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TS#015 | BRUXAS BRASILEIRAS

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Histórias de bruxas, não são exclusivas de lendas europeias, ou filmes americanos, o Brasil é riquíssimo em histórias como essas, principalmente pelo sincretismo que tivemos em nossas terras. Neste programa apresento duas grandes histórias de bruxas brasileiras, Barbara dos Prazeres do Rio de Janeiro e Dona Constantina do Paraná, curte ai que o programa esta bom!

Avisos Aos Ouvintes:

Todos os programas são gravados ao vivo, e transmitidos no YouTube, por tanto é muito importante para mim (Thiago Trabuco) que vocês ouvintes participem ao vivo, com comentários para que isso possa acalorar mais os debates. Você não precisa ser apoiador para participar, basta aparecer!

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Participaram Do Programa:

Bruno Silva
Condessa Vanora
Thiago Trabuco Bassan
Thiago Trabuco Bassan

Programa ao vivo:

Bárbara Dos Prazeres

O Local

Hoje, região boêmia do Rio De Janeiro, o Arco do Teles, uma origem das mais nobres, e é o principal cenário da história de hoje.

Localizado na Praça XV de Novembro, no Centro do Rio de Janeiro, o Arco do Teles é considerado um grande marco arquitetônico, ele foi construído a mando do juíz português Antônio Telles Barreto de Menezes que, vendo o crescimento da cidade, vislumbrou uma oportunidade de grana fácil, e comprou diversos lotes de terras na região, construiu diversas casas, e o famoso arco, tudo para atrair mais pessoas e obter grandes lucros com o aluguel.

Em 1790, um incêndio se alastrou pela região e destruiu boa parte das construções, restando apenas parte delas. Em decorrência da tragédia, a região passou a ser desvalorizada e se tornou o lar de muitas prostitutas e usuários de drogas, e futuro lar da personagem de nosso história.

A Mulher

Maria Bárbara dos Prazeres, conta a lenda, que ela imigrou para o Brasil junto com seu marido em busca de oportunidades melhores de vida.

Uma segunda versão, diz que ela e o marido vieram ao Brasil, porque Bárbara assassinou envenenada sua irmã ainda em Portugal para poder ficar com o marido dela, e após o crime, fugiram juntos para o Brasil.

Não se sabe a data exata, mas pelas notícias de jornais e documentos oficiais da época se especula que a vinda do casal ocorreu entre 1760 e 1785.

Na época da imigração, Bárbara tinha apenas 18 anos.

Seus primeiros crimes:

Conhecida por ser uma jovem dotado de beleza extraordinária, atraia olhares e paixões por onde passava.

Então, mesmo sendo casada, Barbara provou do seu veneno, se apaixonando por um negro liberto, que mexeu com sua cabeça, e com quem teve um relacionamento as escuras do marido.

Tamanha foi sua paixão pelo, que para poder manter um relacionamento com ele, bárbara assassinou seu marido a punhaladas e foi viver fugitiva junto do amante.

Porém, o amor acabou muito cedo, quando bárbara percebeu que ele tinha uma série de outros relacionamentos por onde passavam, e que ela era quem sustentava a casa e não ele, então ela fez o que ela fazia de melhor, assassinou seu segundo amor.

A prostituição:

Como já dissemos, conhecida por ser belíssima, Barbara, que já era fugitiva de um primeiro assassinato, teve que fugir e se esconder ainda mais de um segundo crime, sem conseguir emprego fixo, acabou encontrando na prostituição a sua renda.

E com uma vida arrasada, o Arco do Teles foi o lugar ideal para este cenário de vida, dando abrigo a todos a margem da sociedade à época.

Durante os 20 anos seguintes, ela exerceu a profissão de prostituta no Rio de Janeiro, essencialmente na região citada, e foi de lá que a origem de seu nome surgiu: “Bárbara Dos Prazeres”, nome que muito bem poderia ter origem em sua profissão, porém, vem de uma imagem de Nossa Senhora dos Prazeres, que ficava bem debaixo do Arco do Teles e que ela adotou como sua protetora.

Barbara supostamente atendia clientes de classe alta, por isso, seu nome, e local de referência para atendimento são tão conhecidos, pois apenas esta história já iria lhe garantir um lugar na prateleira de contos urbanos.

Porém, tudo que aconteceu até agora, serviu apenas para desenhar os próximos passos de Bárbara, em uma das passagens mais importantes de sua vida, ela chegou a trabalhar como prostituta na província da Cisplatina (atual Uruguai), traçando o caminho de muitas prostitutas brasileiras que seguiram os soldados brasileiros que lutaram na Guerra da Cisplatina, ocorrida entre os anos de 1825 e 1828 pelo controle do território uruguaio.

