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Programa Ficha Técnica | 09 | Fruto proibido (Rita Lee)

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A nona edição do Programa Ficha Técnica tem como tema o álbum "Fruto proibido", de Rita Lee e banda Tutti Frutti.

Criação/produção/apresentação: Larissa Campos e Raul Fortes

Edição: Luciano Campbell

Acesse: www.instagram.com/programafichatecnica

Rita é rock

(Larissa Campos e Raul Fortes)

Os “Doces Bárbaros” cantaram que “uma menina loira ia vir de uma cidade industrial, de bicicleta, de bermuda, mutante, bonita, solta, decidida, cheia de vida, etc e tal, cantando o yê, yê, yê...” Eles falavam de Rita Lee, uma cantora que é a cara do rock brasileiro.
Além dessa canção, chamada “Quando”, Rita também é citada em Sampa, de Caetano Veloso, como a mais completa tradução da cidade de São Paulo.
Rita é rock, Rita é São Paulo, Rita é a mulher que escreveu seu nome na história do Rock’n Roll brasileiro e que tem servido de inspiração para muitos outros artistas. Por isso falar de Rita Lee não é tarefa fácil.
O que mais impressiona nela é, da fato, o seu lado mutante. Durante toda a carreira, ela nunca fugiu dos desafios, mesmo que o desafio fosse gravar um disco com versões de músicas dos Beatles. Alguns poderiam tremer nas bases, mas a Rita não.
Se a atuação dela na música já representa um incentivo e uma referência para tantas mulheres, não significa que ela devesse parar por aí. A cantora sempre usou a música para promover reflexão, fazer críticas sociais, homenagear outras mulheres. E fez isso brilhantemente em canções como Luz del fuego e Pagu.
Pagu virou um hino, lembrando o ouvinte que “só quem já morreu na fogueira sabe o que é ser carvão”. Com essa música, Rita reforça a importância da luta feminina por igualdade e reconhecimento de direitos.
A história de Rita Lee se confunde com a história do Rock no Brasil. De 1966 a 1972, Rita integrou a banda “Mutantes”, ao lado de Arnaldo Baptista e Sérgio Dias. Depois de 1972, a banda seguiu sem Rita e, por tabela, sem a mesma representatividade.
Os Mutantes foram pioneiros quando se fala em misturar rock a ritmos e estilos brasileiros. Por isso o trabalho da banda foi tão importante. Eles abriram as portas para bandas como Novos Baianos, da qual já falamos no programa.
Mesmo após os Mutantes, Rita Lee manteve-se firme no propósito de viver a música, de dar ao rock uma cara mais brasileira e fez de seu nome um verdadeiro sinônimo para a experiência roqueira no Brasil. Vida longa ao percurso encantador de Rita Lee na música!

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Rita é rock

(Larissa Campos e Raul Fortes)

Os “Doces Bárbaros” cantaram que “uma menina loira ia vir de uma cidade industrial, de bicicleta, de bermuda, mutante, bonita, solta, decidida, cheia de vida, etc e tal, cantando o yê, yê, yê...” Eles falavam de Rita Lee, uma cantora que é a cara do rock brasileiro.
Além dessa canção, chamada “Quando”, Rita também é citada em Sampa, de Caetano Veloso, como a mais completa tradução da cidade de São Paulo.
Rita é rock, Rita é São Paulo, Rita é a mulher que escreveu seu nome na história do Rock’n Roll brasileiro e que tem servido de inspiração para muitos outros artistas. Por isso falar de Rita Lee não é tarefa fácil.
O que mais impressiona nela é, da fato, o seu lado mutante. Durante toda a carreira, ela nunca fugiu dos desafios, mesmo que o desafio fosse gravar um disco com versões de músicas dos Beatles. Alguns poderiam tremer nas bases, mas a Rita não.
Se a atuação dela na música já representa um incentivo e uma referência para tantas mulheres, não significa que ela devesse parar por aí. A cantora sempre usou a música para promover reflexão, fazer críticas sociais, homenagear outras mulheres. E fez isso brilhantemente em canções como Luz del fuego e Pagu.
Pagu virou um hino, lembrando o ouvinte que “só quem já morreu na fogueira sabe o que é ser carvão”. Com essa música, Rita reforça a importância da luta feminina por igualdade e reconhecimento de direitos.
A história de Rita Lee se confunde com a história do Rock no Brasil. De 1966 a 1972, Rita integrou a banda “Mutantes”, ao lado de Arnaldo Baptista e Sérgio Dias. Depois de 1972, a banda seguiu sem Rita e, por tabela, sem a mesma representatividade.
Os Mutantes foram pioneiros quando se fala em misturar rock a ritmos e estilos brasileiros. Por isso o trabalho da banda foi tão importante. Eles abriram as portas para bandas como Novos Baianos, da qual já falamos no programa.
Mesmo após os Mutantes, Rita Lee manteve-se firme no propósito de viver a música, de dar ao rock uma cara mais brasileira e fez de seu nome um verdadeiro sinônimo para a experiência roqueira no Brasil. Vida longa ao percurso encantador de Rita Lee na música!

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