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Não Imite os Antigos – Uma conversa sobre Bashô

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#017 – Na tarde da sexta-feira passada, tive um bate-papo à distância com um grande amigo, o poeta Tarso de Melo. Nas mais de duas horas de conversa, colocamos em dia tudo o que vinha se passando nos últimos nove meses conosco – os projetos pessoais de pesquisa e as dificuldades que este longo hiato social tem nos apresentado. E também falamos de Bashô.
Foi quando liguei o botão de "gravar" para que você pudesse participar desta conversa. É que poucos meses atrás, topei nas redes com uma fotografia de uma pilha de livros sobre o hai cai e o poeta japonês que o Tarso postara, anunciando um curso de quatro encontros sobre sua vida e obra. Impressionado pela bibliografia sugestiva, tive a ideia de convidá-lo para o Prelo.
Bashô foi um andarilho, um sujeito que se propunha a desaparecer no ato da escrita. Seu poema era um dô, um caminho de orientação zen-budista. Por meio de uma entrega a um ofício, uma arte, consigo fazer silêncio e permitir que algo se faça a despeito de mim mesmo. É o começo e o fim de algo que apenas poderei apresentar – tornar presente – mas nunca nomear. Um poema é como um golpe de caratê, que revela num instante a realização de anos de treinamento. Um poema faz-se vida quando a vida se deixa levar pela poesia.
"Cansei da viagem
hoje faz quantos dias?
Vento de outono."
O poeta dizia que não deveríamos imitar os antigos, mas buscar o que eles buscaram. Ouça o episódio e entenda o que buscava Bashô.
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Clique em: https://escritacriativa.net.br/

E hoje quero fazer um convite: dia 6 de maio, às 19h, uma segunda-feira, vou coordenar uma formação online gratuita chamada Mínima Linha Infinita – O Caminho do Haikai para a Poesia, ministrada pelo aclamado poeta e editor Tarso de Melo.
Quer descobrir os mistérios da língua?
Então clique no link e garanta a sua vaga: https://bit.ly/poesia-prelo

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Bashô foi um andarilho, um sujeito que se propunha a desaparecer no ato da escrita. Seu poema era um dô, um caminho de orientação zen-budista. Por meio de uma entrega a um ofício, uma arte, consigo fazer silêncio e permitir que algo se faça a despeito de mim mesmo. É o começo e o fim de algo que apenas poderei apresentar – tornar presente – mas nunca nomear. Um poema é como um golpe de caratê, que revela num instante a realização de anos de treinamento. Um poema faz-se vida quando a vida se deixa levar pela poesia.
"Cansei da viagem
hoje faz quantos dias?
Vento de outono."
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