As Doenças:

Varíola:

Durante sua estádia no país Bárbara contraiu varíola. Ela sobreviveu a doença e por pouco da morte, porém ficou parecida com o Adam de Dark, ou seja, a doença deformou seu rosto, mas mesmo desfigurada, ela ainda continuou com sua atividade de prostituição;

Lepra:

Não bastasse apenas o rosto desfigurado, pouco tempo depois, atendendo nas ruas, ela contraiu lepra, e durante o desenvolvimento da doença, um novo nome o qual também é conhecida.

Segundo alguns relatos colhidos pelo historiador Ribeiro que publicou um livro sobre lendas urbanas cariocas em 1958, “Suas orelhas incharam e os lábios grossos corroídos e deformados pela doença deixaram ver dentes pontiagudos e gengivas sangrentas que davam a sua fisionomia uma estranha ferocidade. Daí chamaram-na de Bárbara Onça”.

Com sua imagem completamente deformada, Barbara acabou perdendo toda a sua clientela, e acabou retornando para o Arco do Teles desta vez não como estrela da prostituição, mas como pedinte em completa situação de rua.

Os Rituais:

Completamente sem esperanças, Bárbara recorreu a todo tipo de ocultismo que podia conseguir a época.

Ela consultou ciganos que moravem no Rio De Janeiro, e negros no Morro do Nheco, o atual Morro do Pinto.

Ela recebeu instruções para inicialmente se banhar em sangue borbulhante de cães, gatos, cabritos e outros animais degolados por ela, a consumir carne de cobras, sapos e lagartixas.

Os feiticeiros ainda teriam a instruído a chicotear-se com feixes e ervas das sete sangrias só encontrável nos mangais. Mas como não obteve resultado Bárbara decidiu então adotar outro tratamento.

Em um nível mais hardcore do ocultismo, Bárbara seguiu o conselho de se banhar com sangue de recém-nascidos para assim curar, ou ao menos diminuírem os efeitos iniciais de sua lepra.

De noite ficava próxima à chamada “roda dos expostos” da Santa Casa de Misericórdia do RJ, onde as crianças rejeitadas iam para a orfandade.

Na calada da noite era ouvir um choro de bebê ou ruído da roda e Bárbara o mais ágil possível corria para a sua presa antes que alguma freira pudesse pegar a criança e levá-la para o interior do convento, ia em direção ao mangue e lá amordaçava o recém-nascido e o pendurava numa árvore com as mãos amarradas para trás e lhes cortava o pescoço e banhava em seu sangue.

Bárbara deixava o sangue de suas vítimas escorrer sobre as chagas purulentas que cobriam seu corpo crendo desta maneira conseguir livrar-se da lepra.

“Alimentada essa esperança, praticado mais esse crime entre preces a estranhasdas divindades e grunhidos de satisfação, de lá saia Bárbara dos Prazeres, satisfeita, alucinada, delirante a prosseguir com sua vida de louca criminosa que marcou uma época” (Ribeiro, 1958).

Coincidência ou não, na época, muitas crianças estavam desaparecendo sempre que estavam desacompanhadas. Logo, os moradores da região proibiram seus filhos de brincarem nas ruas, acreditando ser obra de Bárbara dos Prazeres.

Criada em 1809, a Guarda Real da Polícia passou a investigar os desaparecimentos. Muitos negros escravizados foram acusados pelos sequestros de crianças e foram mortos injustamente.

Os sequestros diminuíram na década de 1830, o que levou à crença popular acredita que Bárbara dos Prazeres havia morrido.

Constantina e As Bruxas Paranaenses:

A Caçada:

O “Bem Paraná” que é um jornal Paranaense obviamente, fez uma matéria aqui que estará no link no post, mas cabe muito bem aqui como abertura e entendimento da importância da personagem que iremos trazer, e por isso eu estou com ela na quase que na íntegra aqui.

Acusação:

Segundo documentos históricos do Arquivo Público do Paraná, a devassa geral resultou na denúncia de duas mulheres, mãe e filha. O levantamento foi realizado pela advogada Danielle Regina Wobeto de Araújo, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pesquisadora da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ela analisou, para a sua tese inédita de doutorado, os processos contra feitiçaria em Curitiba entre 1763 e 1777.

