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Wayrakunas: Mulheres indígenas formam primeiro grupo de pesquisa da América Latina e recusam rótulo de feministas

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Uma rede ancestral artística e filosófica formada por mulheres indígenas. Elas são as Wayrakunas, ou “filhas da ventania”, um grupo com mais 370 mulheres de diferentes povos indígenas e regiões do país que, inspiradas pelas forças do vento, buscam semear o bem-viver.

Neste último episódio da série Ciência Ancestral, abordamos o potencial transformador da articulação de mulheres indígenas, especialmente no meio acadêmico. O Movimento Plurinacional Wayrakuna foi criado em meio à pandemia para ser um espaço de reflexão, trocas, acolhimento e mobilização das mulheres indígenas, com foco no enfrentamento das opressões e violências que fazem parte de seu cotidiano nas aldeias, nas cidades e também na academia.

Este ano, elas conseguiram a certificação enquanto grupo de pesquisa junto ao CNPq – um passo importante para legitimar a ciência que vem sendo produzida pelas intelectuais indígenas, mas que não esgota as diversas dimensões em que as Wayrakunas buscam atuar. A ancestralidade e especificidade de suas lutas impede que elas se enxerguem como feministas, embora reconheçam a importância do movimento surgido no século passado.

Ao chamar atenção para as particularidades de suas lutas, as Wayrakunas mostram que a epistemologia dos povos indígenas não cabe nos conceitos criados pelo homem branco e pelas sociedades urbanas. E que para superar as crises que afetam a humanidade, é preciso aprender com o olhar e a sabedoria dos povos indígenas.

__

Produção, reportagem e edição de áudio: Juliana Franco (Rádio Unicamp)

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Neste último episódio da série Ciência Ancestral, abordamos o potencial transformador da articulação de mulheres indígenas, especialmente no meio acadêmico. O Movimento Plurinacional Wayrakuna foi criado em meio à pandemia para ser um espaço de reflexão, trocas, acolhimento e mobilização das mulheres indígenas, com foco no enfrentamento das opressões e violências que fazem parte de seu cotidiano nas aldeias, nas cidades e também na academia.

Este ano, elas conseguiram a certificação enquanto grupo de pesquisa junto ao CNPq – um passo importante para legitimar a ciência que vem sendo produzida pelas intelectuais indígenas, mas que não esgota as diversas dimensões em que as Wayrakunas buscam atuar. A ancestralidade e especificidade de suas lutas impede que elas se enxerguem como feministas, embora reconheçam a importância do movimento surgido no século passado.

Ao chamar atenção para as particularidades de suas lutas, as Wayrakunas mostram que a epistemologia dos povos indígenas não cabe nos conceitos criados pelo homem branco e pelas sociedades urbanas. E que para superar as crises que afetam a humanidade, é preciso aprender com o olhar e a sabedoria dos povos indígenas.

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