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As palavras de Machado de Assis
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O que aprendemos sobre o ofício do escritor com o trabalho da tradução? E o que podemos aprender traduzindo um dos maiores escritores não apenas do Brasil, mas da língua portuguesa e de toda a literatura ocidental?
Neste episódio de Prelo, Tiago conversa com Flora Thomson-Deveaux, tradutora da mais recente edição para o inglês, publicada pela Penguin, de Memórias Póstumas de Brás Cubas. Foram cinco anos de trabalho, de investigação lexical, de reconstituição histórica e ambiental de um ambiente linguageiro, perfazendo o caminho da "pena da galhofa" e da "tinta da melancolia".
Flora Thomson-Deveaux elaborou a tradução como parte de seu doutorado na Universidade de Brown. Formada em Princeton, teve contato com o nosso português traduzindo partes de uma biografia da Carmen Miranda. A leitura ofereceu um vislumbre do mundo cultural brasileiro. A partir daí, foi um pulo até que desejasse vir ao Brasil para um intercâmbio. Flora veio e ficou. Fala o português como uma carioca da gema.
Neste bate-papo, conversamos sobre a sonoridade do português, a exploração de dicionários, a surpresa machadiana aos olhos estrangeiros, a recepção da literatura brasileira no consistente mercado editorial estado-unidense – e aventamos hipóteses do fenômeno notável de esta tradução de Machado estar vendendo como banana nos EUA (ou como diriam eles, like hotcakes)
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E hoje quero fazer um convite: dia 6 de maio, às 19h, uma segunda-feira, vou coordenar uma formação online gratuita chamada Mínima Linha Infinita – O Caminho do Haikai para a Poesia, ministrada pelo aclamado poeta e editor Tarso de Melo.
Quer descobrir os mistérios da língua?
Então clique no link e garanta a sua vaga: https://bit.ly/poesia-prelo
97 episódios
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Flora Thomson-Deveaux elaborou a tradução como parte de seu doutorado na Universidade de Brown. Formada em Princeton, teve contato com o nosso português traduzindo partes de uma biografia da Carmen Miranda. A leitura ofereceu um vislumbre do mundo cultural brasileiro. A partir daí, foi um pulo até que desejasse vir ao Brasil para um intercâmbio. Flora veio e ficou. Fala o português como uma carioca da gema.
Neste bate-papo, conversamos sobre a sonoridade do português, a exploração de dicionários, a surpresa machadiana aos olhos estrangeiros, a recepção da literatura brasileira no consistente mercado editorial estado-unidense – e aventamos hipóteses do fenômeno notável de esta tradução de Machado estar vendendo como banana nos EUA (ou como diriam eles, like hotcakes)
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