A cidade teve, nesse período, 560 processos, sendo 60 contra mulheres. Dois deles foram por feitiçaria, em pleno auge do Iluminismo. O crime era atribuição das justiças eclesiástica, a Igreja, e comum, a Câmara Municipal, diz Danielle. Ela destaca que o escrivão da Casa, Antonio Francisco Guimarães, foi um dos quatro denunciantes das rés, acusando-as de terem feito feitiços e pacto com o diabo. A mãe, Francisca Rodrigues da Cunha, tinha cerca de 60 anos, enquanto a filha, Luiza Rodrigues da Cunha, declarou ter 23 anos.

Os registros apontam que as mulheres eram indígenas, da nação carijó, e estavam descalças no dia do julgamento. O marido e pai das acusadas de feitiçaria, de acordo com o processo, era escravo do hospício. Outra denunciante, Romana Álvares Teixeira, falou que elas tinham matado seu marido com um feitiço e seduzido juízes para escapar do processo. Também teriam sacrificado bichos e aleijado uma pessoa, relata Danielle.

Uma curiosidade do processo é que foi chamado um feiticeiro do povoado de Ponta Grossa, que confirmou que o homem realmente morreu vítima de feitiço. No entanto, ele fugiu antes de se pronunciar no julgamento, conta a pesquisadora. Já a defesa argumentou que a testemunha queria se casar com Luiza, que o rejeitou. Ele então teria feito a acusação para se vingar. Outra justificativa apresentada para pedir a absolvição foi que as rés haviam recebido educação católica. Presas desde 6 de fevereiro de 1775, mãe e filha foram absolvidas pelo ouvidor Coutinho no dia 22 do mesmo mês, por falta de provas.

Exorcismo:

O outro processo da Câmara Municipal de Curitiba contra feitiçaria, no período pesquisado, foi instaurado no dia 7 de março de 1763. A negra forra Sipriana Rodrigues Seixas, casada e grávida, na faixa dos 40 anos, foi acusada por Manuel da Cunha de provocar doenças em sua esposa, quatro filhas e uma irmã. O denunciante afirmou que ela ‘tinha um cartório’ com mulheres de nome ‘Fuã’ (não é possível identificar quantas eram). Ou seja, que elas estavam organizadas, relata Danielle.

Ele disse que, devido aos feitiços de Sipriana e das Fuãs, suas familiares vomitavam baratas vivas, pedaços de ossos, cabelo e pernas de sapo, entre outras coisas, completa. O processo menciona que foi chamado o reverendo vigário, e que apenas com exorcismos as supostas vítimas melhoraram. Outra acusação é que as mulheres faziam bolos envenenados, com os quais mataram algumas pessoas.

Segundo a pesquisadora, uma das testemunhas afirmou que os arredores da Vila de São José dos Pinhais tinha muitas feiticeiras, subentendendo-se que as rés moravam na região. O interessante é que a Romana, que 12 anos depois acusaria Francisca e Luiza, foi uma das pessoas que defendeu Sipriana, alegando sua inocência, afirma.

A sentença saiu no dia 14 de junho de 1763, pelas mãos do juiz ordinário de Curitiba Manoel Gonçalves de Sam Payo. Elas foram condenadas à prisão pela prática de feitiçaria, sem um tempo estipulado. Sipriana, então, fez uma apelação à Ouvidoria de Paranaguá (Curitiba só se tornou sede da Comarca em 1812), mas não há informações sobre a continuidade do processo.

Há uma possível referência ao caso no termo de vereança da sessão de 10 de setembro de 1763. O juiz ordinário Sam Payo discorreu sobre mulheres que estavam presas na cadeia da vila por crime que lhe arguirão partes que dellas denunciarão e deveriam ser enviadas a Paranaguá, sede da Comarca.

Ele pediu dinheiro ao Conselho para a remessa das detentas, mas o tesoureiro da Câmara Municipal de Curitiba argumentou que não seria possível, devido às muitas despesas que se havião feito. Não foi localizada, nas demais atas do ano e nas de 1764, outra menção às mulheres presas que deveriam ser enviadas a Paranaguá.

Outra pesquisadora, Liliam Ferraresi Brighente, já havia realizado um levantamento no Arquivo Público do Paraná sobre processos contra a feitiçaria entre 1700 e 1750. Ela identificou um caso de 1735, em Paranaguá. Denunciada por Manoel Gonçalvez Carreir, a índia Maria do Gentio da Terra foi considerada culpada e degradada (expulsa) da vila.

A BRUXA Constantina:

Todo este contexto de semi inquisição no Paraná principalmente na região entre Curitiba e Paranaguá, mostra um movimento ocultista muito forte, e principalmente um movimento conservador mais forte ainda, algo que pudemos notar nas últimas eleições.

