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O esporte asteca onde quem perde é sacrificado

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O nome do jogo é ollamaliztli em nahuatl (a língua asteca) ou poc-ta-tok em Maia Mas a civilização olmeca já tem registros desde 1400 a.C. sobre o jogo. Mesmo não deixando informações claras o suficiente pra que a gente possa compreendê-lo completamente (se bem que é mais provável os espanhóis terem queimado o que os olmecas deixaram). Quadras de jogos de bola foram encontradas pelos invasores europeus e surpreenderam o mundo. Há pelo menos 3 mil anos os mesoamericanos jogam algo que podemos comparar minimamente próximo ao futebol. Para os maias, por exemplo, os jogos eram inspirados no mito dos Gêmeos Heróis (Hun Hunahpu e Vucub Hunahpu) que fizeram muito barulho jogando bola e acabaram incomodando o deus Xibalda. Mas os astecas também viam o esporte como algo grandioso. O Ollamaliztli tem regras parecidas com o Ulama (que inclusive é jogado até hoje), mas essas regras não são tão bem conhecidas em detalhes. Haviam jogos em cerimônias que o time perdedor era sacrificado: por decapitação. Não há comprovação, mas muitos defendem que a cabeça dos adversários seriam revestidas com uma mistura de borracha de plantas diferentes e se tornava a bola do próximo jogo. É importante entender que, em sua grande maioria, os jogos em cerimônias eram completamente injustos, onde um time de elite jogava contra um time de escravos - que já eram previamente destinados a serem sacrificados. O esporte, de alguma forma, apenas servia como uma suposta legitimidade para o ato do sacrifício. Afinal, o time perdeu. Mesmo o time adversário tendo dedicado anos da sua vida para estudar o esporte enquanto o time que perdeu... Descobriu como jogava pouco tempo antes da partida.
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