrancará o próximo ano a governar em duodécimos, o que na prática significa que não pode gastar mais do que 1/12 por mês do orçamentado para 2021.

No Chega e na Iniciativa Liberal (IL) os cenários são bem mais tranquilos. Mas importa sublinhar que as circunstâncias são diferentes. No caso da IL está marcada uma Convenção Nacional em Lisboa para os dias 11 e 12 de Dezembro para preparar o partido e as suas estruturas para as próximas eleições legislativas, não se prevendo que haja qualquer alteração da liderança, mantendo-se João Cotrim Figueiredo como o timoneiro do partido liberal.

No caso do Chega, a recandidatura de André Ventura á liderança do partido é uma estratégia de se legitimar como líder do partido, depois do Tribunal Constitucional considerar ilegais os estatutos do partido. O TC, “guardião do cumprimento da nossa Constituição”, determinou que todas as alterações estatutárias do partido Chega aprovadas na sua Convenção Nacional de 19 e 20 de Setembro de 2020 sejam invalidadas. Para dar a volta a todo este imbróglio jurídico, André Ventura irá novamente a votos, sendo que desta vez terá um adversário – Carlos Natal que se candidata acusando André Ventura de autoritarismo e do facto de o Chega ser um partido de um homem só.

Este seria o momento ideal para os partidos do espaço não socialista formularem uma proposta alternativa ao socialismo e ao governo das esquerdas.

Ouçam em áudio ou encontrem mais em Polititank.pt

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A crise orçamental decorrente do chumbo da proposta de lei do Orçamento de Estado (OE) 2021/2022 veio expor as feridas internas resultantes das disputas eleitorais internas de PSD e CDS. Nuno Melo acusa Francisco Rodrigues dos Santos de uma “tentativa de golpe de institucional” e Paulo Rangel numa entrevista concedida á RTP3 acusa Rui Rio de se fazer de vítima.

O Presidente da República sempre disse que chumbado o OE optaria por convocar eleições legislativas antecipadas, no sentido de clarificar a situação política nacional. Até lá o governo ficará cerca de dois meses a gerir o país com uma capacidade muito limitada e arrancará o próximo ano a governar em duodécimos, o que na prática significa que não pode gastar mais do que 1/12 por mês do orçamentado para 2021.

No Chega e na Iniciativa Liberal (IL) os cenários são bem mais tranquilos. Mas importa sublinhar que as circunstâncias são diferentes. No caso da IL está marcada uma Convenção Nacional em Lisboa para os dias 11 e 12 de Dezembro para preparar o partido e as suas estruturas para as próximas eleições legislativas, não se prevendo que haja qualquer alteração da liderança, mantendo-se João Cotrim Figueiredo como o timoneiro do partido liberal.

No caso do Chega, a recandidatura de André Ventura á liderança do partido é uma estratégia de se legitimar como líder do partido, depois do Tribunal Constitucional considerar ilegais os estatutos do partido. O TC, “guardião do cumprimento da nossa Constituição”, determinou que todas as alterações estatutárias do partido Chega aprovadas na sua Convenção Nacional de 19 e 20 de Setembro de 2020 sejam invalidadas. Para dar a volta a todo este imbróglio jurídico, André Ventura irá novamente a votos, sendo que desta vez terá um adversário – Carlos Natal que se candidata acusando André Ventura de autoritarismo e do facto de o Chega ser um partido de um homem só.

Este seria o momento ideal para os partidos do espaço não socialista formularem uma proposta alternativa ao socialismo e ao governo das esquerdas.

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