E com isso chegamos a segunda personagem de nosso programa.

Um fato conhecido é que em novembro de 1877 se deu início a chegada de imigrantes italianos Paraná. Cerca de 162 colonos chegaram no porto de Paranaguá, transportados no navio Colombo diretamente da região do Veneto, norte da Itália.

Entre seus passageiros, diretamente da cidade de Vastagna, estavam uma mãe e uma filha, que deixaram seus nomes verdadeiros para trás, por terem vindo fugidas para o Brasil, após descobrirem que a linhagem familiar delas faz parte de uma antiga ordem de bruxas na Itália: A Ordem Stregheria.

Ao desembarcar em terras paranaenses, rumaram para a região próxima a terra de nosso querido companheiro de programas o agora radialista Yuri Braule que é de Araucária, elas foram para a região de Santa Felicidade que é quase um anexo dentro de Curitiba e lugar com fortes raízesraizes italianas até hoje, se você for para Curitiba e perguntar sobre um restaurante italiano, 5% de certeza que você será encaminhado para lá, os outros 95% é de que o Curitibano vai te indicar o caminho errado só de pirraça…

Então em Santa Felicidade, ambas trabalhavam na lavoura, mas a jovem Constantina, ao contrário da mãe, ficou muito assustada com sua fuga àsas pressas da ItáliaItalia, com ameaças de apedrejamento e tudo mais, e no Brasil, não queria mais seguir a linhagem de bruxas, e sempre que podia recusava seus poderes, e não praticavam rituais junto a sua mãe.

Dona Lola sempre dizia para a filha: “O castigo de uma strega que nega o seu dom é ser moça de dia e se transformar em idosa à noite”.

Mesmo assim Constantina continuava a negar seus dons, mesmo tendo visões e falando com mortos, algo que claramente as outras meninas da vila não faziam, mas mesmo assim, quando a sua mãe a convidava para ir ao cemitério para aprender rituais, a garota sempre torcia o nariz.

Uma certa noite, dona Lola levou a filha a força ao cemitério para arrancar defuntos dos túmulos, sem que as mulheres soubessem, Giacomo, um jovem imigrante que apresentava afeição por Constantina, viu as duas andando sorrateiramente pela praça da cidade e resolveu segui-las, ele as acompanhou até o cemitério e, quando viu os mortos começando a se levantar das covas, deu um grito e desmaiou.

Com isso, Constantina ficou tão assustada, que ela saiu correndo e fugiu de casa. A menina andou tanto, que ela foi parar em uma floresta fechada, onde ela encontrou uma casinha abandonada, e lá se estabeleceu.

Próximo daquele lugar, ela socorreu uma idosa que havia quebrado o braço, utilizando de seus conhecimentos com com ervas e plantas medicinais provindas da bruxaria.

E como toda boa velhinhavelinha bem atendida em qualquer lugar, a senhora espalhou a notícianoticia de que havia uma mulher com conhecimento em medicina morando ali na região, e a partir disso, moradores da região começaram as frequentar a casa de Constantina. Porém, sempre quando alguém chegava na casa à noite, não via a presença da menina, mas sim de uma idosa que sempre afirmava que a garotinha tinha saído. Mas as pessoas, também notaram que quando procuravam Constantina de dia, a menina sempre estava lá, mas não havia nem rastro da idosa na casa.

Um certo dia, por volta das 18 horas, um morador da região, que é registrado apenas seu primeiro nome no relato, Giuseppe, ou então como era chamado, no abrasileirado Zé, foi buscar ajuda de Constantina para sua mãe doente. Então ele colocou a cabeça na janela e viu a garotinha virar uma velha, ele saiu correndo, assustado e contou o fato para todos.

Os moradores, apavorados, foram até a floresta para matar a bruxa, que correu da casa e se escondeu num declive. Sua moradia foi incendiada e Constantina passou a assombrar o local, se escondendo de dia e matando quem passar pela floresta durante a noite.

