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Regras do Jogo #79 – Tiros na Cabeça: Videogames, Headshots e Necropolítica

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Em Tiros Na Cabeça: Videogames, Headshots E Necropolítica, tratamos do artigo de Amanda Phillips, Shooting to Kill: Headshots, Twitch Reflexes, and the Mechropolitics of Video Games, artigo que explora a relação entre o imaginário popular sobre tiros na cabeça, a valorização do headshot como maior forma de capital no videogame e seu impacto político dentro quadro teórico da necropolítica, de Achille Mbembe, e da biopolítica de Michel Foucault. O tiro na cabeça explodiu no imaginário cultural com o assassinato de John F. Kennedy em 1963 e a execução de Nguyễn Văn Lém na Guerra do Vietnã. Em 1968, o Journal of the American Medical Association em uma tentativa de estabelecer o que carateriza a essência da vida humana, definiu a integridade corporal e a atividade cerebral como requisitos para se determinar se alguém está vivo. Essa definição mudou o entendimento popular da imagem do coração no centro do Eu e o deslocou para a cabeça. Esses dois eventos demarcam, segundo Sean M. Quinlan, a relevância do tiro na cabeça no imaginário popular. Já os primeiros jogos que deram importância para o headshot foram Goldeneye 007 da Rare e Team Fortress da Valve, ambos em 1999. Desde então, o tiro na cabeça virou a maior expressão da habilidade do jogador e se infiltrou nas representações de conflitos como a forma mais eficiente de matar uma pessoa. Para falar de Tiros Na Cabeça: Videogames, Headshots E Necropolítica, recebemos novamente o Gamer Antifascista, perfil do twitter criado pelo Anderson que traz discussões sobre videogames, política e representatividade. Ouça o Regras do Jogo #78 – Um Papo Com Gamer Antifascista Participantes Fernando HenriqueGamer Antifascista Comentado no episódio: Amanda Phillips - Shooting to Kill - Headshots, Twitch Reflexes, and the Mechropolitics of Video GamesSean M. Quinlan - Shots to the mind - Violence, the brain and biomedicine in popular novels and film in post-1960s AmericaDaniel Fenandes e Gabriela Resmini - Biopolítica Indicações do episódio: Rationalizing Brutality: The Cultural Legacy of the HeadshotNecropolítica - Achille MbembeManual Jurídico da Escravidão - André Barreto Músicas: Persona 5 – Beneath The Mask lofi chill remixXtract - AT Day 2016
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Em Tiros Na Cabeça: Videogames, Headshots E Necropolítica, tratamos do artigo de Amanda Phillips, Shooting to Kill: Headshots, Twitch Reflexes, and the Mechropolitics of Video Games, artigo que explora a relação entre o imaginário popular sobre tiros na cabeça, a valorização do headshot como maior forma de capital no videogame e seu impacto político dentro quadro teórico da necropolítica, de Achille Mbembe, e da biopolítica de Michel Foucault. O tiro na cabeça explodiu no imaginário cultural com o assassinato de John F. Kennedy em 1963 e a execução de Nguyễn Văn Lém na Guerra do Vietnã. Em 1968, o Journal of the American Medical Association em uma tentativa de estabelecer o que carateriza a essência da vida humana, definiu a integridade corporal e a atividade cerebral como requisitos para se determinar se alguém está vivo. Essa definição mudou o entendimento popular da imagem do coração no centro do Eu e o deslocou para a cabeça. Esses dois eventos demarcam, segundo Sean M. Quinlan, a relevância do tiro na cabeça no imaginário popular. Já os primeiros jogos que deram importância para o headshot foram Goldeneye 007 da Rare e Team Fortress da Valve, ambos em 1999. Desde então, o tiro na cabeça virou a maior expressão da habilidade do jogador e se infiltrou nas representações de conflitos como a forma mais eficiente de matar uma pessoa. Para falar de Tiros Na Cabeça: Videogames, Headshots E Necropolítica, recebemos novamente o Gamer Antifascista, perfil do twitter criado pelo Anderson que traz discussões sobre videogames, política e representatividade. Ouça o Regras do Jogo #78 – Um Papo Com Gamer Antifascista Participantes Fernando HenriqueGamer Antifascista Comentado no episódio: Amanda Phillips - Shooting to Kill - Headshots, Twitch Reflexes, and the Mechropolitics of Video GamesSean M. Quinlan - Shots to the mind - Violence, the brain and biomedicine in popular novels and film in post-1960s AmericaDaniel Fenandes e Gabriela Resmini - Biopolítica Indicações do episódio: Rationalizing Brutality: The Cultural Legacy of the HeadshotNecropolítica - Achille MbembeManual Jurídico da Escravidão - André Barreto Músicas: Persona 5 – Beneath The Mask lofi chill remixXtract - AT Day 2016
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