Links Relevantes:

https://saibahistoria.blogspot.com/2020/02/a-lenda-de-barbara-dos-prazeres.html

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/historia-barbara-vampira-carioca.phtml

https://www.bemparana.com.br/noticia/curitiba-ja-fez-caca-as-bruxas-durante-o-seculo-18#.X5sDs4hKjIU

Cartão postal do Sesc com história da “Dona Lola”:

https://www.sescpr.com.br/wp-content/uploads/2019/03/EntrelendasPR_2edi%C3%A7%C3%A3o_postais_web-2.pdf

https://www.bemparana.com.br/noticia/curitiba-ja-fez-caca-as-bruxas-durante-o-seculo-18#.X5GLLdBKjIU

https://aminoapps.com/c/terroramino_pt/page/blog/conheca-a-assustadora-historia-da-bruxa-de-curitiba/8BaE_oRWUmu2mXNrpaK3jZ2zD67W60BY7Da

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Bárbara Dos Prazeres

O Local

Hoje, região boêmia do Rio De Janeiro, o Arco do Teles, uma origem das mais nobres, e é o principal cenário da história de hoje.

Localizado na Praça XV de Novembro, no Centro do Rio de Janeiro, o Arco do Teles é considerado um grande marco arquitetônico, ele foi construído a mando do juíz português Antônio Telles Barreto de Menezes que, vendo o crescimento da cidade, vislumbrou uma oportunidade de grana fácil, e comprou diversos lotes de terras na região, construiu diversas casas, e o famoso arco, tudo para atrair mais pessoas e obter grandes lucros com o aluguel.

Em 1790, um incêndio se alastrou pela região e destruiu boa parte das construções, restando apenas parte delas. Em decorrência da tragédia, a região passou a ser desvalorizada e se tornou o lar de muitas prostitutas e usuários de drogas, e futuro lar da personagem de nosso história.

A Mulher

Maria Bárbara dos Prazeres, conta a lenda, que ela imigrou para o Brasil junto com seu marido em busca de oportunidades melhores de vida.

Uma segunda versão, diz que ela e o marido vieram ao Brasil, porque Bárbara assassinou envenenada sua irmã ainda em Portugal para poder ficar com o marido dela, e após o crime, fugiram juntos para o Brasil.

Não se sabe a data exata, mas pelas notícias de jornais e documentos oficiais da época se especula que a vinda do casal ocorreu entre 1760 e 1785.

Na época da imigração, Bárbara tinha apenas 18 anos.

Seus primeiros crimes:

Conhecida por ser uma jovem dotado de beleza extraordinária, atraia olhares e paixões por onde passava.

Então, mesmo sendo casada, Barbara provou do seu veneno, se apaixonando por um negro liberto, que mexeu com sua cabeça, e com quem teve um relacionamento as escuras do marido.

Tamanha foi sua paixão pelo, que para poder manter um relacionamento com ele, bárbara assassinou seu marido a punhaladas e foi viver fugitiva junto do amante.

Porém, o amor acabou muito cedo, quando bárbara percebeu que ele tinha uma série de outros relacionamentos por onde passavam, e que ela era quem sustentava a casa e não ele, então ela fez o que ela fazia de melhor, assassinou seu segundo amor.

A prostituição:

Como já dissemos, conhecida por ser belíssima, Barbara, que já era fugitiva de um primeiro assassinato, teve que fugir e se esconder ainda mais de um segundo crime, sem conseguir emprego fixo, acabou encontrando na prostituição a sua renda.

E com uma vida arrasada, o Arco do Teles foi o lugar ideal para este cenário de vida, dando abrigo a todos a margem da sociedade à época.

Durante os 20 anos seguintes, ela exerceu a profissão de prostituta no Rio de Janeiro, essencialmente na região citada, e foi de lá que a origem de seu nome surgiu: “Bárbara Dos Prazeres”, nome que muito bem poderia ter origem em sua profissão, porém, vem de uma imagem de Nossa Senhora dos Prazeres, que ficava bem debaixo do Arco do Teles e que ela adotou como sua protetora.

Barbara supostamente atendia clientes de classe alta, por isso, seu nome, e local de referência para atendimento são tão conhecidos, pois apenas esta história já iria lhe garantir um lugar na prateleira de contos urbanos.

Porém, tudo que aconteceu até agora, serviu apenas para desenhar os próximos passos de Bárbara, em uma das passagens mais importantes de sua vida, ela chegou a trabalhar como prostituta na província da Cisplatina (atual Uruguai), traçando o caminho de muitas prostitutas brasileiras que seguiram os soldados brasileiros que lutaram na Guerra da Cisplatina, ocorrida entre os anos de 1825 e 1828 pelo controle do território uruguaio.

As Doenças:

Varíola:

Durante sua estádia no país Bárbara contraiu varíola. Ela sobreviveu a doença e por pouco da morte, porém ficou parecida com o Adam de Dark, ou seja, a doença deformou seu rosto, mas mesmo desfigurada, ela ainda continuou com sua atividade de prostituição;

Lepra:

Não bastasse apenas o rosto desfigurado, pouco tempo depois, atendendo nas ruas, ela contraiu lepra, e durante o desenvolvimento da doença, um novo nome o qual também é conhecida.

Segundo alguns relatos colhidos pelo historiador Ribeiro que publicou um livro sobre lendas urbanas cariocas em 1958, “Suas orelhas incharam e os lábios grossos corroídos e deformados pela doença deixaram ver dentes pontiagudos e gengivas sangrentas que davam a sua fisionomia uma estranha ferocidade. Daí chamaram-na de Bárbara Onça”.

Com sua imagem completamente deformada, Barbara acabou perdendo toda a sua clientela, e acabou retornando para o Arco do Teles desta vez não como estrela da prostituição, mas como pedinte em completa situação de rua.

Os Rituais:

Completamente sem esperanças, Bárbara recorreu a todo tipo de ocultismo que podia conseguir a época.

Ela consultou ciganos que moravem no Rio De Janeiro, e negros no Morro do Nheco, o atual Morro do Pinto.

Ela recebeu instruções para inicialmente se banhar em sangue borbulhante de cães, gatos, cabritos e outros animais degolados por ela, a consumir carne de cobras, sapos e lagartixas.

Os feiticeiros ainda teriam a instruído a chicotear-se com feixes e ervas das sete sangrias só encontrável nos mangais. Mas como não obteve resultado Bárbara decidiu então adotar outro tratamento.

Em um nível mais hardcore do ocultismo, Bárbara seguiu o conselho de se banhar com sangue de recém-nascidos para assim curar, ou ao menos diminuírem os efeitos iniciais de sua lepra.

De noite ficava próxima à chamada “roda dos expostos” da Santa Casa de Misericórdia do RJ, onde as crianças rejeitadas iam para a orfandade.

Na calada da noite era ouvir um choro de bebê ou ruído da roda e Bárbara o mais ágil possível corria para a sua presa antes que alguma freira pudesse pegar a criança e levá-la para o interior do convento, ia em direção ao mangue e lá amordaçava o recém-nascido e o pendurava numa árvore com as mãos amarradas para trás e lhes cortava o pescoço e banhava em seu sangue.

Bárbara deixava o sangue de suas vítimas escorrer sobre as chagas purulentas que cobriam seu corpo crendo desta maneira conseguir livrar-se da lepra.

“Alimentada essa esperança, praticado mais esse crime entre preces a estranhasdas divindades e grunhidos de satisfação, de lá saia Bárbara dos Prazeres, satisfeita, alucinada, delirante a prosseguir com sua vida de louca criminosa que marcou uma época” (Ribeiro, 1958).

Coincidência ou não, na época, muitas crianças estavam desaparecendo sempre que estavam desacompanhadas. Logo, os moradores da região proibiram seus filhos de brincarem nas ruas, acreditando ser obra de Bárbara dos Prazeres.

Criada em 1809, a Guarda Real da Polícia passou a investigar os desaparecimentos. Muitos negros escravizados foram acusados pelos sequestros de crianças e foram mortos injustamente.

Os sequestros diminuíram na década de 1830, o que levou à crença popular acredita que Bárbara dos Prazeres havia morrido.

Constantina e As Bruxas Paranaenses:

A Caçada:

O “Bem Paraná” que é um jornal Paranaense obviamente, fez uma matéria aqui que estará no link no post, mas cabe muito bem aqui como abertura e entendimento da importância da personagem que iremos trazer, e por isso eu estou com ela na quase que na íntegra aqui.

Acusação:

Segundo documentos históricos do Arquivo Público do Paraná, a devassa geral resultou na denúncia de duas mulheres, mãe e filha. O levantamento foi realizado pela advogada Danielle Regina Wobeto de Araújo, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pesquisadora da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ela analisou, para a sua tese inédita de doutorado, os processos contra feitiçaria em Curitiba entre 1763 e 1777.

A cidade teve, nesse período, 560 processos, sendo 60 contra mulheres. Dois deles foram por feitiçaria, em pleno auge do Iluminismo. O crime era atribuição das justiças eclesiástica, a Igreja, e comum, a Câmara Municipal, diz Danielle. Ela destaca que o escrivão da Casa, Antonio Francisco Guimarães, foi um dos quatro denunciantes das rés, acusando-as de terem feito feitiços e pacto com o diabo. A mãe, Francisca Rodrigues da Cunha, tinha cerca de 60 anos, enquanto a filha, Luiza Rodrigues da Cunha, declarou ter 23 anos.

Os registros apontam que as mulheres eram indígenas, da nação carijó, e estavam descalças no dia do julgamento. O marido e pai das acusadas de feitiçaria, de acordo com o processo, era escravo do hospício. Outra denunciante, Romana Álvares Teixeira, falou que elas tinham matado seu marido com um feitiço e seduzido juízes para escapar do processo. Também teriam sacrificado bichos e aleijado uma pessoa, relata Danielle.

Uma curiosidade do processo é que foi chamado um feiticeiro do povoado de Ponta Grossa, que confirmou que o homem realmente morreu vítima de feitiço. No entanto, ele fugiu antes de se pronunciar no julgamento, conta a pesquisadora. Já a defesa argumentou que a testemunha queria se casar com Luiza, que o rejeitou. Ele então teria feito a acusação para se vingar. Outra justificativa apresentada para pedir a absolvição foi que as rés haviam recebido educação católica. Presas desde 6 de fevereiro de 1775, mãe e filha foram absolvidas pelo ouvidor Coutinho no dia 22 do mesmo mês, por falta de provas.

Exorcismo:

O outro processo da Câmara Municipal de Curitiba contra feitiçaria, no período pesquisado, foi instaurado no dia 7 de março de 1763. A negra forra Sipriana Rodrigues Seixas, casada e grávida, na faixa dos 40 anos, foi acusada por Manuel da Cunha de provocar doenças em sua esposa, quatro filhas e uma irmã. O denunciante afirmou que ela ‘tinha um cartório’ com mulheres de nome ‘Fuã’ (não é possível identificar quantas eram). Ou seja, que elas estavam organizadas, relata Danielle.

Ele disse que, devido aos feitiços de Sipriana e das Fuãs, suas familiares vomitavam baratas vivas, pedaços de ossos, cabelo e pernas de sapo, entre outras coisas, completa. O processo menciona que foi chamado o reverendo vigário, e que apenas com exorcismos as supostas vítimas melhoraram. Outra acusação é que as mulheres faziam bolos envenenados, com os quais mataram algumas pessoas.

Segundo a pesquisadora, uma das testemunhas afirmou que os arredores da Vila de São José dos Pinhais tinha muitas feiticeiras, subentendendo-se que as rés moravam na região. O interessante é que a Romana, que 12 anos depois acusaria Francisca e Luiza, foi uma das pessoas que defendeu Sipriana, alegando sua inocência, afirma.

A sentença saiu no dia 14 de junho de 1763, pelas mãos do juiz ordinário de Curitiba Manoel Gonçalves de Sam Payo. Elas foram condenadas à prisão pela prática de feitiçaria, sem um tempo estipulado. Sipriana, então, fez uma apelação à Ouvidoria de Paranaguá (Curitiba só se tornou sede da Comarca em 1812), mas não há informações sobre a continuidade do processo.

Há uma possível referência ao caso no termo de vereança da sessão de 10 de setembro de 1763. O juiz ordinário Sam Payo discorreu sobre mulheres que estavam presas na cadeia da vila por crime que lhe arguirão partes que dellas denunciarão e deveriam ser enviadas a Paranaguá, sede da Comarca.

Ele pediu dinheiro ao Conselho para a remessa das detentas, mas o tesoureiro da Câmara Municipal de Curitiba argumentou que não seria possível, devido às muitas despesas que se havião feito. Não foi localizada, nas demais atas do ano e nas de 1764, outra menção às mulheres presas que deveriam ser enviadas a Paranaguá.

Outra pesquisadora, Liliam Ferraresi Brighente, já havia realizado um levantamento no Arquivo Público do Paraná sobre processos contra a feitiçaria entre 1700 e 1750. Ela identificou um caso de 1735, em Paranaguá. Denunciada por Manoel Gonçalvez Carreir, a índia Maria do Gentio da Terra foi considerada culpada e degradada (expulsa) da vila.

A BRUXA Constantina:

Todo este contexto de semi inquisição no Paraná principalmente na região entre Curitiba e Paranaguá, mostra um movimento ocultista muito forte, e principalmente um movimento conservador mais forte ainda, algo que pudemos notar nas últimas eleições.

E com isso chegamos a segunda personagem de nosso programa.

Um fato conhecido é que em novembro de 1877 se deu início a chegada de imigrantes italianos Paraná. Cerca de 162 colonos chegaram no porto de Paranaguá, transportados no navio Colombo diretamente da região do Veneto, norte da Itália.

Entre seus passageiros, diretamente da cidade de Vastagna, estavam uma mãe e uma filha, que deixaram seus nomes verdadeiros para trás, por terem vindo fugidas para o Brasil, após descobrirem que a linhagem familiar delas faz parte de uma antiga ordem de bruxas na Itália: A Ordem Stregheria.

Ao desembarcar em terras paranaenses, rumaram para a região próxima a terra de nosso querido companheiro de programas o agora radialista Yuri Braule que é de Araucária, elas foram para a região de Santa Felicidade que é quase um anexo dentro de Curitiba e lugar com fortes raízesraizes italianas até hoje, se você for para Curitiba e perguntar sobre um restaurante italiano, 5% de certeza que você será encaminhado para lá, os outros 95% é de que o Curitibano vai te indicar o caminho errado só de pirraça…

Então em Santa Felicidade, ambas trabalhavam na lavoura, mas a jovem Constantina, ao contrário da mãe, ficou muito assustada com sua fuga àsas pressas da ItáliaItalia, com ameaças de apedrejamento e tudo mais, e no Brasil, não queria mais seguir a linhagem de bruxas, e sempre que podia recusava seus poderes, e não praticavam rituais junto a sua mãe.

Dona Lola sempre dizia para a filha: “O castigo de uma strega que nega o seu dom é ser moça de dia e se transformar em idosa à noite”.

Mesmo assim Constantina continuava a negar seus dons, mesmo tendo visões e falando com mortos, algo que claramente as outras meninas da vila não faziam, mas mesmo assim, quando a sua mãe a convidava para ir ao cemitério para aprender rituais, a garota sempre torcia o nariz.

Uma certa noite, dona Lola levou a filha a força ao cemitério para arrancar defuntos dos túmulos, sem que as mulheres soubessem, Giacomo, um jovem imigrante que apresentava afeição por Constantina, viu as duas andando sorrateiramente pela praça da cidade e resolveu segui-las, ele as acompanhou até o cemitério e, quando viu os mortos começando a se levantar das covas, deu um grito e desmaiou.

Com isso, Constantina ficou tão assustada, que ela saiu correndo e fugiu de casa. A menina andou tanto, que ela foi parar em uma floresta fechada, onde ela encontrou uma casinha abandonada, e lá se estabeleceu.

Próximo daquele lugar, ela socorreu uma idosa que havia quebrado o braço, utilizando de seus conhecimentos com com ervas e plantas medicinais provindas da bruxaria.

E como toda boa velhinhavelinha bem atendida em qualquer lugar, a senhora espalhou a notícianoticia de que havia uma mulher com conhecimento em medicina morando ali na região, e a partir disso, moradores da região começaram as frequentar a casa de Constantina. Porém, sempre quando alguém chegava na casa à noite, não via a presença da menina, mas sim de uma idosa que sempre afirmava que a garotinha tinha saído. Mas as pessoas, também notaram que quando procuravam Constantina de dia, a menina sempre estava lá, mas não havia nem rastro da idosa na casa.

Um certo dia, por volta das 18 horas, um morador da região, que é registrado apenas seu primeiro nome no relato, Giuseppe, ou então como era chamado, no abrasileirado Zé, foi buscar ajuda de Constantina para sua mãe doente. Então ele colocou a cabeça na janela e viu a garotinha virar uma velha, ele saiu correndo, assustado e contou o fato para todos.

Os moradores, apavorados, foram até a floresta para matar a bruxa, que correu da casa e se escondeu num declive. Sua moradia foi incendiada e Constantina passou a assombrar o local, se escondendo de dia e matando quem passar pela floresta durante a noite.

Links Relevantes:

https://saibahistoria.blogspot.com/2020/02/a-lenda-de-barbara-dos-prazeres.html

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/historia-barbara-vampira-carioca.phtml

https://www.bemparana.com.br/noticia/curitiba-ja-fez-caca-as-bruxas-durante-o-seculo-18#.X5sDs4hKjIU

Cartão postal do Sesc com história da “Dona Lola”:

https://www.sescpr.com.br/wp-content/uploads/2019/03/EntrelendasPR_2edi%C3%A7%C3%A3o_postais_web-2.pdf

https://www.bemparana.com.br/noticia/curitiba-ja-fez-caca-as-bruxas-durante-o-seculo-18#.X5GLLdBKjIU

https://aminoapps.com/c/terroramino_pt/page/blog/conheca-a-assustadora-historia-da-bruxa-de-curitiba/8BaE_oRWUmu2mXNrpaK3jZ2zD67W60BY7Da

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